Vítima
o poeta pode enganar-se
ele é um Homem livre.
aprendeu a não ser vítima
daquilo por que sofre.
sabe que a dor é só um sinal
o acelerador da mudança
que só não vê, nela, esperança
quem desistiu de ser livre
todo o Homem será um poeta
sempre que lute pela liberdade.
e um dia, também eu serei livre
também eu poderei enganar-me
Em uma sociedade evoluída, cidadã e esclarecida o direito da vitima é infinitamente maior que qualquer privilegio humano ao agressor.
Que mundo doentio é esse que protege o assediador e culpa a vítima? Para onde iremos sociedade depravada?
"A justiça é remédio tardio para a vítima e quando muito vacina para os sãos, não repara o mal e nem extirpa a dor, quando muito apenas suscita outro mal em versões moralmente aceitas e novas dores, não sou dado as ilusões, a justiça é apenas a versão nobre da vingança enfeitada da civilidade que gostaríamos que existisse."
Na ação pública incondicionada, dizer que o ministério público é dono da ação, torna a vítima invisível, e lhe retira o direito constituição de ação, ambos deveriam ter o direito de atuar em conjunto, e de forma igualitária, ao revés, tal imposição permite Discricionáriamente que o MP escolha entre acusar ou advogar em prol do acusado, suplantando a invisibilidade da vítima perante seu algoz que muitas vezes é o próprio Estado, tal situação é clara violação do direito constitucional de ação e princípio da legalidade, transforma a vítima em um não cidadão.
O enganador é o verdadeiro enganado; vítima de seu próprio ardil, pois, enquanto acha que ganha, perde em crédito e moral.
Porque se te envolveres com eles, a confusão certamente te dominará e serás vítima das consequências que esses homens impõem, e nesse dia, a tua vida não terá qualquer valor para aqueles indivíduos que, ao procurar o poder, o fazem armados, serás preso, sujeito aos seus duros julgamentos e eu talvez nem esteja lá para proteger-te.
Das confissões de um antigo criminoso que se viu vítima do seu próprio golpe, pois era pra ser só mais um romance passageiro mas, ele acabou se apaixonando pela vítima e como iria confessar que sua identidade era outra? Como poderia se abrir e recuperar aquele amor? E por que ele se colocou nessa situação? Como poderia ser golpe se ele não tinha interesse em nenhum bem material que seu amor tinha? Ele podia reverter essa situação?
Um belo dia quando seu amor partiu por descobrir que ele tinha outro nome, ele se fechou para o mundo em um casulo e tentou achar dentro de si a resposta “por que me passo por outra pessoa?” Anos depois ele descobriu que os traumas do seu passado faziam ele se odiar e por vergonha dessa verdade ele criou um pseudônimo do que realmente queria ser…Após anos no casulo antisocial ele resolveu se mostrar ao mundo como gostaria de ser, com muitos diplomas, hobbies, várias especialidades… até que um encontrou um novo amor, moça pura que vivia na roça, sem malícia do mundo mas, com um coração bondoso, esse novo amor não se importava com quem ele era, muito menos com seu status profissional, apenas o amava por existir e o escolhia todos os dias, naquele momento ele descobriu que pra amar e ser amado não precisava oferecer promessas, nem precisava buscar ter tantos dotes pra ser um bom pretendente, ali passou a entender que amar é escolher ficar com alguém que não tem nada a te oferecer, porque o amor não precisa de nada além de um ao outro.
O marginal não é uma vítima da sua sociedade, mas um produto. A marginalidade é como um agente transmissor da praga moral chamada corrupção, que atinge todos os indivíduos de uma sociedade. E os poderosos são os desenvolvedores desse vírus avassalador.
#th_historiador
"Ó vítima da escuridão,
Abra seus olhos agora e corra com todas as forças,
Procure a luz no fim do túnel,
Suba na vassoura,
Desafie a si mesmo,
Ou vai ficar aí parado, preso na masmorra?
Acorde agora,
Seja corajoso ou morra."
O que me deixa indignado não é a ideia e sim o processo. Às vezes o vilão é apenas uma vítima de um conto do qual era necessário escolher outro mocinho com carinha de anjo.
Atenciosamente: Lobo Bom!
Recusarmos a posição de vítima, deixando de lado tudo por que passamos, estando aberto à cura, é algo difícil e vai contra a cultura que vivemos.
SERIAL KILLER
Oh! jovem serial killer
Que vitima te fascina?
Nos teus cadernos juvenis!
A mulher da bicicleta
A viúva da via expressa
A modelo da rede social.
Oh! jovem serial killer
Que desejos escondes?
Nos arquivos do teu computado!
O amor de mentiras
O fio da melancolia
O corpo fragmentado.
Curvai-vos para o poema futurista
Refaz tua lista de desejos
Fecha a porta do teu quarto
Acende a luz veste sua alma despida
O amor nasceu.