Vivemos
Vivemos numa época em que fazemos tudo de maneira mecânica. Talvez, por isso mesmo, sentimos necessidade de frequentes manutenções.
Cada dia que vivemos é uma vitória, por mais simples que o dia possa parecer não diminui a grandeza dessa palavra, um dia a mais é um presente.
Algumas vezes a vida não nos da muita opção de caminhos a seguir, mas se pararmos pra pensar, existem caminhos a se tomar na vida, do que toca - la em frente? Acho que não. A terra gira em seus movimentos de translação e rotação, mas dentro desses movimentos ela segue a rota a sua frente, sempre a frente. Um desvio milimetricamente pequeno, seria uma catástrofe, os cometas e vários outros astros que compõe o universo seguem em frente na sua rota.
Os rios seguem em frente mesmo que encontrem obstáculos pelo caminho.
Seguir em frente não é tão fácil ou tão simples, mas é necessário, pois é tocando a vida que crescermos como seres humanos, nos tornamos capazes de mudar a nós, nosso ambiente e fazemos a revolução da espécie. Bem, deveria ser assim...
Pra alguns o caminho é mais fácil, para outros mais árduos. Como também têm caminhos mais longos e mais curtos, mas todos no final nos leva ao mesmo ponto de chegada "o fim". É o ato de tocar em frente, percorrer o caminho que se encontra a beleza, o aprendizado, os amores, os sabores, as pessoas que seguem ao nosso lado por toda jornada e outras só até certo ponto, dessa forma vamos deixando pelo caminho nossas pegadas, nossas histórias que será a única lembrança que permanecerá quando chegar a hora de cruzar a linha de chegada...
Então pra que presa?
Desacelera o passo e curta o passeio da melhor forma possível.
A música Tocando em frente é meu hino, pois ela descreve bem o que sinto.
"Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, que nada sei"
O que devemos exigir de nós e do outro a nossa volta, nos tempos que vivemos hoje, não é uma simples mudança de regras, mas sim um balanço no coração, no pensamento, uma coisa que nos mude a fundo.
Enquanto se sobrepor a mentalidade do materialismo, da infidelidade, do não comprometimento, da covardia, do; que se dane o outro, a brasa vem pra minha sardinha, cabe que todos esperemos tratamentos sintomáticos que retardam um pouco mais o inevitável. Nossa podridão como seres pensantes vindo a tona, e a certeza de que estamos a beira, a um pé de sermos extintos.
Enquanto a mentalidade doente de seres podres que somos imperar, e nós considerarmos a interação humana como adversários, homem contra mulher, Norte contra Sul, explorador contra explorado, rico contra pobre, brancos contra negros, amos contra escravos (ou serventes), não podemos vislumbrar nenhuma esperança de melhora da raça humana nem agora nem no futuro.
O Titanic da humanidade acabará afundando, acabaremos asfixiados com o que vomitamos com nosso comportamento, imoral, irracional. Não importa se teu lugar no navio é na primeira classe, na esfera de luxo, ou da pobreza, por mais luxos que tenham os passageiros de primeira classe, ou os da classe inferiores, o barco afundará da mesma forma.
MUDEMOS!
A frustração é inimiga da sociedade, ela traz a depressão e a ansiedade.
Vivemos em um mundo sem reciprocidade, onde o ser humano é sem capacidade.
Capacidade de amar, sonhar, viver e ser feliz de verdade
Onde nos escondemos de nossa realidade.
Realidade perturbada e escrota, de nossa sociedade.
Onde não existe um pingo de humildade.
Onde um papel vale mais que sua capacidade.
Estamos a caminho de uma geração suicida e depressiva, onde nossos jovens não enxergam outro caminho na vida.
Onde a depressão infelizmente toma conta da nossa nação.
Em meio a equívocos e a desigualdade, buscamos a plena felicidade.
Vivemos várias vidas diferentes numa única vida. Algumas pessoas cruzam nossos caminhos e ficam. Outras seguem outro rumo. Escolhas são feitas a todo o momento e até o que nos acontece de ruim serve de aprendizado para conquistas maiores.
