Vital
O homem corre atrás, se preocupa, pergunta, se informa e está sempre presente. Mais ele também cansa de ser ignorado, invisível, sem importância, como se não existisse. Ele perde o interesse, não por falta de tentar, mais sim, por falta de ser correspondido. Por mais que doa, tem que saber o que vale a pena na vida: AMAR ou SER FELIZ.
Quando você insiste em algo, você sabe que vale a pena. Dificuldades, empecilhos sempre vão existir e aparecer. Cabe a você saber se vai deixar isso atrapalhar ou se irá deixar que nada atrapalhe isso.
Mano, se você tem uma mulher que preferiu ficar, estar ao seu lado, compra briga por você e ainda sente suas dores, se você perder um mulherão você é estúpido, porque uma mulher dessas e pra casar e morrerem juntos.
Abrir os olhos, levantar todo dia
Agradecer, a nossa vida
Pensando nas batalhas, da semana
Tendo ou não, alguma grana
Não importa o que mal, me aconteça
Pois Jah está a frente, com certeza!
Sou um ser humano, um ser do bem
Procurando ir sempre, mais além
Não entendo porque todos a são assim
Não acreditam que tudo tem o seu fim
Por isso luto todo o dia, com suor e sabedoria
PARA SER FELIZ
Não devemos primar pela boa aparência
Mais saber ou status social.
Imprescindível é um sorriso farto.
Um olhar côrtes
E verdade nos sentimentos.
Necessário é ter humildade
O coração como um albergue.
Só seremos grandes enquanto pequenos.
Ainda pertenço ao universo dos gigantes.
UNIVERSO SEM FIM
Meu gigantesco universo
Pobre de ti que não ver!
É maior que teus pertences
Mais forte que teu querer!
Amiúda-se perdido, diante do teu prazer,
Não tem forças, nem guarida,
Quando teus olhos a mim ver...
POEMA PARA O VIOLÃO:
A poesia que nasce
Das cordas do coração
É sentimento que freme
Num turbilhão de emoção
Confunde-se ao som da gaita
Ao oco da solidão.
É como se fosse a lira
De uma nova paixão
Repicada nos acordes
Desse comboio de cordas
Que se chama violão.
SÓ ASSIM EXISTO:
Tenho me procurado
Universo a fio.
Como tal, menos um se viu.
Em meu intimo,
Não se pode adicionar!
Ante a multidão
Multiplico-me íris a íris
Só assim, me encontro
Como tal.
SER!...
Dorme, dorme!
E parem tudo!
Tudo, tudo o que?
Tudo que parece ser...
O universo que existe
Também o que não se ver.
Os astros bem pequeninos
As estrelas que não se veem
No minúsculo universo
Do meu magistral ser...
QUIMERA TARDIA:
Numa tarde chuvosa e fria
Liderava imaginário veiculo
Lotação de fêmea maioria
Não era catamarã ou chalana
Nem anfíbio, nem marítimo
A maquinha bem discreta
Não tinha teto!
Não tinha assento!
Tampouco se tinha nexo...
Sem encharque, sem sangria
Sob a chuva que caia
A nau que submergia.
Do outra lado da margem
Minha quimera tardia
Muitos a mim recebia ...
De volta ao mundo real
Findava minha fantasia.
INSENSATEZ:
O cansaço que me fadiga
Furta-me a sensatez
Faz-me cobrar-lhe a paga
Por tudo que não o fez.
CONTOS QUE A NOITE CONTA:
A noite é fria e tímida
Em seus becos, seus piteis.
Suas contas que são poucas
Conta-se noutros viés
Os contos que não se conta
Dos que jaz em seus bordéis.
CARA-METADE:
Minha cara-metade
Não se integra à minha
Outra metade!
O que não se é integro
Salutar não se pode ser.
Como terei saúde?
Sem a integridade do ser...
SACODE A POEIRA:
Sacudir a poeira?
Se não desalinho
Provoca sandice
Obstruindo as vias.
À volta por cima?
Pode ser metódico
E o método, quiçá,
Sem méritos.
POEMA TRISTE:
Quando me procurar
E não me encontrar
Deveras se fará tarde
Não chores!
Nem muito alarde...
Deixeis que o tempo enterre
As mágoas, as intempéries,
Aos sonhos que não se mede
Risos que antecedem
Soluços que há de vir.
Ah!...
Quando me procurar
E não me encontrar
Verás que a tudo inexiste
E assim eu te escrevi
Esse poema triste.
REVENDO CONCEITOS:
Vou fazer uma faxina em meu jardim
Vou guardar com zelo a razão
Vou abrir sem métrica o coração
Hoje eu vou cuidar de mim!
Vou anular de vez a solidão
Quero ver chover em meu "cantim"
Eu vou regar o amor, enfim,
Vou sorrir viver com emoção.
Tô revendo meus valores
Minha vida, meus atores,
Hoje eu vou cuidar de mim!
Vou limpar a minha casa
Vou cortar as minhas asas
Vou podar o meu jardim.
NADA SABEMOS SOBRE...
Que alma não almeja
Conhecer a alma?
Quem ao menos sonhará?
O coração de outrem é outro orbe
A quem não se vê, nem comunica-se,
Com quem não se há entendimento.
Nada sabemos sobre...
Quando de nossa própria
Aquelas que são alheias
Veem, gesticulam, e falam apenas,
No mais supomos alguma semelhança,
Ou mera coincidência.
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