Viver
Vestida de vermelho e preto
Eu sou a morte sofrida e sangrenta
Eu sou a praga da morte rubra
Que leva reinos a calamidade
Eu sou um pouco de Edgar Allan Poe
Com uma pitada de Shakespeare
O amor e a loucura
O desejo e a tão temida destruição
A vida e a morte
O azar e a sorte
Sou a dama escarlate
Montada no cavalo da morte
Cavalgando pela escuridão
Procurando a quem devorar
Sou o brilhante luar
Que clareia e mostra a direção
Sou paz e segurança
Sou luz, pra quem me procura
E escuridão para os que me temem
Talvez eu seja o eclipse
Luz e escuridão
Medo e salvação
Verdade e ilusão
Eu sou miríades de sentimentos
Com estradas cheias de novas direções.
Eu sou a bondade e a maldade,
E a necessidade de viver
Eu sou mundos e fundos
Eu sou tudo e ao mesmo tempo nada
E não a ninguém igual a mim...
Aproveite cada momento, seja com os filhos, com os pais, cônjuge. Faça sempre o seu melhor, que ao lembrar ou ser lembrado haja mais sorrisos do que lágrimas.
O passado e o futuro
Não são coisas realistas
O ontem já foi, passou
É só retrospectiva
Viva o hoje, faça agora
Pois o amanhã demora
É mera expectativa
Passando um pequeno caracol observei como seu passar é desprovido de pressa, uma pressa que às vezes estraga, azeda.
Passando o pequeno caracol percebi que a vida assim sem pressa é mais bonita sentindo cada pequeno movimento que é dado rumo ao seu destino
Não tenha medo menino, pisa na grama, nada nos rios, brinca de pega, constrói barquinhos.
Aproveita tua inocência e faz de cada pequeno momento uma eternidade.
"Perguntei ao passarinho como ele aprendeu a voar e ele me respondeu; Quando me lancei do penhasco."
Cachoeira
Segue o rio em seu curso
Queda d'água, cachoeira
Fim da linha, acabou
Vida que é derradeira
E renovam-se as águas
Natureza não deságua
Nessa leva passageira.
Não é sobre quem existe por mais tempo, e sim sobre quem vive mais, pois, no final todos deixam de ser.
Perguntaram-me porque nunca mais viram eu escrever um texto novo.
Eu respondi brandamente:
Estou vivendo o que escreverei.
Não é sobre o Ter, sobre a posse, o poder.
É sobre o Ser, o revelar quem a gente é.
O que existe aqui ninguém levará para o que é eterno.
Quem somos, é o que permanecerá nas memórias, nas historias, nos momentos que vivenciamos com quem amamos.
Saiba dar valor ao que realmente valioso é.
Cada dia me surpreendo como os homens vem tratando uma mulher. Orgulho , prepotência , arrogância , sempre querendo mostrar que o superior é ele , e dane-se quem quiser. Chega um momento que tudo deixa de fazer sentido , e nada é tão bom , quanto viver bem consigo . Aproveite a sua companhia , e você entenderá o quão bom está sendo viver sozinha.
Enxergando por outros olhos
Há quem diga que viver
Está no lema "aproveitar"
Mergulhando no oceano,
De infinitas possibilidades
Que o mundo pode lhe dar.
Uns escolhem o "carpe diem"
Mas com uma tamanha intensidade!
Onde se houver um amanhã,
Destes, o que sobraram de verdade?
E se antes era uns
De uns, se multiplicaram,
Parece que o amor a vida
Dentro de poucos, restaram!
Se já não tendo amor
Fazendo do coração um frio,
Nasceu aí o orgulho
Que se estendeu neste espaço vazio.
Ah! fraqueza tão relutada!
Em não, jamais! Aparecer!
Que força o homem a se apegar
No lado físico de ser.
Feito couraça de ferro
A carne é de fato torturada,
Servindo de amortecimento
Para o que a alma não está preparada!
Estado vegetativo
Torna-se o corpo então,
Dependente de olhares alheios
Que a ele provoca uma reação!
