Vivemos
Vivemos em uma sociedade em que se uma mulher não precisa de carinho para florescer, e é independente e segura do seu corpo, é considerada fria, arrogante, entre outros adjetivos maldosos. E, se uma mulher precisa de alguém para ajudá-la a ver como tem muito para oferecer, é considerada uma mulher fraca.
Não existe compaixão antes de existir amor-próprio. Eu aprendi isso com o budismo. Vivemos em uma sociedade com pouca compaixão porque no fundo as pessoas estão a cada dia se odiando mais. É baixa autoestima, é auto desvalorização porque esqueceram que são seres divinos, passam suas vidas competindo, buscando coisas, status, posses, aplausos, títulos e aparências e sequer enxergam o que importa: suas almas, seus corações.
Como resultado vivemos uma era de superficialidades, depressão, suicídio, infelicidade. Onde não existe autoamor, nunca existirá compaixão.
Ghosting, o termo da moda.
Vivemos numa era onde a superficialidade impera, onde fazer promessas sem nenhum fundo de verdade virou um ato corriqueiro.
Esse termo em inglês é empregado nos relacionamentos modernos, onde o sumir, sem dar explicações ou optar por ignorar explicar a outro alguém os motivos do término, tornou-se mais simples e frio, com os famosos app de paquera, nos tornamos pessoas descartáveis, não deu certo, é só deslizar o dedo e encontrar outro.
Em minha opinião, é um ato covarde afinal todos somos responsáveis pela forma que entramos na vida de alguém, mas principalmente pela forma como saímos, ao menos tenha a dignidade de ser honesto e fornecer ao outro um desfecho.
Que pena... Vivemos em um mundo cercado de ingratidão, com pessoas que não dão o devido valor ao nosso esforço. Infelizmente essas pessoas se esquecem que um dia vem após o outro e quando não valorizamos alguém a vida nos ensina, pois ela é o melhor remédio. Mesmo passando por situações difíceis e ingratidão devemos ter em mente que o amanhã será melhor que hoje e que o nosso criador sempre nos valoriza, ele sim sabe nos recompensar.
Quando temos fé, vivemos com a certeza de que não há problemas que não possam ser superados e vidas que não possam ser transformadas!
Vivemos em um Mundo, Aonde muitos reclamam de ter um trabalho, e outros lutam com todas suas forças para preserva-lo.
Vivemos carregando certos fardos que não nos competem mais. Precisamos entender que o que nos serve, nos alimenta.
A maioria dos problemas e reclamações que vivemos estão ligadas às nossas expectativas. Esperamos demais de tudo, mas cada um tem preguiça de promover a auto-evolução. Assim a balança nunca equilibra!
O amor que vivemos no passado, inacabado, não testado, perdido, pode parecer fácil e infantil pra quem decide casar e sossegar. Mas, na verdade, é o mais puro e intenso que há.
A SÍNDROME DA PRINCESA OU MEDO DA INDEPENDÊNCIA
Vivemos em uma sociedade moderna em que a mulher vem conquistando seu papel e importância no mercado de trabalho, o mesmo deve ocorrer nas relações afetivas. Nas quais homem e mulher devem cooperar e conquistar o sucesso da relação afetiva de forma conjunta e igualitária. No entanto, o que se vê, em muitos casos, é que as mulheres ainda estão presas a velhos paradigmas e ideologias cultuadas durante o romantismo como a sua valorização em virtude da aparência e imagem corporal. Essas distorções ainda persistem em nossa atual realidade e tendem a causar em uma parcela das mulheres uma dependência de espera e de iniciativa comportamental de seus parceiros.
As mulheres, ao se tornarem dependentes desse ideal de conquista e espera, como uma princesa que espera pelo príncipe encantando montado em um cavalo branco, fragilizam-se em sua auto-estima, amor próprio e autossuficiência; e, consequentemente, passam a ignorar a importância de conquistar a reciprocidade e a atenção de seus parceiros ou, simplesmente, pensam que o papel da conquista deve partir e ser, exclusivamente, papel masculino. Com isso, não buscam se capacitar para conquistarem seus objetivos pessoais, profissionais e no relacionamento.
Disso decorrem frustrações quando o relacionamento vai esfriando com o tempo ao surgirem outras prioridades, dificuldades e desafios a serem enfrentados conjuntamente ou, pior ainda, de forma solitária após separações conjugais.
A falta de preocupação e capacitação para se conquistar o que se almeja na vida profissional e conjugal por meio do sólido enfrentamento das dificuldades com parceria, companheirismo, igualdade e doações recíprocas para o crescimento pessoal e profissional de ambos acaba por dar origem a frustrações, a cobranças e a reclamações.
A falta de igualdade, responsabilidade e compromisso na manutenção do vínculo que une o casal causa um desequilíbrio e acúmulo de espera de atitudes em relação ao comportamento do outro.
Se não aprenderam a conquistar o que desejam e esperam da relação o caminho acaba sendo fomentar a carência de atenção e de carinho desencadeados em um processo de vitimização, de lamentações e de frustrações como consequência praticamente inevitável desse processo de dependência, caso não houver uma mudança de mentalidade, de postura e de uma adoção de responsabilidades perante a manutenção dos vínculos que unem o casal.