Viver em Sociedade

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No final, todas nós, ricas ou pobres, queríamos o mesmo: ser livres.

Afinal, amor é amor... Não se esconda em arrependimento, apenas ame-se e você estará no caminho certo.

A raça humana tende a lembrar os abusos a que foi submetida em vez dos carinhos. O que resta dos beijos? As feridas, no entanto, deixam cicatrizes.

Está na hora dos pais ensinarem os jovens desde cedo que existe beleza e força na diversidade.

⁠Os oprimidos sempre acreditarão no pior sobre si mesmos.

Não existe "eles". Existem apenas facetas de "nós".

Cometemos um erro grave ao abraçar o Ideal da Extroversão de modo tão inconsequente. Algumas de nossas maiores ideias, obras de arte e invenções – desde a teoria da evolução até os girassóis de Van Gogh e os computadores pessoais – vieram de pessoas quietas e cerebrais que sabiam se comunicar com seu mundo interior e os tesouros que lá havia.

A complexidade do ato de escutar está em que, por meio da escuta, entro em outros processos de conhecimento. Torno-me outra pessoa.

É uma época muito difícil para ser uma pessoa, apenas uma pessoa real, de verdade, em vez de uma coleção de traços de personalidade escolhidos de uma interminável máquina automática de personagens. E se todos nós estamos atuando, não pode existir algo como uma alma gêmea, porque não temos almas genuínas.

Nenhum empreendimento humano pode ser totalmente bom... Tem sempre que ter um custo.

O verdadeiro amor triunfará no final - o que pode ou não ser uma mentira, mas se for mentira, então é a mais bela mentira que temos.

⁠Até que estejamos educando todas as crianças de uma forma fantástica, até que todas as cidades sejam limpas, não há falta de coisas para fazer.

⁠Temos que encontrar uma maneira de fazer com que os aspectos do capitalismo que servem às pessoas mais ricas também sirvam às pessoas mais pobres.

A guerra é o jogo dos velhos com a vida dos jovens.

Fazer algo sem esperar nada em troca e receber o que o dinheiro não pode comprar, isso realmente não tem preço, mas tem muito valor.

Nenhum caminho é mais errado para a felicidade do que a vida no grande mundo, às fartas e em festanças (high life), pois, quando tentamos transformar a nossa miserável existência numa sucessão de alegrias, gozos e prazeres, não conseguimos evitar a desilusão; muito menos o seu acompanhamento obrigatório, que são as mentiras recíprocas.

Assim como o nosso corpo está envolto em vestes, o nosso espírito está revestido de mentiras. Os nossos dizeres, as nossas ações, todo o nosso ser é mentiroso, e só por meio desse invólucro pode-se, por vezes, adivinhar a nossa verdadeira mentalidade, assim como pelas vestes se adivinha a figura do corpo.

Antes de mais nada, toda a sociedade exige necessariamente uma acomodação mútua e uma temperatura; por conseguinte, quanto mais numerosa, tanto mais enfadonha será. Cada um só pode ser ele mesmo, inteiramente, apenas pelo tempo em que estiver sozinho. Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre.
A coerção é a companheira inseparável de toda a sociedade, que ainda exige sacrifícios tão mais difíceis quanto mais significativa for a própria individualidade. Dessa forma, cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.

Ademais, quanto mais elevada for a posição de uma pessoa na escala hierárquica da natureza, tanto mais solitária será, essencial e inevitavelmente. Assim, é um benefício para ela se à solidão física corresponder a intelectual. Caso contrário, a vizinhança frequente de seres heterogêneos causa um efeito incômodo e até mesmo adverso sobre ela, ao roubar-lhe seu ‘eu’ sem nada lhe oferecer em troca. Além disso, enquanto a natureza estabeleceu entre os homens a mais ampla diversidade nos domínios moral e intelectual, a sociedade, não tomando conhecimento disso, iguala todos os seres ou, antes, coloca no lugar da diversidade as diferenças e degraus artificiais de classe e posição, com frequência diametralmente opostos à escala hierárquica da natureza.
Nesse arranjo, aqueles que a natureza situou em baixo encontram-se em ótima situação; os poucos, entretanto, que ela colocou em cima, saem em desvantagem. Como consequência, estes costumam esquivar-se da sociedade, na qual, ao tornar-se numerosa, a vulgaridade domina.

Arthur Schopenhauer
SCHOPENHAEUR, A., Aforismos sobre a Sabedoria da Vida

Ter o poder não é tão importante quanto o que você escolhe fazer com ele.

Não há nada mais perigoso do que alguém que quer tornar o mundo um lugar melhor.

A intolerância é inclinada a censurar, e a censura promove a ignorância dos argumentos dos outros e, portanto, a própria intolerância: um círculo rígido e cruel que é difícil de quebrar.

Melhor não governar o destino dos outros, pois já é difícil e incerto orientar o seu próprio.