Viver
Qual o sentido da vida sem o prazer? Até quem faz o mal o sente, mas aí vai da escolha de cada um. O princípio dele é deixar-se viver
Minha vida é assim e ela é só minha
Não venha me dizer como viver
Se te incomoda, eu só fico na minha
Cheguei a conclusão de que para viver e ser feliz temos que abrir mão de muitas coisas. Mas duas tem que permanecer: a fé e a vontade de viver
O propósito da vida é amar. Nascemos fruto de uma paixão. Vivemos no mundo de histórias de amor, de romances proibidos e corações partidos.
Hora que foi
Dia que veio
Semana passada
Mês que vêm
Ano novo
Numa
Única vida
Vários momentos
Brindemos!
Uma
Garrafa de tempo
Um brinde
A cada momento
O tempo
É como o vento
Passando
Pela vida
Vento forte
Soprando
Do sul
Ao norte
Um dia
Chegamos pra vida
No outro
Partimos pra morte
Não rejeito
os verdadeiros
momentos de alegrias
presentes em boas
e inesquecíveis
ilusões.
Dispenso os
momentos
angustiantes,
encontrados na
realidade enganosa
que finge
não ser ilusão.
Escolhi não ser nada.
Assim posso ser tudo o que quiser...
Quando quiser...
Onde quiser...
Até quando quiser!
Quando enjoar, posso escolher
ser outra coisa qualquer
dentro de tudo que posso ser
por ter escolhido nada ser.
Posso até mesmo
Deixar de ser nada,
Deixando de poder ser tudo
O verbo "ser" não me define.
Eu estive,
Eu estou,
Eu estarei.
E,
Se tudo me é possível...
Se um dia eu tiver que fazer,
Largo do tudo,
Deixo de estar,
E passo a ser.
Pode acreditar!
Alguns dizem que é loucura...
Dizem que preciso ser algo.
Pode ser que sim...
Pode ser que não...
Talvez...
Quem sabe?
Não sei!
Mesmo quando eu tenho plena certeza de algo, ainda assim, me encontro cercado de dúvidas.
Acredito que eu esteja certo.
Mas sempre há a possibilidade de que eu esteja errado.
Frustrações são como lentes.
Através delas podemos ver nitidamente,
aquilo o que as belezas e os encantos das cores estavam camuflando.
Viver
Vejo e inspiro
Ideias intensas
Desse volume viver
Expresso resoluções
De um existir extraordinário
Você é a razão do meu viver, e sem você ao meu lado eu só sei sofrer...
De uma coisa eu tenho certeza, você é e sempre será a minha fortaleza ...
Então vem, vem com tudo, vamos ser felizes e conquistar o mundo...
Vou indo, mesmo sem querendo, viajando ao desconhecido, a cada instante me surpreendendo, até onde possa ter vivido.
Nos arranques bate ao peito, em constante contrações, vibra os corpos, supre as almas, batidas de bilhares corações.
Passei toda minha vida lendo livros e acabei esquecendo do mais importante. Descobri que não se trata de todas as histórias lidas que foram vividas e sim das histórias que vive e aprendi, muito mais que ler um livro temos que viver e aprender, então somente entender que ao ler, vivemos e aprendemos.
A vida é um pleonasmo.
Esse é o meu mal: não viver, só sobreviver. Esse é o mal desse século, temos tempo para tudo, menos para VIVER
Hoje acordei e durante quase duas horas, fiquei olhando para o teto branco do meu quarto, e não era um olhar de admiração, não era. Era um olhar para o nada ou para tudo. Faltava-me força para levantar. As dores eram horríveis. Não sentia firmeza nas pernas, meu coração batia descompassado e num ritmo tal qual a bateria da Mocidade Independente. Meus olhos ardiam. Calafrios sequenciais. Sentia minha boca seca e meu corpo queimando em brasas. Resolvi consultar um médico, e lá fui eu sentar em frente ao computador, porque, afinal de contas, quem tem Google, não precisa de um médico real, ou precisa? Então, sentada com meu “médico”, disparei as pesquisas na página de busca, coloquei todos os sintomas, e ele, o Google, ou meu doutor, em segundos me deu inúmeras possibilidades: Chikungunya, dengue, zika, malária, pneumonia e tantas outras. Acreditei ser meu fim. Voltei para a cama e achei que chamar um padre para a extrema-unção seria o melhor a fazer, não custa nada estar preparada, mas, não o fiz. Por alguns instantes parei para pensar na vida, na minha vida, vida essa que não me deixa viver. Que me faz refém da rotina que eu mesma criei. Rotina essa que me consome dia após dia; falta de tempo ou de uma organização que não me deixe tempo hábil para fazer coisas prazerosas das quais preciso tanto: dançar, ir ao parque, cinema, teatro, rever amigos. Coisas que, por conta da correria, acabo deixando para depois, só que esse depois nunca se torna agora. Após essa breve análise, descobri que não tinha doença nenhuma para aquela imensa fadiga, desânimo, dores da alma. Realmente não era nenhuma patologia. Eu não estava doente: o que eu tinha era vida. Ou não tinha! Esse é o meu mal: não viver, só sobreviver. Esse é o mal desse século, temos tempo para tudo, menos para VIVER