Vivemos
Eu digo minha música
é minha melhor amiga confidente
Eu amo o jeito que vivemos, como um
juntos nós somos o laço perfeito
Eu e meu rádio na estrada desde 90'
O término de um relacionamento suscita um luto pelo bem que vivemos ontem e por todas as possibilidades imaginadas para o amanhã. A vida, uma totalidade intrínseca à realidade, nos ensina que as projeções do passado ou do futuro nem sempre correspondem à verdade. Nessa complexidade, encontramos o bom e o ruim em todas as coisas, até mesmo dentro de nós
Vivemos em um mundo em que tudo tem um preço, mas esquecemos da empatia. A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro e compreender seus sentimentos e necessidades. Por isso, ajudar quem realmente está precisando é um gesto de solidariedade e generosidade. Não devemos esperar nada em troca, porque o maior benefício é o bem-estar de quem recebe e de quem oferece a ajuda. Além disso, ajudar o próximo fortalece os laços sociais e contribui para a construção de um mundo melhor. Portanto, se eu não puder ajudar quem precisa, não faz sentido eu existir nesse mundo.
Vivemos muito tempo buscando a validação das pessoas à nossa volta e principalmente a dos nossos pais. Quando vivemos diante dessa sombra, estamos dizendo para nossa criança interna que ainda precisamos de outros "adultos" para conduzir nossa vida. Isto ocorre porque nossa Criança Interna não confia no adulto que nos tornamos. Envelhecimento não é maturidade. Maturidade é para poucos!
Certo dia, escrevi sobre algumas coisas.
É engraçado como vivemos, apenas parar dar sentido ao dia que partirmos.
Certo dia, vivi um grande felicidade perto de alguém que amei.
Aquele poderia ter sido meu último dia, mas eu cheguei até aqui.
Houve algum dia que conquistei algo que muito almejei.
Não sabia que estaria vivo no dia seguinte, mas eu cheguei aqui.
Toda forma, essência e sentido que damos a nossa vida, ou que recebemos de outro alguém, morre no dia seguinte. Pois nosso propósito nunca descobrimos. Vivemos para um dia partir. E tudo que faremos ou deixaremos de fazer, em uma fração de segundo, deixará de existir. Seja pra nós mesmos, ou para quem dedicamos nosso tempo, que é o que de mais precioso nos resta.
Vivemos num mesmo espaço e não temos a mesma distinção, as mesmas afinidades e os mesmos ideais. Somos diferentes em vários aspectos. Somos a sombra do oposto e definimos nosso habitat.
Dizer que o que vivemos, acabou? Como assim, acabou? Até ontem, durava eternamente. Até há duas horas, havia juras de amor eterno. Como algo tão puro e verdadeiro, acaba? Então, não era eterno, nem duradouro, nem amor, eram apenas suposições.
Vivemos em busca de um caminho que não nos levará a nenhuma referência. Esquecemos que o caminho correto para se chegar ao topo, é o mais tortuoso e íngreme.
Nascemos, vivemos e morremos sem saber nada dos mistérios da vida. Talvez, voltemos para aprender ou para ensinar que os sinais simbolizam a nossa libertação.