Frases de visita
O Cartão de Visita
[Verso]
Eu danço na linha da minha sanidade
Canto com a fúria da minha liberdade
Minhas falhas são minha faculdade
Minha coragem é minha realidade
[Verso 2]
Veja o mundo com lentes coloridas
Sinto o vento nos cabelos soltos
Meus sonhos são as marcas da vida
Minha loucura é o que os faz belos
[Refrão]
Minha raridade e loucura
São minha carta de apresentação
O brilho nos olhos reflete a bravura
E na maluquice encontro redenção
[Verso 3]
Deixo pegadas em trilhas incertas
Corro longe sem olhar pra trás
Sigo firme nas rotas desertas
Nos destroços encontro paz
[Verso 4]
Minha visão é a de quem não teme
Desafios são minha canção
Na solidão minha alma treme
Mas na coragem encontro razão
[Ponte]
Sou tempestade em tarde calma
Sou a chuva que lava a dor
No caos encontro minha alma
Na melodia do amor
Quando o desespero dos pensamentos nos visita, não brigue com essa nuvem carregada de sentimentos: entenda-a como processo natural de aprendizado e cura.
TEÚDAS E MANTEÚDAS?!
Do alto do romântico tanque das canelas, aonde eu ia todas as vezes que visitava o meu saudoso “Beneficio”, só para espiar as “caboclinhas” como eram chamadas pelos seus patrões e que ali lavavam suas roupas e da vizinhança. As nossas, porque se usufruíam das benesses da água, por obrigação tinham que lavar também as roupas da patroa, minha avó.
Todas elas de pele negra e poucos sonhos, mas donas de belos corpos, muito embora, visivelmente sofridos. Ainda assim, lindas por natureza. Por trás das moitas que surgiam não se sabe como, entre as gretas dos lajedos dos tanques de pedras, eu que naquele contexto iniciava-se à puberdade, me escondia por trás das mesmas, apenas para cubar a beleza sútil daquelas lavandeiras que vinham quase todos os dias ao tanque das canelas cumprindo o mesmo ritual. Muitas delas, dado à calmaria do lugar, ou quiçá, por espontaneidade, se sentiam à vontade durante a labuta aproveitando o sol que queimava vossa pele.
Ora! Eu apenas um guri se iniciando na puberdade, e filho inocente de uma formação patriarcal, não somente deixava aflorar a inocente curiosidade de me perguntar por que aquelas moças eram tão “diferentes” de mim como ensinava meus avós? Também deixava aflorar um sentimento de paixão infanto/juvenil, ainda que platônico. Assustado, ficava a me perguntar: Por que meu vô as chamava de teúdas e manteúdas, além de caboclinhas. E, ali ficava horas após horas a ouvir suas melodias que se harmonizavam com a batida das roupas sobre as rochas. Tudo aquilo para mim era motivo de alegria e diversão, muitas vezes tentando rabiscar suas caricaturas usando cacos de telhas sobre a rocha ou nas folhas verdes do agave (Sisal) nativo da região.
Já no final da manhã, apresentando os primeiros sintomas de fome, porem ali pregado, não podia sair sem antes assistir ao que se repetia quase que cotidianamente. As lindas lavandeiras num gesto natural exibindo seus belos corpos. Lavando-os como se estivera lavando aquelas malfadadas roupas. Aquele gesto me despertava muita curiosidade. Para meu desatino e frustração, logo se ouvia um grito... Ei moleque! Era meu vô a me procurar, instante em que as donzelas cor de canela mergulhavam nas águas do épico tanque das canelas, não sei se pelo fato de ali está alguém à espeita a lhes observar, ou pela súbita chegada de meu avô o que já era corriqueiramente e para mim estranhamente de praxe.
E o menino inocente e sonhador se embrenhava nos arbusto a procura da casa grande onde acometido de enorme ansiedade ansiava o raiar de um novo dia.
Agora já crescido não há mais dúvidas sobre a beleza anatômica e subjetiva daquelas inspiradoras e belas mulheres.
Todavia, aquele guri agora feito “homem” mutila-se ao indagar-se – O que de verdade existira entre meu vô e aquelas belas magricelas, se não a exploração de corpos e segregação de sonhos. Teúdas e Manteúdas jamais, execradas e torturadas. O bastante para a grande desilusão de meus sonhos pueris.
Ei, dê um olé nessa lamentação e vai a luta...
O fracasso visita todo mundo, mas fortalece somente os que caminham distantes do orgulho.
A Visita de Messias no Passeio de Herodes
De
Um lado
Tio Sam
De FBI
E CIA
De outro
Ex KGB
De vocação
Imperialista
A estúpida
Arrogância
Do poder
Das armas
A humanidade
Padece
De
Insanidade
Galopante
Na
Impossibilidade
De fazer
Já
Agora
Na trilha
Que
Lhe coube
Volúpias
Efêmeras
De
Imediatismos
Passarinho
Que come
Pedra
Sabe bem
O que
Lhe advém
Não bastasse
O vírus
Também
O fantasma
De Herodes
Quem espalha mentiras receberá um dia a visita da verdade
ainda que seja em seu leito de morte mediante a visita do arrependimento acompanhado da realidade
VISITA (soneto)
Nos paralelepípedos das calçadas
Leio os versos do viver de outrora
Meu, rimas sinuosas e poeiradas
Numa memória tão fugaz e sonora
Vou sozinho, outras as madrugadas
A trama diferente, e outra a hora
Outros destinos, e outras estradas
Desassossegado, o que sinto agora...