Talvez zumbis nos tornamos
Mas não pela a feição,
E sim pela frieza do espírito
Que parece vagar sem direção!
Razão é dita fundamental!
Nestes dias recentes,
Será ela o vírus perigoso
Que nos tornam cada vez mais dormentes?
Porém, um dia a coisa
Começará a se descontrolar,
O corpo recorrerá a razão
Que a este falhará em salvar!
É aí que vem o momento
De refletir e entender,
O nosso interior precisa estar "em forma"
Para não padecer!
Ainda assim terá aqueles
Que para um entendimento, falta paciência,
E talvez indagam uma angústia interior
Calma! É só a alma declarando sua falência!
Um apelo ao despertar
Sabe, olhando ao meu redor
Com os olhos á observar,
Comecei desde então
A vida humana contemplar.
E na perspectiva
De um mero observador,
Tentei ao máximo entender
Por trás das pessoas, o seu valor.
Neste mundo tão moderno
Com um universo de invenções,
Eis que com ele foram se modernizando
Até mesmo os corações.
Estes, antes animado
Batia com todo o vigor,
Não bombeava só o sangue
Mas fazia pulsar o amor.
As mãos simples e serenas
Tinha uma grande importância,
Transmitir a força do afeto
Sem nenhuma relutância.
Bocas vivas e alegres
Sorrisos e risos, lançavam no ar,
Para exaltar a ironia?
Não, para os tristes olhos confortar.
E o corpo, independente
Orgânico e bem planejado,
Para ser máquina de extermínio?
Antes, para a "vida", este fora criado.
Vida bela, de inestimável valor
Conservada era por eles então,
Eis que trocada foi
Pela demência da perdição.
Perdição, que mata o íntimo
Do espírito e da razão,
Onde nestes faz germinar
Uma nefasta pretensão.
Corroer, surrupiar
A racional mente sã,
Encarcerando-a na tristeza
Que perdurar, irá pela manhã.
Como um vírus perigoso
Se aloja bem no ego,
E o indivíduo? É marionete!
Controlado, e espiritualmente cego.
O resto já sabemos
Infelizes exemplos estão a nos rodear,
Acontecimentos assombrosos
Fruto de uma alma que ao vírus, se deixou infectar.
Realmente o que desejo
Não é fácil conseguir,
Mas vou na utopia
De acreditar que o ser humano, está a se evoluir.
Porém, que DNA é esse
Desta curiosa evolução,
Apegada em vaidade
E inclinada à corrupção?
Triste sim, é ver
Almas nascer na inocência,
Mal sabem o que os espera
Deus proteja nestes, a consciência.
E em um ciclo vicioso
De muitos erros, e negligência,
Vemos a ascensão de uma geração
Já em sua decadência.
Decadência da moral
Do respeito, e do amor,
Onde se aos velhos, estes era doutrinado
Hoje não há mais tanto valor.
Valor mesmo é o "moderno"
O novo jeito de ser,
Vangloriar a aparência
Deixando a alma padecer.
Isolados em um casulo
Desses de borboletas, a originar?
Que pena, mas nesta metamorfose
Não há beleza a se contemplar!
Assim, que ainda dê tempo
Humanos! Busquem a se conhecer,
E resgate no seu espírito
O verdadeiro sentido de "viver"!
Viva a Vida e deleite o maior presente de todos que é "Viver" ao lado de pessoas que apreciam sua Companhia...
Não importa a narrativa, o contexto ou o desfecho, no livro da vida o que realmente faz a diferença é saber aproveitar o melhor de cada momento.
O viver.
Viver é um período temporal apresentado às criaturas. Viver é ter prazer continuou; viver sinônimo de uma vida plena. Viver é vivenciar as mais nobres sensações e virtudes.
Viver é sentir a simplicidade, é apreciar o que nos foi dado de graça, que está ao nosso dispor para nos propiciar momentos de prazer, alegria a todo tempo e a qualquer momento.