Vivemos
Na média, vivemos muito bem: pior do que no ano passado, mas definitivamente melhor do que no ano que vem.
Só quando vivemos um amor verdadeiro é que percebemos realmente o quanto seria triste tê-lo deixado passar sem dele extrair sua essência... e prefiro ter vivido um momento a passar a eternidade sem isso.
Sem título
[...] “Somos capazes de mudar tudo, inclusive o mundo em que vivemos. É preciso dialogar com as diferenças e respeitar os diferentes, pois, é tudo uma questão de ponto de vista. O que é bom para mim, pode não ser bom para o outro e vice versa; é preciso ver além do nosso pequeno mundo onde nossos medos e nossas inseguranças só sobrevivem enquanto não construímos conhecimentos novos que nos permitam sair de um estado de ignorância a respeito de um assunto qualquer e passar deste, para um estado de conhecimento, de iluminação. É preciso enxergar o outro como igual, pois, mesmo diferente na cor, nas ideias, na etnia, na religião somos de uma mesma raça, a raça humana”.
Vivemos num mundo onde as pessoas estão fazendo as coisas cada vez mais cedo: se apaixonando, amando, sofrendo, morrendo. Por isso eu deixo tudo seguir seu curso, seu tempo, seu momento. O que a vida me reserva um dia virá, pra que apressar tudo?
Tudo o que vivemos, as coisas boas e as ruins, tem um significado, mesmo quando não conseguimos entender imediatamente qual é. Tudo acontece para que nós possamos aprender e evoluir.
Vivemos,
Sem ter certezas,
Sabemos,
Da natureza,
E destruímos,
Suas belezas,
Assim caímos,
Na tristeza,
De viver no ego,
Prisioneiros,
Todos cegos,
Companheiros,
Do egoísmo,
De viver para nós,
Nesse heroísmo,
Nos encontramos a sós.
Você e eu vivemos porque respiramos. Nosso
corpo assim o requer. Do mesmo modo, nosso corpo
espiritual foi feito para ser sustentado e alimentado
pela oração.
Temos todos o mesmo destino porque vivemos com os mesmos problemas, medos e tensões. Vivemos os mesmos perigos, e eles são vários: as doenças, as guerras, as tensões religiosas.
Vivemos numa sociedade dominada pela mesmice. Tudo é motivo para olhar, observar, criticar, imitar. Ultimamente nada de extraordinário acontece. Foi-se o tempo das grandes idéias, das inovações. Deixamos de agir e pensar o novo, estamos nos acomodando com o que existe, e sempre culpamos alguma coisa. O que realmente nos falta é a coragem para mudar a rotina, a intenção de mudar nos causa medo.
Nós somos homens, Filipe, e vivemos quase como máquinas. Essa ânsia de progredir, de acumular dinheiro, de construir, faz a gente esquecer o que tem de humano.
(Olhai os Lírios do Campo)
Vivemos em um mundo desumano onde tolos seguem tolos, onde hipócritas pensam ser os reis de tudo, onde ninguém mais pensa em ser importante, pensam em só viver, só isso, não se cria mais rebeliões humanitárias para ajudar coisas ou pessoas.
Ninguém mais pensa em pegar uma mala, entrar em um carro e seguir um caminho onde nos leva simplesmente a lugar nenhum, sem rumo, sem parada, sem medo de onde vai parar e quem vai encontrar no caminho.
Estamos esquecendo como se vive, sentir o que há de melhor aqui, não trabalhamos mais pra viver e sim vivemos para trabalhar. O que está acontecendo?
Drogas, bebidas, não lealdade, racismo, enfim bobeiras aparecem em qualquer lugar, pega qualquer pessoa, te "consome" até você ficar dependente dela.
Isso não está certo; não é subjugação, é o real.
Vivemos numa sociedade que se diz aberta mas que não aceita diferenças individuais; que cria padrões e normas daquilo que cada um deve ser, fazer, pensar e agir; cria até normas daquilo que deve ser o nosso percurso de vida; se seguirmos esse “padrão” seremos supostamente pessoas normais, contudo, muitas vezes, infelizes. A sociedade exige demasiado do ser humano, pede-nos uma perfeição que não nos é intrínseca e o que acontece é que, perante perdas, frustrações e sonhos destruídos o ser humano fraqueja e adoece, desistindo de si e do que o rodeia.