Vivemos
Vivemos num mundo de palavras. Parece que hoje em dia é muito mais grave dizer a coisa errada do que fazer a coisa errada.
Quando vimos ao mundo, vivemos de modo direto e sem constrangimento as nossas necessidades físicas e psíquicas. Se não nos dão leite, choramos e gritamos. Fazemo- lo também quando as fraldas estão molhadas. E exprimimos diretamente o nosso desejo de contato físico e de calor humano. Freud chama a este "princípio de prazer" “id”. Quando somos bebês somos quase apenas “id”. - Continua! - O “id” está presente em nós durante toda a vida, mas pouco a pouco aprendemos a controlar os nossos desejos e a adequar-nos às circunstâncias. Aprendemos a adaptar as pulsões instintivas ao "princípio de realidade". Freud diz que construímos um eu (ou ego) que tem esta função reguladora. Mesmo se desejamos algo, não podemos simplesmente pôr-nos a gritar até que os nossos desejos ou necessidades sejam satisfeitos.
As convenções morais do mundo externo parecem ter penetrado em nós e terem-se tornado parte de nós. A isso chama Freud “super-ego”. - Queria dizer consciência? - Num passo, Freud diz efetivamente que o Superego se coloca perante o Eu como consciência moral. Mas aquilo que importa a Freud é que em primeiro lugar o superego nos dá sinal de si quando temos desejos "indecorosos" ou "inconvenientes", principalmente se se trata de desejos eróticos ou sexuais
Vivemos em uma sociedade mental e visualmente problemática, a qual julga a embalagem e não o seu respectivo conteúdo. Mas aparência é uma coisa engraçada de se discutir, visto que existem pessoas de bom coração trajando decrépitas roupas e, há também aqueles dotados de má fé ostentando o terno mais caro da loja. Nem sempre aquilo que se vê condiz com a realidade. Portanto é indispensável ignorar o óbvio e enxergar além das aparências.
Vivemos um momento em que o sujeito nos maltratam; usurpam o nosso direito e ainda devemos lhe pedir desculpas (05.10.10.17).
Vivemos, aprendemos, teimamos, amamos, erramos, enfim, somos desafiados o tempo todo, sendo em pequenos ou grandes gestos, na qual o objetivo é se superar cada vez mais!
FALEI DAS FLORES
Por: Adão Fernandes
Vivemos um momento estranho, sem saber em quem acreditar
Tão ruim quanto não saber é saber que nada vai mudar
E a cena sempre se repete no mesmo ou em outro lugar
Quem pode mudar as leis não quer se prejudicar
Aquele rebelde com causa causou uma revolução
Em nome da liberdade lutou contra a opressão
Por causa de sua conduta tornou-se herói da nação
Quando chegou ao poder chefiou a corrupção
E o povo paga caro o preço da omissão
Não quer enxergar a verdade pra não perder a razão
Confiar desconfiando diminui a decepção
O que era esperança transformou-se em ilusão
Estamos vivendo e vendo aumentar nossos temores
Porque somos comandados por um bando de amadores
Mas ainda que a tendência seja aumentar nossas dores
Ainda nos encantamos com a beleza das flores
Veja o sol que aquece as flores ao amanhecer
Ele aquece os que lutam contra o abuso de poder
Ele aquece os que só esperam algo acontecer
Então seja você quem for ele vai te aquecer
O amante
Vivemos uma inversão de valores estrondosa com sites só para casadas e casados, logo criam o App e criam a lei ingressando o amante em um dos quartos da casa.
E isso vai gerar uma discussão muito Grande, afinal amante é parente?
Tudo que vivemos , ,fazemos, experimentamos, utilizamos em nosso planeta, se não houver humanidade atrelada, não vale a pena!
No mundo em que vivemos, em que tudo muda em uma velocidade impressionante, ter medo do desconhecido impossibilita o trabalho de um empreendedor. Claro que esse temor é compreensível. O ser humano não gosta de lidar com fatos e acontecimentos que o arranquem de sua zona de segurança. Mas é preciso lidar com esse sentimento se você quiser alcançar o sucesso.
Nós vivemos a quilômetros de distância.
Como isso aconteceu?
Como eu me apaixonei por você em breve?
Porque você não vive mais perto?
Eu não posso abraçá-lo,
nem olhar em seus olhos.
Então estamos separados por uma maldita tela.
Não consigo sentir o seu toque,
seu cheiro,
nem seus lábios.
Mas um dia muda.
Eu poderei segurá-lo,
beijá-lo e apertá-lo,
e tudo o que temos certo.
Mas lembre-se,
que essa distância,
é apenas outro pequeno obstáculo.
Esse é o mundo em que vivemos, pessoas se dando bem em cima dos erros alheiros seja para manipular ou usar alguém para algo em seu favor, ou ate mesmo para se relacionar.
As pessoas deveriam aprender que no mundo cão em que vivemos, o amor puro e verdadeiro é algo cada vez mais raro. Não jogue sua sorte pelo ralo, pois a solidão que lhe aguarda no futuro é dolorosa.
Vivemos numa prisão.
Se subimos ao céu explodimos;
Se descemos ao centro da terra,
Nossa matéria comprimisse.
Tenha a noção de que é livre sem este teu corpo.
