Frases de visita
Lembranças, muitas vezes inconvenientes.
Entram na sua cabeça sem pedir licença, igual visitá chata, que parece que nunca vão embora por mais que você queira . E quando são boas ainda as vezes te fazem triste porque você senti saudade do que já viveu. Mais no final o sentido da vida talvez esteja ai. Temos que viver para lembramos só de momentos bons e que as ruins seja só uma pequena curva no caminho.
Quarta de Dezembro.
Naquela tarde não me faltava mas nehuma visita;pois pra mim já tava tudo completo para virada de ano.
Mas eu só não sabia que ele aparecia logo em véspera de ano novo .- Juro que pra mim foi uma supressa pois não esperava tal visita ;naquela tarde de sol ..Quando o vi já não sabia se o suor que escorria na minha face era calor de 40°C,ou o nervosismo ,aquela senssação imensa de que o coraçaão sairia pela minha boca.
Mas sustentei a emoção em recebê-lo ali naquela quarta feira de dezembro .Confesso em que olhar em sua face não foi meu ponto forte ;preferi não olhar pra ele pra evitar os batimentos acelerado do meu coração .
Servi a visita com o café quente . Não sei se era o gosto do moço ou era pra esquentar o frio da barriga.
Mas se o café fosse para mim seria pra esquentar o frio que ia da barriga ao coração.
Enquanto roo o tédio das minhas unhas,
a loucura me visita em pausas.
Eu me pergunto porque enlouquecer tanto pra dentro
se a estrada é o que expande a alma no asfalto?
E porque sentir tanto pra dentro,
se há tanto amor na loucura dos companheiros?
Sinto que não vale a pena enlouquecer
por ninguém que não seja por nós mesmos.
Não vale apena morrer de amor
se o amor não for pela própria vida.
Você já olhou para sua cabeça? Talvez não, mas lá parece um parque de diversões, deveria visitá-lo. Adorei!!!
Tem dias que o inusitado vem como visita
Ilumina o coração em tempo nublado
Rouba o sorriso no dia chuvoso
Aquece a alma nas horas de frio
Leva embora a aparência aflita
Tem dias que o carinho chega logo cedo
Como um sopro de paz
Em uma manhã qualquer
Transformando um simples café
Em sonatas de alegria
Tem dias que a companhia é singular
Como um vinho raro
Delicioso e único
Transforma tristeza em festa
De felicidade vem contagiar.
Meu amor visita-me.
Visita-me enquanto eu não envelhecer.
Surpreende-me com palavras.
Cheias de amor e carinho.
Das varandas cheias de malvas floridas.
Noites povoadas de flores.
Meu amor vem.
Vem ver-me.
Antes que as brumas contaminem.
O vulcão e a lava do desejo.
Onde os espelhos despertem em mim.
O grito forte de viver.
E da paixão.
Perco-te no sono e nos teus braços.
Sonho.
Sonho contigo perto do meu coração.
Que não sabe como tocar-te.
Meu amor vem visita-me.
Visita-me enquanto eu não envelheço.!
A gente pensa que é feliz.
Conversa das risadas anda por ai.
Visita os parentes.
Vai a festa,se diverte,
Fica em meio a tanta gente.
Mas não tem um amor.
Um alguém para abraçar.
Quando então chegar a casa.
Não existe outro corpo.
Para sentir calor.
E assim caminha a humanidade.
Caminhando sem amor.
POST MORTEM
SEI QUE UM DIA
A MORTE ME FARÁ UMA VISITA.
QUE ELA NÃO CHEGUE
ME ATROPELANDO
NEM ME DILACERANDO,
QUE SEJA SORRATEIRA.
QUE ESTEJA DISPOSTA
A TOMAR UMA XÍCARA DE CAFÉ
OU DE CHÁ SE PREFERIR.
SE ME VER LIGADO EM APARELHOS,
ESTÁ DECIDIDO:
É HORA DE PARTIR.
NÃO QUERO SER ALIMENTO
PARA OS DECOMPOSITORES,
QUERO QUE MEU CORAÇÃO BATA NOUTRO PEITO
E EXPERIMENTE NOVOS AMORES.
O QUE RESTAR DE MIM,
QUERO QUE SEJA CREMADO,
DENTRO DE UM CAIXÃO
NÃO QUERO SER NENHUM FARDO.
SÓ VIVE EM VÃO
QUEM CONSTRÓI ALTOS MUROS
AO PRÓPRIO REDOR,
E NÃO GRANDIOSAS PONTES
QUE AS LEVEM PARA UM LUGAR MELHOR.
