Vivemos
Vivemos em uma plácida ilha de ignorância em meio a mares negros de infinitude, e não fomos feitos para ir longe.
A felicidade está onde menos se espera. É a razão pela qual vivemos. É o pôr do sol por qual esperamos.
Quem honra aqueles que amamos pela vida que vivemos?
Quem envia monstros para nos matar?
E ao mesmo tempo, canções que nunca vão morrer?
Quem nos ensina o que é real e como rir das mentiras?
Quem decide quem vai viver ou morrer defendendo?
Quem nos acorrenta? E quem tem a chave para a nossa liberdade?
É você!
Você tem todas as armas que precisa.
Agora, lute!
Vivemos somente por um instante para depois cairmos no completo esquecimento e no vazio infinito do tempo.
Por ti, por tudo o que me ensinaste, por tudo o que já vivemos - ainda que em sonhos - por tudo o que aprendi a ser contigo, por ti, eu apanho as estrelas que for preciso.
Com o tempo, a poeira das nossas experiências, do nosso conhecimento, da vida que vivemos, do passado, vai se acumulando. Essa poeira se torna o ego. O ego é apenas uma crosta sem vida em volta de você, ela tem de ser quebrada e abandonada a todo momento, para que essa crosta não se torne uma prisão.
Creio que, em qualquer época, eu teria amado a liberdade; mas, na época que em vivemos, sinto-me propenso a idolatrá-la.
O que vivemos foi só um acaso e nada mais, só uma vírgula numa história que nem começou. Claro que, para mim, foi tudo muito mais que isso. Mas, infelizmente, o destino foi duro e não quis assim.
Vivemos em um país que a liberdade de expressão é livre, mas não é aceita, então, onde está a liberdade?
Este é o mundo em que vivemos. Pessoas se dando bem em cima dos erros alheios para manipularem e usarem uns aos outros.
Vivemos, de fato, em um mundo carente de solidão, silêncio e privacidade, e, portanto, carente de meditação e amizade verdadeira.
"Nós que vivemos nos campos de concentração podemos lembrar de homens que andavam pelos alojamentos confortando a outros, dando o seu último pedaço de pão. Eles devem ter sido poucos em número, mas ofereceram prova suficiente que tudo pode ser tirado do homem, menos uma coisa: a última das liberdades humanas - escolher sua atitude em qualquer circunstância, escolher o próprio caminho."
Aquilo que vivemos no sonho, e que nele vivemos repetidas vezes, termina por pertencer à economia global de nossa alma, tanto quanto algo "realmente" vivido
Vivemos, agimos e reagimos uns com os outros, mas sempre e em quaisquer circunstâncias existimos a sós. (...) Abraçados, os amantes buscam desesperadamente fundir seus êxtases isolados numa única auto-transcendência; debalde. Cada espírito, em sua prisão corpórea, está condenado a viver e gozar em solidão.