Vivendo em Sociedade
Olá garota, tudo bem? Vamos fingir que sua vida é perfeita e que você vive em uma casa de bonecas. Lembra da mamãe? Que se matou? E o papai entrou em depressão. Da irmã que se corta? E da irmã má? Que te mata aos poucos com suas palavras. Lembra da amiga? Que te traiu? essa sim te odeia. E do garoto? Que te machucou? E que te fez sofrer sem nada em troca. Lembra da festa? Que ninguém foi? Ainda bem que você tem os amigos imaginários. Não se preocupe menina, um dia você se liberta-rá, só não sei se será de um jeito bom...
A amendoeira
Símbolo de resistência
Não se conforma em viver nas calçadas
Não foi feita para viver na cidade
Por mais que a tentem cobrir
Ela não ira parar de crescer
E crescendo destruindo seu concreto
Ela não concorda com essa condição
Ela não se encaixa no ambiente que vocês criaram
Por isso ela causa incômodo
Vão tentar removê-la
Mas não conseguirão com facilidade
E depois de todo o esforço de cortarem seu tronco
As raízes da amendoeira permanecerão
Servindo de exemplo
Mostrando que ali viveu alguém com coragem!
E se mesmo num ato desesperado
Arrancarem o que restou do seu caule e tamparem o buraco
A amendoeira continuará naquele vazio
Na memória de cada pessoa que a viu antes!
Todo o esforço de a removerem
No final resultará em maior atenção para ela
E mesmo em sua inexistência ela continuará resistindo
Representatividade para mim é disputar sentido, criar referência, narrativa. O mundo em que vivemos é muito plural e cada vez mais a gente vai ter que lidar (ainda bem) com essa questão. Não vai dar para impor padrões goela abaixo sem alarde, sem luta!
Os porcos não tomam ciência da realidade do chiqueiro que vivem porquê só conseguem olhar para o cocho, esperando as sobras que lhes dão, achando que é o suficiente, acreditando ser merecedores dos restos e ainda se banhando felizes na própria merda.
Como posso viver
Sem saber conviver?
Porque imporam limites em mim
Sendo que sei que posso muito mais?!
A vida é injusta
E isso me assusta
Enfim
Não vou desistir!
Mesmo estando no meu estopim
Modo de vida sem sentido e fraco.
Vivemos hoje em um mundo de falsas verdades e verdades ocultas. Vivemos de sorrisos falsos e maliciosos, de fotos e vidas montadas para uma rede social que se tornou a referência. Vivemos de lampejos de felicidade e plena de felicidades irreais, onde o descartável se tornou referência e o certo passou a ser o duvidoso. Verdades impostas de acordo com vários interesses e objetivos e que devem ser seguidas e assumidas por todos.
Sentimentos verdadeiros banalizados e muitas vezes ignorados em prol de sensações rápidas e fugazes que se tornaram o principal motivo de muitas vidas. O simples hoje é ignorado, a pureza de sentimentos e a sensibilidade são ultrapassadas. O ridículo se tornou a bola da vez, quanto mais feio e banal é o modelo a ser seguido.
Modo de vida sem sentido e fraco de conteúdo e responsabilidade, a empatia ficou de lado, o ego inflado e o orgulho se fazem presente a cada dia mais numa sociedade doente e carente de bons exemplos. A via de regra hoje em dia é ser antenado, ligado, curtido, likes e aplausos para tantas idiotices e coisas sem sentido.
Somos e estamos sendo a cada dia mais carentes de valores de vida reais, de gente forte e batalhadora, de pessoas com objetivos claros, corretos e principalmente verdadeiros. Perdemos em algum ponto nossa identidade de consciência do que é certo, correto e honesto. Questionável isto que falei?
Com certeza que sim. Cada um com sua maneira de ver e viver sua verdade e seus valores, mas venhamos e convenhamos, sempre existiu uma base de entendimento do que era certo e errado, do que era normal ou não. Não estou julgando o que é normal ou não para alguém, cada um faz sua avaliação, mas que perdemos importantes referências isto ninguém pode falar que não.
Nossa sociedade se banalizou, erotizou a ponto de perdermos a identidade de quem somos, de costumes cada vez mais profanos e voltados não ao engrandecimento, mas sim a pobreza de espíritos, pobreza de atitudes e ações que em nada ajudam, mas que caminha mais para um abismo moral e de difícil definição. Liberdade demais, regras de menos, valores perdidos ou substituídos por coisas sem valor. Falta de amor, valorização de corpos e não de um ser de Deus feito em carne, espirito e alma para a construção de uma vida eterna após este mundo.
A fome delespor livros poderia ensiná-los uma vida melhor, sem fome, mas sem comida eles nunca viveriam o suficiente ou teriam forças para encontrá-la.
No palco imaginário do teatro pós-moderno vivemos uma vida que se liquefaz nas constantes explosões dos pixels e slogans – deixo registrado meu exemplo.
Cada um trás dentro de si o tamanho exato do lugar onde vive e todo o bem que acredita que ele e seus pares, por amor e justiça, merecem.
Um ser que nada pensa ou contribui, apenas vive no meio de outros, é apenas um ser abjeto aos demais.
As pessoas se habituaram tanto a viver em um mundo de aparências, que reclamar hoje em dia por falta de caráter se tornou obsoleto.
A crença de que o mundo nos deve algo é o motivo pelo qual tantos de nós vivemos em um estado constante de insatisfação e inveja.
Os discursos e a manipulação da mente humana que criam as realidades que os viventes vivem. Nesse sentido até a neurociência tem explicações para o adoecimento grave emocional da sociedade dividida. Vamos salvá-la! AHO
Para ter Liberdade, é preciso viver sem regras
Para viver sem regras, é necessária a humanidade.
Para que haja humanidade, é necessário o conhecimento.
Para que haja conhecimento, é necessário o aprendizado.
Para que haja aprendizado, é necessária a mudança de comportamento.
Para que haja a mudança de comportamento, é necessária a aceitação da verdade que o conhecimento traz.
Logo, para ter Liberdade, é necessária a aceitação do conhecimento criado nos moldes da Ciência.
Continuei tentando fugir. E quase o fiz. Mas parece que a realidade o obriga a viver adequadamente...
Lamentável é o tempo no qual vivemos atualmente, onde vale mais ter um motivo de se gabar por ter a posse de um recurso de última geração do que sustentar uma boa relação.
Triste século, onde os produtos são mais valorizados do que as pessoas; as ambições tem mais valor do que as relações.
Decepcionante é saber que se tratando disso, o consumo é mais alto do que o consolo, que o ter é melhor do que o ser, que a compulsão é mais extasiante do que a emoção e o possuir é melhor do que o sentir, e assim, cada vez mais nos distanciamos de nossas verdades para satisfazer nossas falsas vontades, escondendo tudo aquilo que nos tornam humanos somente para sermos usados, já que o que consumimos também nos consomem.
E você? O que te consome?