TENDO A FAMÍLIA E A POESIA
SEMPRE AO MEU LADO
CONTO MEUS DIAS
EM VERSOS AUTOBIOGRÁFICOS.
VISITA DIVINA
Leia: Lucas 7:11-17
...Deus veio salvar o seu povo ! ( v.16 ).
Examine: Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles ( João 15:13 ).
Considere: Como Jesus tocou a sua vida ? O que significa a compaixão de Cristo para você hoje ?
Se você viajasse para Israel, visitaria Naim ? Provavelmente não. esta antiga vila ( hoje Neim ) não está localizada em qualquer das rodovias principais que atravessam a Planície de Jezreel. É pouco provável que muitos turistas também visitassem este destino longínquo no tempo de Jesus. Porém, foi nesta pequena e obscura vila que o Salvador escolheu trazer de volta à vida do filho de uma viúva.
Jesus encontrou uma procissão fúnebre ( Lucas 7:12 ) em Naim. A expectativa da multidão que o seguia era de Ele ficasse longe dos enlutados - não apenas para ser respeitoso, mas também para manter à distância aceitável entre o corpo do falecido e ele. Entretanto não foi o que aconteceu.
Jesus olhou para a viúva, que caminhava ao lado do caixão do filho sendo levado aos portões da cidade e " ficou com muita pena dela " ( v.13 ). Ele rompeu a barreira da tradição religiosa, da lei da pureza ritual ( Números 19:11,13 ) e tocou o caixão.
A viúva, tendo perdido seu único filho, corria o risco de ficar desamparada, pois iria enterrar o filho que cuidaria dela na velhice. Portanto, quando Jesus trouxe o filho dela de volta à vida ( Lucas 7:15 ), Ele também tirou a viúva de situação desesperadora. Após testemunhar o milagre, a multidão declarou: " ...Deus veio salvar o seu povo ! " ( v.16 ).
Os cristãos do século 21 têm uma compreensão mais abrangente da " visita " de Deus a terra - da obra de Jesus em nosso favor. " De fato, quando não tínhamos força espiritual, Cristo morreu pelos maus, no tempo escolhido por Deus " ( Romanos 5:6 ).
Como a viúva, estávamos completamente desamparados, sem esperança. No entanto Jesus veio e voluntariamente entregou a Sua vida. Ele rompeu as barreiras do pecado e da morte para nos salvar. Movido de profunda compaixão, Ele nos tocou. - Poh Fang Chia
A sala de minha casa é um jardim de infância, em qualquer hora, antes e depois de a visita ir embora.
Oi, gosto de passar por aqui.
Me sinto mais protegido, mas não sei se você ainda visita.
Meu filho nasceu, ele é lindo. Tenho visto suas fotos e você não mudou.
linda
DOR OBSCENA
Aceno para dor
Que visita sem hora
marcada, chega do nada
Atrevida sem pedir licença
Uma dor obscena
Que flerta comigo
Dor que dança
Que me balança
Como se martelasse
Fazendo tudo pulsar
Hora da entrega
Confesso os temores
Antes de agonizar
É hora da viagem
Não sei onde vou parar
Na estrada desconhecida
Talvez encontre um abrigo
Em algum lugar
E assim descansar
Canção que se tornou silencio na sala,
feito visita indesejada.
Um silencio de abraço frio e tristonho
que se fez parasita da pouca vida que me resta,
e mesmo assim me torno prisioneiro
de um abraço que não quero soltar
Deus não é aquele tipo de pessoa que te faz uma visita e depois vai embora sem ao menos olhar para trás. Ele permanece, seja lá em qual situação for.
Faça uma visita ao hospício que você reconhecerá,
que a ciência e a religião estão sempre lado a lado.
Tinha domingo que era dia de receber visita. E elas chegavam logo cedo. Parece que a mãe da gente tinha algum pressentimento nesse dia. Levanta que vai chegar gente! Ela falava enquanto preparava a massa para os beijus de tapioca. Acordava todo mundo logo cedo, dava café da manhã, ariava as vasilhas na pia, colocava naqueles suporte de ferro de pendurar panela e dava rapidinho aquele trato caprichado na casa. A mãe mandava o pai na feira comprar umas coisinhas, enquanto a gente arrumava as camas e dava uma "barrida" no terreiro. Era tiro e queda, não sei como ela acertava. Não tínhamos telefone, nem o fixo nem nada, e mesmo assim, ela parecia que tinha recebido um e-mail ou zap zap informando que fulano ia lá.
