Viver a Realidade
Não espere que seus sonhos se realizem, pois, a realidade é que nem todos vão vencer, nao desista... A vida nos surpreende.
Todo sonho é uma realidade alternativa
A prova de que a vida é uma breve ilusão
E que vale a pena inventar e reinventar-se diariamente!
"Viver a dois". - O que é isso? - A realidade é que, viver a dois é uma grande renúncia de tudo que somos e queremos, na esperança de ver o outro feliz e apenas nos alegramos com a felicidade de tempos em tempos.
Na realidade, não precisamos de motivos para amar...
Basta saber amar, amar em plenitude, considerando
que o amor é razão de nosso viver, seja amor por
nosso amor, seja amor a Deus, seja amor à Natureza...
Osculos e amplexos,
Marcial
AMAR É A RAZÃO DE NOSSO VIVER
Marcial Salaverry
Na realidade amar é a razão de nosso viver, mas apesar disso, não deixa de ser verdade que existem criaturas que pensam que amar é fonte de preocupações e problemas, e dizem que o amor apenas nos traz sofrimento e dor.
Na realidade, quem pensa assim, tem apenas medo de amar, medo de se envolver emocionalmente com alguém, por ter um inexplicável receio de se tornar responsável pela vida de alguém, pois para amar, é preciso envolver-se pois para amar, é preciso envolver-se emocionalmente, e na verdade, efetivamente pode ser uma responsabilidade
difícil de ser entendida e assumida por pessoas inseguras.
Assim, vamos tentar descobrir o porque desse receio, incompreensível para alguns, e endossado por outros, por ser uma idéia erronea sobre o amor, mesmo considerando que o amor sempre é analisado e dissecado conforme os sentimentos, mas na verdade é fato que jamais poderemos definir exatamente o que vem a ser o amor, entendendo-se porque muitos tem medo de se deixar por ele dominar.
Conforme o que acontece, alguns acham que o amor ajuda a construir, a estruturar a vida. Claro, isso quando o amor é correspondido, e acontece quando quem nós amamos nos ama também. Essa reciprocidade encontrada faz com que possamos falar que só nos trouxe benefícios para a vida. Contudo, quando não se encontra essa reciprocidade e o amor é sentido apenas unilateralmente, já se pode dizer que o amor consome, e até mesmo ajuda a corroer nossa existência, uma vez que quando o amor sentido não tem volta, a vida fica muito vazia, essa é que é a verdade...
Pode se dizer que o amor é uma utopia, pois tanto transforma nossa vida num sonho cor de rosa, como a joga num negro pesadelo, sempre dependendo das circunstâncias.
Seria interessante, se pudéssemos controlar nossos sentimentos, determinando ao coração que apenas se apaixonasse por quem nos tivesse amor também, mas na verdde isso seria bom, se fosse assim, mas não é assim que passam as coisas, e é fato incontestável que jamais poderemos escolher a quem amar, e é isso o que dá um sabor especial à vida. Um sabor agridoce, sempre acompanhando as certezas e incertezas do amor.
O amor pode ser eterno, mas apenas enquanto é terno, e seu prazo de validade depende de muitas circunstâncias. É paixão, quando surge avassalador, urgente, qual um tsunami emocional, e ao mesmo tempo pode ser terno e suave, vivido com doçura e ternura, e destarte, pode-se dizer que realmente é um sentimento complexo.
Com o amor, quando o temos conosco, sentimos a maior alegria do mundo, mas amanhã poderemos cair na vala profunda da tristeza e da melancolia, numa solidão total e completa, se por alguma razão qualquer o perdermos. Contudo, quando existe de parte a parte aquele bem querer gostoso, o amor ilumina nossa vida, sendo a luz que nos dá vida, e nos dá a verdadeira razão de viver.
Assim se explica porque muitos tem medo de amar. são aqueles que já sentiram essa incongruência toda, passando por essas fases diferentes, algo que nos leva do céu ao inferno em questão de segundos.
Mas, com amor ou sem amor, é importante termos UM LINDO DIA, sempre lembrando que existe um amor que jamais poderemos perder, que é o amor a Deus, que sempre estará ao nosso lado, nos momentos de alegria ou de dor...
A única Realidade que existe é o Presente, e só conheceremos a Verdade, estando vivendo no Real, “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos Libertará”.
Kairo Nunes 25/11/2021.
Escolhas
Ao despertar para a realidade de que o tempo passa sem piedade, surge a inquietude de não estar vivendo plenamente, de não ter feito algo de significativo. Então, nos vemos diante do imperativo de decidir, de fazer escolhas. Mas escolher não é tão simples como parece. O desafio se manifesta quando nos deparamos com a incerteza do que escolher, que direção tomar, por onde começar.
É comum que essa incerteza assombre muitos de nós. No entanto, a vida não espera indefinidamente. Enquanto hesitamos, o mundo continua girando, o tempo prossegue seu curso, e nós envelhecemos a cada instante. Nossa indecisão, aos olhos da vida, é interpretada como uma escolha pela inércia, pelo imobilismo.
As escolhas permeiam nossa existência, desde o momento em que despertamos até o momento em que voltamos a dormir. Escolhemos nossas roupas, nossa alimentação, nossos investimentos, nossas amizades, nossos parceiros. Cada momento é uma decisão, e nossa vida é o reflexo das escolhas que fazemos.
Há uma escolha fundamental que não podemos negligenciar: optar por viver. Faça-se a pergunta todos os dias: "Estou vivendo verdadeiramente?" Esta é uma reflexão essencial.
