Viver de Verdade
...a verdade é que você não me perdeu. Você nunca me teve, e espero que nunca venha a ter. Obrigada pelo sofrimento, pelas lágrimas. Além de tudo, guardo uma coisa boa disso tudo. Maturidade. Eu cresci, e agora sei muito bem que não se deve dar uma lágrima, á quem nunca mereceu ao menos um sorriso.
“Na verdade eu não te conheci...eu te reconheci em todos os meus sonhos de menina mimada e mulher resolvida...”
Uma Mulher de verdade
Enfrenta o mundo com coragem e determinação
Consegue resolver várias coisas de uma só vez
Sabe amar e ser amada
Defende aqueles que ama com raça e coragem
Uma mulher de verdade não espera meias verdades
Sabe ser meiga e delicada, porém não a provoque
Uma mulher de verdade
É feita de emoção, mas não brinca
Com a razão.
Sabe discernir o certo do errado
Uma mulher de verdade
Sabe ser mãe, irmã, esposa e amiga
Não importa as dificuldades
Cultiva o amor e mesmo que o momento
Lhe traga alguma dor, sabe ser perseverante
E acredita na palavra FELICIDADE.
Na verdade não importa para qual direção você está olhando.
Olhos do coração nunca apontam a direção.
Eles são os únicos feitos não para ver, mas para sentir.
Difícil ser de verdade. Com todo o peso da insegurança, das saudades constantes, do tédio gigante, da procura eterna pelo abraço perfeito.
Volta e meia revirando o passado e querendo voltar no tempo.
E perder dias fantasiando o futuro.
Falar o que (não) condiz.
Esconder o que sente. Se expor demais. Se arrepender, e pedir desculpa entre lágrimas.
Se ferrar volta e meia. Ferrar os outros de vez em quando.
Achar que vai morrer de tanta nostalgia.
Sofrer por não ser correspondida. Ficar chateada por não corresponder.
Difícil carregar todo esse peso de ser inteira.
E se contradizer entre o que a razão nos manda falar e o que o coração grita que sente.
Não tem sido fácil ser eu. Às vezes, até metade de mim me complica, me tira o sono, me revira o estômago.
Porque entre o quero e tenho, existe uma distância enorme, e o querer tem pedido tanto pra acontecer, que dói.
É que ser de verdade, não é ser transparente. Ser de verdade é acolher tudo que eu sou e seguir com orgulho de ser.
Porque eu tenho tantos defeitos, tantas manias feias, tanta coisa pra mudar. Mas o que me faz ser de verdade, é admitir que tudo isso faz parte do que eu sou. E que a perfeição e eu andamos bem longe uma da outra. E que apesar de pesar, eu gosto de ser assim. Então eu abraço tudo que sou e me trato com todo o amor que uma pessoa de verdade merece ser tratada.
Aquele que tenta parecer uma autoridade no campo da verdade e do conhecimento se põe em ridículo perante os deuses.
A escuridão é o refugio nulo aos que veem e não enxergam a verdade. Porém a intervenção do Pai será por vida e amor a humanidade.
A sabedoria popular nos ensina que há sempre um aprendizado a ser recolhido depois da dor. É verdade. As alegrias costumam ser preparadas no silêncio das duras esperas. Não é justo que o ser humano passe pelas experiências de calvários sem que delas nasçam experiências de ressurreições.
Por isso, depois do cativeiro, o aprendizado. Ao ser resgatado, o sequestrado reencontra-se com seu mundo particular de modo diferente. A experiência da distância nos ajuda a mensurar o valor; e o sequestrado, depois de livre, mergulha nesta verdade.
Antes da necessidade do pagamento do resgate, da vida livre, sem cativeiro, corria-se o risco da sensibilidade velada. A vida propicia a experiência do costume. O ser humano acostuma-se com o que tem, com o que ama, e somente a ruptura com o que se tem e com o que se ama abre-lhe os olhos para o real valor de tudo o que estava ao seu redor. As prisões podem nos fazer descobrir o valor da liberdade.