Choco na linha da vida, nas esquinas
Fico calado. Desfaço o laço de fita
Do fado. Tem cheiro de naftalinas
Corri ao encontro da velha escrita
Sorri, falamos, ofegantes narinas
Segui andando, na revinda visita...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/05/2020, Triângulo Mineiro
Dia de Finados
Hoje é dia de finados
Dia de visita ao cemitério
Dia de suspiros alados
De pensamento etéreo...
Nas mãos flores e oração
No coração saudade choro
Nas lembranças emoção
No olhar o vazio em coro...
Nas lápides o diálogo
De almas com os vivos
Num acústico análogo
De lágrimas e risos...
Neste festejo de recordação
Aos que foram nossa gratidão
Peçamos por nós, então
Também, temos a nossa precisão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/11/2010 – laranjeiras, Rio de Janeiro, RJ
Suave vento que visita minha janela, que traz nas asas o cheiro da flor
Suave vento, encanto doce de pecado, que trás no olhar a pureza
Suave vento que espalha tristezas, que me trás ilusão, vem suave...
Vem vento, me traz os olhos daquele menino, o cheiro daquele rapaz.
Vem vento, leva para longe os desenganos, as saudades, a solidão...
Traz vento aquele beijo que eu desejo, abraços e sorrisos
Vento que percorre o meu corpo, que se deita em minha cama
Leva até onde puder, o mais longe...o vazio que mete medo
Leva as folhas secas do orvalho e traz ate mim as rosas do verão.
Traz o canto daquele pássaro, a voz de encanto daquele moço
Garoto de olhar perdido, de lembranças passadas, de momentos vividos.
Vem vento de magia, traz alegria aos dias meus, sonhos as madrugadas
Traz a sedução, a vontade, o tesão...traz aquela cor que me domina
Aquela voz que me fascina, seduz minha loucura...e me ganha.
Vento de olhar sereno, de perfume quente...traz as palavras que se calam
Traz a boca que desejo...traz aquele corpo e pele que me arrepiam,
Traz os passos, a presença...traz aquele homem menino, sapeca
Vem vento, ventania...traz versos, poesias, canções...melodias.
Cada onda
que visita a areia.
Leva um segredo
da lua cheia.
#Frase autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 13/11/2021 às 00:01
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Agradeço a visita, o carinho e a atenção,
Agradeço a oportunidade de fazer todos contentes...
Agradeço de corpo, alma, mente e coração,
Agradeço a Deus o ensejo de reunir e ter todos os irmãos presentes...
Você não deve arrumar a casa só quando vai receber numa visita, você deve manter a casa sempre arrumada e limpa, pois você vive nela .Isso não é sobre casas limpas e arrumadas.
Isso fala sobre o seu comportamento no trabalho, e sua casa, e onde estiver.
Feliz do homem sábio que visita com amor o pomar e se depara com três tipos de frutos. Os mais maduros e muito doces, preserva no pé para os passarinhos. Os que tiverem no ponto certo recolhe para com calma comer. Os ainda verdinhos, redobra sua atenção perante a eles, para que possam amadurecerem em seguirem por vida, seus caminhos.
De: Marcelo Gomes dos Santos
Para: Bruno Gomes
Visita
Oi irmão, um forte abraço, fique sabendo que eu te amo e gosto muito de você.
Bruno eu gostei muito da carta que você mandou para mim, foi o maior presente que você me deu na minha vida. Eu li ela mais de 10 vezes, eu amo muito você, o Guilherme, a Bia, A mãe e a Emily que é minha namorada.
Eu gosto muito dela irmão. Do pai, eu acho que você não gosta dele, mas isso não vem ao caso, eu vou ajudar ele, até o ultimo dia da vida dele, eu gosto muito dele, eu sei que ele errou muito na vida dele, mas todo mundo já errou e muitos ainda estão errando. Mas irmão dá outra chance para o pai, nós não somos ninguém para julgar o próximo irmão.
Mas fique sabendo que eu amo vocês do fundo do meu coração, e nossa vó Eunice, pode não parecer, mas eu a amo, quem vê cara, não vê coração.
Irmão a você não sei nem o que dizer, sem palavras, e manda um abraço para Izabela, eu não tenho muita intimidade com ela, mas gosto dela e fala pra ela que eu mandei um muito obrigado pelo o abraço que ela me mandou e obrigado por tudo o que fez por mim.
Bruno não precisa ficar se culpando, se sentindo culpado, porque você não me colocou aqui dentro. Você falou para eu fazer nada de errado, você falou pra eu estudar. Foi eu que nasci e cresci revoltado com a vida, mas não me levou em lugar nenhum, olha o que deu, olha onde eu to irmão, eu me sinto um zé ninguém aqui dentro longe da minha família, longe de quem eu amo, excluído da sociedade, mas é apenas uma fase e eu vou passar dessa fase, se Deus quiser irmão, você acredita em mim? Eu estou mudado, eu vou mudar de vida quando eu sair daqui, eu não sou mais aquela criança de antigamente irmão, eu mudei muito e ainda mais que eu vou ser pai.
Agora você vai ser titio irmão. Eu estou muito feliz, quando sai daqui quero trabalhar para cuidar do meu filho. Se for homem o nome vai ser Rai e se for menina vai ser Marceli.
Guarda esta carta... <3
AMO VOCÊS, OBRIGADO POR TUDO AMOR. ETERNOS IRMÃO <3