No cotidiano, observo uma multidão de "mortos-vivos" que vagueiam pelas ruas. Sim, mortos-vivos! São pessoas que existem, mas não vivem plenamente. Abandonaram seus sonhos, desistiram no meio do caminho, e agora não encontram felicidade nem creem nela. Vivem uma ilusão, tentando convencer a si mesmas de que fizeram o que era certo, mas a falsidade consigo mesmo é a pior das mentiras.
Optaram pela solidão, pelo desânimo, pela ilusão, pela mentira. Ignoram que estão afundando a cada dia, estão "vivas", porém não optaram por viver.
Um dia, acordei e vi que o tempo tinha passado, a ficha caiu e vi que não tinha feito nada de significante, estava morto. E em uma tarde de domingo, enquanto caminhava pelo parque, observando as árvores balançarem suavemente ao ritmo do vento, me deparei com um senhor de cabelos grisalhos, sentado num banco, com um olhar perdido no horizonte. Sua expressão era serena, porém carregava consigo uma certa melancolia.
Curioso, aproximei-me e puxei assunto. Ele se chamava Miguel. Com uma voz tranquila, começou a compartilhar sua história.
Miguel, há muitos anos, havia sonhado em ser músico. Seu coração pulsava ao ritmo das notas musicais, e seu maior desejo era encantar o mundo com sua arte. Ele aprendeu a tocar violão desde criança, e sua habilidade só crescia com o passar dos anos.
Contudo, conforme os anos se passavam, a vida o conduziu por outros caminhos. Ele se viu envolvido em responsabilidades familiares, e o sonho de seguir a carreira musical foi deixado de lado, guardado numa gaveta empoeirada de lembranças.
Ao longo dos anos, Miguel se dedicou a sua família e sua profissão, mas sempre havia um vazio em seu coração. Sentia-se como um pássaro enjaulado, privado de voar pelos céus da sua paixão pela música.
Um dia, porém, ao assistir um concerto ao ar livre, viu um jovem músico tocando violão com uma paixão avassaladora. A música fluía dele como um rio selvagem, inundando o ambiente com emoção e beleza.
Naquele momento, Miguel percebeu que ainda havia vida pulsando em suas veias, que seus sonhos não estavam mortos, apenas adormecidos. Foi como se uma chama dentro dele fosse reavivada, e uma voz sussurrasse em seu ouvido: "Ainda há tempo. Ainda é possível viver seus sonhos."
Decidiu então retomar sua paixão pela música, mesmo que fosse apenas como um hobby. Comprou um violão, matriculou-se em aulas de música, e aos poucos, redescobriu a alegria de criar melodias e harmonias.
Naquele dia no parque, ao compartilhar sua história comigo, Miguel tinha um brilho nos olhos que há muito tempo não via. Ele me disse que, embora tenha demorado a perceber, finalmente havia escolhido viver, escolhido seguir seus sonhos, mesmo que fosse tarde.
E ali, sentado no banco do parque, com o sol se pondo no horizonte, Miguel me ensinou uma valiosa lição: nunca é tarde demais para escolher viver plenamente, para perseguir nossos sonhos com coragem e determinação.
Optei por fazer história, por não passar pela vida sem deixar uma marca. Recordo as palavras de um homem: "Quando morrer, quero que minha lápide diga: ele morreu enquanto estava vivo." É paradoxal, mas muitos estão vivos apenas fisicamente, enquanto a vida real escapa entre os dedos.
Ao nascermos, deveríamos nos falar que estamos morrendo, apenas para nos lembrar da brevidade da vida, para nos impulsionar a viver intensamente, sabendo que cada momento é único e valioso.
Fazer a escolha certa não é fácil, mas quando a fazemos, sentimos a plenitude, a felicidade pela opção feita. Devemos manter o bom senso diante das inúmeras escolhas que surgem, não deixando escapar as oportunidades de sermos felizes, criando-as se necessário. A vida é o reflexo das nossas escolhas.
Hoje é um novo dia, repleto de oportunidades. Aproveite e escolha viver plenamente, escolha ser feliz.
Então me tornei aquilo que inevitavelmente me tornaria, dentro da realidade simulada da vida cotidiana eu me sobressaio com meus sabores, toques e afinidades para coisas inúteis, para o mundo, mas com profundo interesse, vou me encobrindo dessa massa intensa de conhecimento sobre tudo, sobre o ar, os pássaros e seu sorriso que insiste em me perturbar as manhãs, sobre esta arvore que balança ao tom do vento, sobre tudo que é paz, porque me encanta e me faz ser eu.
Uns vivem a realidade achando que é ilusão, outros vivem a ilusão achando que é realidade. Tem também os que já estão acordados. Cada um com o seu tempo, consciência e propósito.
Há momentos na vida que temos que decidir: Viver a realidade que está no coração ou viver de aparências para darmos satisfação a família, amigos e a sociedidade.
“Não se preocupe com a fantasia. Deixe a realidade te mostrar o quanto ela pode ser mais excitante.”
Viviane Andrade
É seguro afimar que inegavelmente o fato de existir não é o bastante, uma realidade que está cada vez mais evidente, pois a vida que não se vive verdadeiramente, não é assim tão relevante, os momentos são supérfluos, apenas uma parte de um tempo perdido, portanto, as boas histórias são criadas a partir dos instantes vivenciados com afinco, genuínos regalos para a memória, uma forma de lembrar de que viver é algo incrível e de que certas fases não voltam.