Nada garante que no futuro teremos uma vida melhor e mais feliz do que a que vivemos hoje. O que garante isso é apenas uma observação do passado sem revivê-lo e uma vaga ideia do futuro sem a ansiedade de vivê-lo no presente.
Vivemos feito rato, num esgoto, em meio à imundice, inalando toda a fedentina, fugindo das ratoeiras, onde ficar sujo já faz parte desse mundo, e dos poucos que tentam se limpar acaba por se tornar uma lesma a sair do lugar
Vivemos em um mundo real, onde ter ilusões pode ser uma forma de tocar a extrema felicidade.
Às vezes tenho ilusões para conseguir viver por algum momento meus sonhos, para sentir que eles podem ser reais, e também para não perder a fé...
Para mim é muito importante ter ilusões...
Graças a elas eu posso dizer que possuí algo que, na realidade, talvez eu jamais tivesse, pude tocar o céu, voar com asas de anjo, encontrar o amor perfeito e morar com ele na lua, tendo estrelas por descendência...
Ter ilusões é tão necessário quanto saber viver o real, na verdade, para mim, estar entre estes dois mundos é o que me faz viver. Não suportaria a realidade que, por vezes, tritura meus sonhos, meus desejos e planos, por outro lado, não suportaria viver em um mundo imaginário onde nunca teria a certeza de nada.
Do mundo imaginário que criei para ter alegria quando me faltasse no mundo real, ele foi a ilusão mais perfeita, de todas que tive, ele foi a única ilusão que poderia virar realidade, ou a que eu mais desejei que fosse.
Mas vida tem destas coisas, e eu tenho sorrisos e lágrimas para dar a vida!
Agosto de 2010
Nós humanos somos seres estranhos. Nunca estamos felizes com nada. Vivemos sempre buscando algo que não temos, e o que temos já não nos importa. Algo como: a felicidade está em um patamar acima do nosso e estamos sempre a buscá-la. Enfim, por mais que tenhamos bens, saúde, uma família, sempre falta algo. Que seja algo distante, que seja impossível, pois será isso que iremos desejar, ainda que o que precisamos, de fato, esteja ao alcance de nossas mãos. Carros, casas, bens, dinheiro, dinheiro. Seria essa a definição ideal de felicidade? Não sei, a resposta não é tão simples. Talvez a felicidade não se resuma nessas coisas, em bens materias, embora estas coisas ajudem muito. Talvez, as coisas mais valiosas que temos, por mais démodé que seja, são amores. Não amores carnais apenas, paixões, mas sim amores, amores pelo simples viver, do amanhecer de um dia, de uma vida envolta de prazeres simplórios, e que não são necessariamente relacionados a dinheiro. Tá, reconheço que isso é filosófico demais, mas é realidade. Afinal, a vida deve ser encarada como um simplicidade impressionante, porque a vida é mesmo complexa. Mas é difícil ver simplicidade na vida, porque, aliás, a felicidade é, além de tudo, complexa. Quando criança, eu queria ser adulto, mas por que cargas d’água hoje eu gostaria de ser criança? Por que sentimos falta daquilo que tivemos, e que sempre desejamos descartar?Afinal, o que te faz feliz? O que nos faz feliz? O que é ser feliz? Talvez seja a esperança de saber que o amanhã poderá ser melhor, e é por isso que batalhamos hoje. É, talvez ser feliz seja isso: viver o que temos pra viver da maneira que podemos.
A vida é que nem uma grande peça de teatro:
Vivemos repetindo as mesmas cenas só que em situações diferentes, escrevemos o melhor roteiro possível para que possamos obter um número maior de público. Mas quando as luzes se apagam e as cortinas se fecham é que ela se assemelha mais ainda com uma grande peça, é nesse momento que percebemos que a vida é um grande ensaio para a morte.
O homem ocidental se afasta de Deus perigosamente. Vivemos uma onda de iluminismo drástico ou laicismo. Ficou difícil ter fé porque o mundo hoje tornou-se completamente feito por nós mesmos.
