Vítima
Tua Emoção manda voce virar as costas para alguém e tua Razão manda dar a mão é porque a vítima não foi você.
Não sou uma vítima, mas uma sobrevivente,
Com cicatrizes que contam histórias, tão eloquentes.
A cada passo dado, uma nova força se revela,
E a vítima se transforma em guerreira, tão bela.
Não mais prisioneira do passado, eu me libertei,
Encontrei a voz que estava escondida, que clamei.
Ergo-me com orgulho, enfrento o mundo de frente,
Pois ser uma vítima não define minha essência.
Sou mais do que as marcas que carrego na pele,
Sou a força que se ergue, a esperança que se revele.
Não mais uma vítima, mas uma alma resiliente,
Que transforma a dor em amor, e segue em frente.
Alicate que arranca o dente,
A vítima foi anestesiada?
Vejo um olhar diferente.
Sua alma ainda não foi rasgada
Não critique tão duramente a mulher vitima de maus tratos. Ela muitas vezes tem,antes de covardia,medo.E será que todos sabem o que faz o medo?.Não é somente o medo do agressor, mas, medo do que pensam ou pensarão a seu respeito.Ela tambem tem uma história que desenvolveu esse medo.A crítica é fácil.o dificil é compreender e ajudar. Não ter pena, mas desenvolver nesta mulher, condição para deixar de ser vítima.
COLCHA DE RETALHOS
Demétrio Sena, Magé – RJ.
OVERDOSE – Às vezes quase enlouqueço, vítima de poesias congestionadas que buzinam em meu silêncio, todas pedindo passagem ao mesmo tempo. Coração e cabeça dão um nó, desesperados com o engarrafamento insolúvel no trânsito impiedoso da inspiração sem limite. Se nada me socorrer, um dia posso morrer de poesia.
AVISO – Se Não sabe brincar
de sedução,
nem entres no parque do meu coração.
SEM PANOS – Já me cansei de lhe ouvir dizer que o cão é mais gente do que gente. Que gente não lhe completa e não é uma sã companhia. Por mais que meu coração balance por cães, depois desse desencanto eu lhe tirei de todos os meus planos. Não estou mais a mercê de seus caprichos, e posso assegurar: Tirados todos os mantos, o meu caminho é inverso. Confio mais nos humanos do que em você.
DÍVIDA MANTIDA – Não revidarei à sua ofensa e peço que não me peça desculpas. Nada lhe cobro, não exatamente por bondade, mas por malícia, mesmo. Quero manter o status de credor.
TEMPO – Ando meio sem tempo
para trabalhar;
tenho muita coisa pra lazer.
AMPUTAÇÃO – Tenho sempre muito cuidado com o que não faço. Isso acontece, porque sei que uma vontade reprimida pode até me livrar de ferir meus pés... mas não vai evitar que ampute os meus passos.
SÓ (LIDÃO) – Menina triste
de olhar pidão.
só lhe dão
solidão...
SER HUMANO – Cuidado com as pessoas com quem você anda. Muito cuidado: Procure saber do que precisam; dê ouvidos e ombros; estenda sempre a mão... Nossos pais estariam certos, se o sentido de suas advertências fosse este: Temos que ter cuidado com quem andamos. O próximo precisa de amor... o ser humano precisa de cuidados.
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Na vá alimentar a vingança lembra-te, quem está alinhado com o mal será a própria vítima na esquina do ajuste.
"Cada sociedade colonizada é vítima de uma escravidão mental, pois os colonizadores impõem suas próprias referências, seu próprio sistema de valores, e a cultura colonizada passa a se ver através dos olhos do opressor."
Toda casa tem um réu e uma vítima, bastando olhar para o primeiro que abriu a boca para proferir maldições, convidando espiritualmente a entrada de demônios.
Praticar a enganação e manter a mentira no coração é se tornar vítima de inúmeras transgressões diante de Deus e dos homens, que cedo ou tarde, pagará e sofrerá pelas suas consequências.
Todo incrédulo mente para si mesmo, porquanto ele crê em coisas más e sai fora para não ser vítima de quem crê nas maldições.
O culpado pelos seus pecados não escuta o conselho para arrependimento até que se torne vítima de sua própria estupidez.
Toda pessoa que é hospedeira do diabo começa como vítima do seu sofrimento e termina como instrumento de sua morte.
Livre-se das emoções autodestrutivas: a vítima pode ser o seu coração, cujas ações podem causar amarguras, tristezas, ódio, decepções e ressentimentos à longo prazo.
Gente armada, soberba, descaracterizada de seus direitos, é vítima fácil de outros que não gostam de ser ameaçados ou impedidos em relação ao intento de seus males.