Umas 10h e pouco a gente ouvia o bater de palmas lá no portão. Chegavam entrando, assim, sem protocolo nem nada. Ô de casa! Eram o tio dela, ou primo do meu pai, ou irmão de alguém ou ex-vizinho... era alguém conhecido que chegava com a família pra passar o dia. À pés mesmo, nada de chegar de carro, desciam do ônibus em alguma parada próxima e iam cruzando a poeira solta, preocupados em chegar limpos. Chegavam cedo que era pra dar tempo de ajeitar um melhorado pro almoço. Põe água no feijão! Alguém já gritava lá do portão afora. A gente, menino do mato, ficava observando aqueles abraços e recomendações lá da janela, de butuca, igual bicho, morrendo de vergonha de depois ter que ir na sala pedir a benção. Era regra: Menino, pede bênção pra fulano. A gente estendia a mão ganhava a benção e uma bagunçada caprichada no cabelo, ia de brinde. Quando vinham outras crianças que a gente não tinha intimidade, era pior ainda. Mais bicho do mato a gente ficava. As mulheres se apressavam e já iam na cozinha ajeitar um cafezinho e uma água gelada pro povo e os homens ficavam na área da frente falando dos parentes distantes e ouvindo meu pai falar das futuras reformas que queria fazer na casa. Quase sempre, quem visitava levava uma "lembrancinha" que trouxera de algum lugar. Uma lata de farofa, uma rapadura, um queijo, um docinho de leite, uma linguiça caipira, um pedaço de carne de caça ou até mesmo uma carta de um parente distante...Essas coisas que a gente que é da roça dá valor.
Domingo era dia de visita. A casa ficava alegre com tanta gente. A gente ficava de ouvido ligado nas conversas e fofocas dos adultos se atualizando das novidades familiares. A gente podia até "assuntar" os assuntos, mas ai de nós se intrometesse na conversa, já ganhava aquele olhar de reprovação do pai. A mãe com a visita na cozinha já providenciava a tal "água no feijão". Era dia de almoço gostoso, com toda certeza. Os adultos falavam do dia-a-dia na lida da vida, ouviam umas modas no radinho, falavam de sonhos futuros, falavam mal do governo e iam emendando prosa atrás de prosa. A meninada ficava por ali na área da frente, jogando uma bola ou inventando alguma brincadeira em que todos pudessem participar. Apesar da "bichodomatice" a gente se introsava e fazia amizade bem rápido. Quando o cheiro de comida boa começava o tomar de conta, o pai ou, geralmente, a visita tirava uns trocados da carteira e mandava a gente ir comprar umas barés ali na padaria da esquina. Aí sim eu via vantagem. Almoço servido, conversa animada, panelas cheias. A gente era muito feliz com bem pouco. Não era raro o dia de duas visitas no mesmo dia, a casa enchia mais ainda. Onde comem dois, comem três e põe mais água no feijão. Nos dias de sorte, o senhor que vendia quebra-queixo ou o do algodão-doce passava gritando em frente às casas, meninada eufórica, adultos felizes, sobremesa garantida. Era baratinho, umas moedinhas e aquele doce que faz criança sorrir estava em nossas mãos. Acho que visitas só iam na casa dos outros em dias de pagamento, pois eram bem generosos.
Meio de tarde, tinha café coado, biscoito de polvilho frito, conversas, dominó, lembranças, uma foto na máquina "love" (que a gente só veria um mês depois) e por fim as despedidas. Desejavam boa semana uns aos outros. Agradeciam a Deus pela recepção. Agradeciam a Deus pela visita. Agradeciam a partilha do pouco que tinham, que se tornara fartura à mesa. Agradeciam pelos momentos de alegria. Com meu pai e minha mãe, aprendi a agradecer por tudo, pois era assim que eles faziam. Final de visita, pede benção pra se despedir, cabelo bagunçado de novo, alma abençoada novamente. Família feliz. Era o domingo da gente. Amém. Dia de domingo era dia de visita. Pães multiplicados, laços familiares ressuscitados. Tudo era bênção. Acho até que Deus nos visitava também.
Põe mais água no feijão minha gente!
Todos estamos cientes da morte, mas sempre que ela visita nossa tenda traz-nos um susto de outros planetas e uma dor da dimensão do infinito.