Vivemos em mundo ,marcado por tragédias,violências e desigualdades,
Onde muito se fala e pouco se faz, Onde muitos fecham os olhos para tudo que está acontecendo a sua volta e olha somente para o próprio umbigo
Vivemos numa corrida contra o tempo,corremos tanto que esquecemos de nós mesmo, de viver a nossas vidas, estamos sempre em busca de coisas que talvez nunca vamos conseguir encontrar.
Acabamos vitimas das pressões, E passamos a viver com medos, stress, depressão , impacientes e com pressa.
Não precisa ser assim ,ninguém precisa viver sob pressão diária , existe uma saída para tudo, só precisamos saber qual o melhor caminho há seguir, como agir.
Não se pode mudar o mundo
Não se pode impedir a violência , as tragédias, desigualdades
O que se pode fazer é renova sua esperança a cada dia
Pode tentar não se abater com as tragédias do mundo, e sim rezar por aqueles que estão envolvidos e por aqueles que se foram nas tragédias.
Contra a violência nunca fique parado,sempre fazer algo, sempre tente não agir com violência em casa, no trabalho no transito,em qualquer lugar que esteja,sempre não use de violência, lembre-se violência gera violência, então faça a sua parte.
Estamos em meio um caos e ninguém faz nada, e ninguém se move.
Contra a desigualdade, todos finge tudo, todos dizem palavras bonitas que não passam de palavras.
COLCHA DE RETALHOS
Vivemos em tempos de edredons e cobertores sintéticos, mas há quem conheça a artesanal e antiga “colcha de retalhos”.
Para quem não sabe, a colcha de retalhos era pacientemente elaborada a partir do aproveitamento de pequenas sobras de tecidos, num tempo em que as roupas eram feitas quase que exclusivamente por habilidosas costureiras.
O tempo andava mais devagar e as mulheres ainda não trabalhavam fora de casa. Ocupavam-se com a criação dos filhos, com afazeres domésticos e nas horas vagas se esmeravam em produzir belas e trabalhosas artes manuais, entre elas a colcha de retalhos que ainda sobrevive em velhos baús de umas poucas e saudosas vovós. Uma espécie de museu particular, no mesmo lugar onde, talvez, guardem lembranças de sonhos perdidos no tempo.
A vida da gente se assemelha muito a uma colcha de retalhos. É feita de pequenos pedaços presos um ao outro, cada um com sua cor, mais ou menos macios, alegres ou tristes. O resultado depende do acabamento que damos, de como aproveitamos cada pedacinho das sobras que a vida nos dá. Cada um contém uma história, com começo, meio e fim. Alegrias, tristezas, realizações e fracassos, horas de pouco, momentos de muito. São os nossos pedaços, a riqueza pessoal de cada um, a história que se construiu. E há os retalhos que se jogou fora por desperdício ou por não se saber que um dia nos fariam falta.
Depois de um tempo pode-se visualizar a colcha de retalhos que já se conseguiu montar. Umas são coloridas, com muito vermelho, efeito de muitas paixões ou quem sabe escuras, com muitas partes onde predominaram retalhos de cor preta, demarcando os momentos inevitáveis de tristeza e dor. Mas há os retalhos brancos, talvez sobras românticas do vestido de noiva, o azul do pequeno casaquinho de bebê do nosso primeiro filho, quem sabe o retalhinho cor- de- rosa da blusinha que nossa filha vestiu no aniversário de um ano. Em um canto está o amarelo-ouro lembrando o pé de bergamotas maduras, caindo às pencas e ao alcance de nossas mãos gulosas, retalhos de felicidade infantil.
Assim, dentro de cada um existe uma colcha de retalhos. Cada vez que vem à lembrança uma história vivida é um daqueles pedacinhos que aparece mais que os outros, que se impõe e nos faz falar dele às vezes com tristeza, mas sempre com saudade.
Pois vou tirar do baú minha colcha de retalhos. Quem quiser pode olhar, mas por favor, não toquem nela nem me peçam de presente e nem de herança. Não posso dá-la a ninguém nem me desfazer dela. Vai me fazer falta quando a velhice chegar. Vai me abrigar e aquecer meus últimos invernos, afinal não é todo mundo que pode olhar e dizer “minha colcha de retalhos foi tecida com minhas próprias mãos”. Deu muito trabalho , muitos pedaços foram deixados pelo chão, mas alguns usei para secar as lágrimas que não pude evitar que caíssem enquanto eu a tecia, mas agora, depois de pronta me orgulho dela. É linda! É minha!
