Vivemos
Da série quase sessenta
Escaneando fotos antigas...
Percebo que à medida que vivemos também morremos aos poucos a cada dia. Primeiro morre em nós a infância, depois a juventude. Na idade adulta as preocupações diárias nos envolvem. Falta tempo. Ou não nos damos o tempo que precisamos, para viver plenamente. O tempo vai passando, se desfazendo dia após dia e não percebemos o que deixamos de fazer, ou de dizer.
E nosso livro da vida vai sendo apenas folheado.E não lido...
O problema é que pensamos muito e fazemos pouco, vivemos pouco, criamos milhares de possibilidades mas não vivemos as novidades, não desfrutamos do momento, sempre estamos fardadas a pensar no e se, fardadas a pensar no amanhã e esquecemos de por em prática nossos pensamentos do ontem, não movimentamos ideias e assim vivemos uma ilusão, uma vida baseada em viver uma escravidão, um ciclo vicioso e tedioso da sua mente, uma armadilha da mesma.
[Verse]
Sinto falta do que não vivemos
Te desejando em pensamentos
Cada dia em meus braços te tive
Amo em silêncio tu não sentes
[Verse 2]
Todo sonho que criei sozinho
Nosso futuro em segredo guardado
Teu olhar longe do meu caminho
Num amor ardente enjaulado
[Chorus]
Amo sem que você perceba
Um amor que grita no silêncio
Te beijo nos cantos da mente
Mas só eu sinto esse incêndio
[Verse 3]
Nossa história não tem começo
Só capítulos de um livro fechado
Fantasias no meu universo
Num amor que vive calado
[Bridge]
Palavras que nunca dirão
Mil confissões no peito guardadas
De você só ficou a ilusão
Entre promessas não reveladas
[Chorus]
Amo sem que você perceba
Um amor que grita no silêncio
Te beijo nos cantos da mente
Mas só eu sinto esse incêndio
Composição Valter Martins
Vivemos numa era que realmente parece o fim dos tempos. Pessoas agindo como animais em um mundo civilizado.
A raça humana é tão bizarra que em um determinado futuro vai parecer que vivemos com várias outras raças.
Vivemos numa época que nada mais dura. E como sempre as pessoas se apegam cada vez mais nas relações humanas. Não suporta nem um milésimo consigo mesmo.
Como formigas em um formigueiro artificial, vivemos sem enxergar o que existe além. Muitos aceitam isso sem questionar, mas alguns sentem que há mais do que podemos compreender.
Vivemos uma triste época onde pessoas buscam desesperadamente por razões para se sentirem ofendidas, e usam o vitimismo como ferramenta de escape para alimentar suas próprias limitações e deficiências.
No Brasil dos dias atuais, vivemos uma triste época onde nos querem convencer que a defesa da democracia se baseia no desrespeito as garantias do devido processo legal.
“Infelizmente vivemos uma total inversão de valores, onde o material que não é real, posto que se acaba, se sobrepõe aos valores reais que são eternos”
Ney P. Batista (USA-BR)
Apr/12/2021
Hoje não temos tempo para apreciar a natureza. Vivemos artificialmente sem perceber a beleza da vida.
Estamos perdendo a nossa naturalidade, vivemos com pressa, ansiedade e estressados. O interessante é que não percebemos que estamos deixando de viver e apenas existindo.
Não sabemos mais viver os desafios, vivemos desesperados para viver a vitória. Mas sem desafios, o que há de vencer?
E será que isso é viver?
Vivemos entre deuses, humanos e seres intergalácticos, numa guerra por disputas.
Nao se trata do bem e o mal, mas daquilo que cada um julga como prioridade.
Você pode já ter cruzado com um dele por aí e não te-lo notado por sua discrição e simplicidade, já outros chamam atenção pelo excesso e são facilmente reconhecidos.
A Terra está em check mate.
No mundo tecnológico do século XXI, vivemos bombardeados de informações, então, saber fazer uma triagem de tudo que nos chega, exige sensatez, visão crítica e principalmente, organização, para
que não sejamos consumidores de
informações improdutivas ou não verdadeiras. A dúvida que surge é sobre quais competências nosserão exigidas para continuarmos produtivos no século seguinte.
Na era da comunicação, vivemos a contraditória realidade da ausência de diálogo dos agentes sociais, pois estando imersos à tecnologia não enxergar quem está ao seu lado.
Vivemos uma era da escuridão entre luzes,
onde os caminhos iluminados,
não conduzem ao clarão das ideias,
mas às trevas da ignorância.