As restrições são prenhes de ensinamentos. Basta saber parturiar, fazer vir à luz o que nelas está escondido.
A ausência ainda é uma forma interessante de mensurar o que amamos e o que queremos bem. Passar pela experiência do cativeiro, local da negação absoluta de tudo o que para nós tem significado, conduz-nos ao cerne dos valores que nos constituem.
O resgate, o pagamento que nos dá o direito de voltar ao que é nosso, condensa um significado interessante. Ele é devolução. É como se fôssemos afastados de nossa propriedade, e de longe alguém nos mostrasse a beleza do nosso lugar, dizendo: “Já foi seu; mas não é mais. Se quiser voltar, terá que comprar de novo!” Compramos de novo o que sempre foi nosso. Estranho, mas esse é o significado do resgate.
Distantes do que antes era tão próximo, recobramos de um jeito novo. Redescobrimos os detalhes, as belezas silenciosas que, com o tempo, desaprendemos a perceber. A visão ao longe é reveladora. Vemos mais perto, mesmo estando tão longe. Olhamos e não conseguimos entender como não éramos capazes de reconhecer a beleza que sempre esteve ali, e que nem sempre fomos capazes de perceber.
No momento da ameaça de perder tudo isso, o que mais desejamos é a nova oportunidade de refazer a nossa vida, nosso desejo é voltar, reencontrar o que havíamos esquecido reintegrar o que antes perdido ignorado, abandonado. O que desejamos é a possibilidade de um retorno que nos possibilite ver as mesmas coisas de antes, mas de um jeito novo, aperfeiçoado pela ausência e pela e pela restrição.
Depois do resgate, o desejo de deitar a toalha branca sobre a mesa, colocar os talheres de ocasião sobre mesa farta. Fartura de sabores e pessoas que nos fazem ser o que somos!
Refeição é devolução! Da mesma forma como o alimento devolve ao corpo os nutrientes perdidos, a presença dos que amamos nos devolve a nós mesmos. Sentar à mesa é isso. Nós nos servimos de alimentos e de olhares. Comungamos uns aos outros, assim como o corpo se incorpora da vida que o alimento lhe devolve. A mesa é o lugar onde as fomes se manifestam e são curadas. Fome de pão, fome de amor!
Depois do cativeiro, a festa de retorno, assim como na parábola bíblica que conta a história do filho que retornou depois de longo tempo de exílio. Distante dos nossos significados, não há possibilidade de felicidade. Quem já foi sequestrado sabe disso. Por isso, depois do sequestro, a vida nunca mais poderá ser a mesma.
Acho que está faltando um pouco de verdade nesse mundo. Falta fé. Falta você acreditar que pode agradar o outro sendo quem é. Sem ter que fazer mágica, já que a mágica está em poder viver bem consigo mesmo. E só.
Se for verdade que todos viemos do centro de uma estrela, cada átomo em nós veio do centro de uma estrela, então somos todos a mesma coisa.
Mesmo uma máquina de refrigerante ou uma ponta de cigarro é feita de átomos que vieram das estrelas.
Todas foram reciclados milhares de vezes, como eu e você.
Portanto, o que há lá fora é simplesmente EU, não há o que temer, não há com o que se preocupar.
Então o que temer, pois tudo somos nós!
Nós fomos separados por termos nascido, recebido um nome e uma identidade.
Fomos separados da Unidade, e isso é o que a religião explora: as pessoas tem esse anseio por fazer parte da Unidade de novo, e isso é explorado, batizam-no de Deus, dizem que ele tem regras, e eu acho isso cruel. Acho que você pode fazer isso sem religiões.
A verdade é que a vida é uma grande piada, e se você não gargalhar com ela, você se torna isso que se tornou. Um critico, a tudo que te faz feliz.