Oi, desculpe, mas tomei a liberdade de usar o seu nome, a nossa história e o que vivemos para escrever e publicar um capítulo da minha história. O seu nome é o título e o que aconteceu entre agente é a história.
Victor
Natal de 2006, você pediu pra conversar comigo eu relutante disse que não. Você insistiu até que por fim eu aceitei conversar com você.
Nessa época eu gostava de uma pessoa, mas a mesma não tava nem aí, pode se dizer assim, por essa razão você me impôs a te dar uma chance, já que não era nada de mais, era somente uma conversa. Eu aceitei. Marcamos e no final de semana seguinte nos encontramos, você foi me buscar no trabalho. Ficamos e você combinou comigo de irmos a uma inauguração de uma boate, acabou que não fomos e você me deu o meu 1º bolo. Eu fiquei muito “puta”, ainda mais por não ter ouvido de você nenhuma explicação. Passados os dias, voltando do trabalho, encontro você na moto com outra pessoa na garupa, quando você me viu me deu um “oi” muito sem graça, deixei rolar...
O tempo passou e um dia, sem explicação, você me deixa um depoimento me pedindo desculpas e assumindo que havia errado, ali começava a nossa historia, mas nenhum dos dois sabia disso. Você novamente me convidou para sair, e eu aceitei.
De inicio íamos ao Kabana, mas por capricho do destino não conseguimos entrar porque estava muito cheio (Um fato que eu não sei se você sabe: O Cleiton naquele dia estava lá, eu acho que você não o viu.) e acabamos indo pro Fórmula do Gol.
No fórmula você apagou o cigarro e não bebeu mais (depois que eu disse que queria isso de você). Saímos pra ficarmos a sós. Paramos em frente ao antigo Pagode e ficamos por algum tempo ali (Fato: Você dormiu nesse dia.), voltei pra casa achando que no dia seguinte não haveria mais nada. Engano meu, voltando da praia você me liga, brincando/brigando porque eu não tinha te chamado pra ir à praia, passado esse fato você me convidou pra ir a uma festa que estava rolando no Formula, aceitei, mas no final acabou que não fomos você brigou com seus pais... Ah nesse dia você me pediu em namoro e eu te disse que era muito cedo pra namorarmos e você me deu uma semana pra pensar no assunto. Eu aceitei no dia 14 de setembro, domingo.
Durante a semana minha primeira surpresa: você me convidou pra jantar e fomos ao Big Batata. Na volta nós paramos na sua casa e você me apresentou aos seus pais, lembro que tremia de nervoso (rsrsrs).
As semanas foram passando e agente foi descobrindo aos poucos cada detalhe um do outro, cada história, cada machucado e eu fui vendo uma pessoa totalmente diferente daquela que me descreviam, eu fui vendo um garoto que por força do destino se tornou um homem, uma pessoa que eu poderia amar e confiar.
No início as brigas não existiam e os elogios eram quase que diários. Felicidade era pouco pra descrever o que eu tava sentindo naquele momento.
Você passou a me ensinar coisas, boas e maldosas, a me mostrar coisas e a querer coisas. Fui com você, não sabia e não queria te dizer não. Te aceitei, te quis, me entreguei ...
Tudo na minha vida havia mudado, eu deixei de aceitar tudo o que os meus pais falavam, eu comecei a bater de frente com as pessoas em seu nome, em nome do que eu acreditava ser AMOR.
Tudo passou a ser você, você era a minha felicidade e a minha tristeza, a minha fome, o meu humor, as minhas quedas e as minha superações. Eu encontrei em que eu menos esperava um porto seguro.
Encontrei a fuga das minhas monotonias e dos meus acertos em seus braços, em seus beijos e no seu sorriso. Eu havia encontrado o inferno que eu tava esperando, eu tinha encontrado a vida.