Loucos somos nós, que vivemos sem existir. Pensamentos podem não ser a nossa maior forma de existência... Não querendo contradizer René Descartes.
Mesmo estando distantes um do outros, toda história que vivemos continua intacta, guardada num cantinho dentro do coração. Mesmo que a vida tenha nos afastado hoje, os nossos sentimentos estarão sempre presentes, independentemente de quem estiver ao nosso lado amanhã.
ALÉM DO CREDO
Vivemos num mundo dominado por crenças dogmáticas oferecidas por religiões despovoadas de lógica, antiquadas e até desumanas mantidas pela complacência. Às vezes, quando nos apaixonamos ou esperamos por algo além da razão, somos transigentes com a irracionalidade, muitas vezes cientificamente sem fundamento, politicamente ingênua, psicologicamente desinformada e contraproducente para os objetivos a serem compartilhados.
O silêncio é precioso! Entretanto, a ausência de voz diante do erro é cumplicidade passível de culpabilidade! Nesse caso acredito que devamos reconsiderar nossa abordagem diante da vida e da sociedade, em face do aviltamento político ou de uma histeria errônea coletiva que provoque transformações sociais negativas e danosas.
Comumente os preceitos para a conduta humana e a tomada dos arbítrios geralmente vêm da filosofia moral, leis e dos costumes tradicionais.
Apesar da insistente e longa peleja da religião como um fator importante na formação da ética e na melhoria da condição humana, seus intentos trouxeram o exercício cruel de imposições, violência, inverdades e dogmatismos vazios. Tampouco, a ciência seria a norma para a prática de determinar os preceitos da ética e da moral, além de sugerir sobre a natureza do universo e articular o aumento de conhecimento para aliviar a dor e o sofrimento através de artifícios para melhorar as condições e as necessidades, tornando a vida humana mais agradável.
A fé, como um relacionamento pessoal com o Divino, além de um sentimento positivo e útil para o crescimento emocional, é necessária ao comportamento humano.
O homem é dotado de faculdades cognitivas para entender o mundo cotidiano de substâncias e eventos nítidos. Entretanto, a ausência de intuitividade que infringe as expectativas inatas e universais sobre a estrutura cotidiana do mundo com respeito as pessoas, animais, vegetação e o meio ambiente são inconsistentes com o conhecimento baseado em fato, ao sustentarem a crença em seres invisíveis e mutáveis, ou indivíduos que predizem eventos distantes no tempo ou no espaço indo de encontro às suposições efetivas sobre fenômenos físicos, biológicos e psicológicos.
As crenças religiosas podem ser verdadeiras ou falsas. Entretanto, não são vazias, retendo e transmitindo ao homem o escape fortuito à suposta prova de verdade, tornando-se parte da cultura, provocando a ciência do ser e tornando-se memoráveis.
Devido ao contexto histórico particular em que as crenças funcionam, podem praticamente conter sabedoria, apesar de quão absurdos possam parecer os credos fundamentais. Contudo, a aparente invalidez do pensamento religioso não representa a condição de mentalidade simples através de demonstrações de incoerência quanto à ausência de provas de aparição visual ou audível do ser no qual as crenças são sustidas, a despeito de algumas pessoas religiosas serem resolutamente irracionais em sua dedicação espiritual e tornem supérfluo o aspecto da devoção.
Adeptos de algumas religiões assimilam a cerimônia da Celebração Eucarística que observa o sacrifício do redentor Yaohushua na cruz, como uma assimilação de canibalismo, devido ao consumo ritualístico simbólico do vinho e da hóstia significando o sangue e o corpo do Senhor, durante a Missa.
Se pensarmos substancialmente e de modo empírico sobre as principais convicções religiosas, considerando a competitividade religiosa, distorções teológicas e o firmamento de ideias na memória humana, somos inclinados a presumir que são literalmente sem sentido, contra intuitivas e carecem de condições de verdade.
Enquanto quase impossível, se as distintas conjecturas religiosas se unirem no dia a dia costumeiro, a informação pode ser facilmente armazenada, evocada e transmitida de maneira menos radicalizada, deixando o resto do mundo do senso comum inteiramente intacto, pois, as impressões supernaturais que causam nossas ansiedades existenciais como solidão, injustiça, miséria e a tragédia inesperada, tem um mínimo de presença e são de caráter contra intuitivo no cotidiano.
No final de nossa existência, a intensa perspectiva da morte promove sentimentos religiosos entre todos os segmentos da população, uma afirmação que pode ser feita sobre a expectativa de todo ser humano, sem espaço para questionamentos de rejeição.
Tem dias, que acordamos com uma saudade danada de certas coisas que vivemos, da família que não vemos, de certas amizade que perdemos com o tempo, de certos amores que não tivemos, e de amores quase bem-sucedidos. Tem dias que nem sabemos o que queremos, ou se queremos novamente. A única certeza que temos, é que o coração está doendo.
Mas, o que passou não pode ser mudado, e nem ser vivido novamente. Então, deixamos a saudade doer por um breve instante, olhamos para frente com a cabeça erguida, e agradecemos pelo que temos nesse exato momento.
A violência cresce cada vez mais, evoluímos com ela também; hoje vivemos, racionalmente ou não, a cumplicidade desse mal.