As coisas começaram a mudar, eu comecei a querer coisas, já que eu tava te dando. Eu comecei a querer carinho sem precisar pedir, eu comecei a querer a sua presença sem motivos eu comecei a falar, a brigar e a querer terminar.
Os risos se transformaram em lágrimas, as palavras doces se transformaram em palavras amargas, o que nos unia começou a nos separar. Foram tantas brigas em tão pouco tempo, mais tantas reconciliações em tão poucas brigas.
Eu não tinha aprendido a te dizer ADEUS eu, ainda, não sabia te deixar, eu não tinha coragem de te fazer sofrer. Eu lutei, me esforcei, tentei, mas nada adiantou porque no fim quem me disse ADEUS, quem soube me deixar foi VOCÊ.
O Fim.
Dia 23 de março de 2009, à noite, no carro, você terminou comigo, ali começava o meu sofrimento.
Entre tantas coisas que você disse, entre tantas coisas que passaram na minha cabeça, entre tantas lágrimas, o que me chamou mais a atenção foi o fato de você não querer mais me beijar e mais ainda você não me olhou mais nos olhos. Eu sai do carro, fui para o meu quarto, me sentei na cama e as lágrimas que já haviam encerrado começaram a jorrar novamente. Eu pensei, absorvi e analisei cada palavra e cada expressão que você fez. Adormeci. Sonhei com você, sonhei com a gente.
Acordei, levantei, mas meu corpo e minha alma estavam tão pesados que me impediram de continuar de pé. Voltei para cama e te liguei, talvez na esperança de um arrependimento, de uma reconciliação, mas nada disso aconteceu e o só o que eu ouvi foi a confirmação de tudo que havia acontecido na noite anterior.
Sai, fui pra rua, mas nem os óculos escuros escondiam a minha tristeza, as lágrimas eram teimosas e insistiam em descer, e cada vez mais elas me faziam lembrar você. Esse foi o dia mais longo da minha vida.
Passado o dia resolvi não ter mais nada pra lembrar da gente, não queria sentir mais nada por você, queria na verdade te ODIAR, mas a reação seguinte ao meu ato foi mais que uma surpresa, foi um incomodo. Como você teve coragem de me pergunta se eu já havia te esquecido, se eu já havia esquecido o amor? Sem resposta.
Por obra do destino te encontro e também por sapequice do mesmo o meu telefone toca. A sua curiosidade te entregou e o seu ciúme falou mais alto que o seu orgulho e não te impediu de escrever o que você me escreveu. A pior coisa que se pode fazer é dar esperança a um coração machucado, e foi isso que aconteceu, realidade dada e esperança tomada.
Tentei tornar as coisas entre agente amigável, mas tudo o que eu ouvia era arrogância e grosserias que por fim desisti, já não era o seu amor, e não fazia questão de ser sua amiga, mas isso não te agradou a ponto de você me chamar de criança, a ponto de você criticar a minha atitude e decisão, passou.
Hoje, 04 de abril de 2009 vejo com clareza todas as coisas, vejo que tantos foram os avisos e tantos foram os esforços, mas nada impediu que o fim chegasse e ele chegou, agora não só por sua parte como também da minha. Eu quero levar comigo as coisas boa que aconteceram entre agente, quero sentir saudade, não de você, mas da felicidade que eu tive ao seu lado, hoje eu não vou tomar mais minha dose de você.
Pra terminar obrigado por me fazer perceber que eu sou bem mais forte que eu pensava e que eu tenho uma mãe e uma família que me amam de coração e que o sofrimento faz parte do aprendizado da vida e que ser adulto é bem mais que responsabilidades é negar os seus impulsos, hoje eu nego, eu nego o meu impulso de te amar.
E se a saudade bater aqui dentro, vou procurar lembrar dos momentos bons que vivemos, não importa o que você foi, é ou ainda será pra mim.
Você já foi meu grande amor, e nada apaga isso.
Pode ser que um dia me esqueça disso, mas tenho certeza que enquanto tiver coração, você sempre estará dentro dele.
Talvez foi melhor assim... você longe de mim.