Virtudes
Nossos olhos nunca se esquecem das pequenas delicadezas com as quais as nossas vistas são presenteadas, é singelo ver e se encantar com o simples. Do mesmo modo, o nosso coração eterniza em nossa memória pequenas gentilezas, palavras doces que nos são direcionadas, nossa memória eterniza pessoas e momentos que fazem a diferença em nosso coração, que dão mais cor e mais brilho à nossa vida. Quando temos um coração repleto de fé, alimentamo-nos daquilo que nos faz bem. Por isso, essas delicadezas nos são tão caras, são os diamantes que guardamos no nosso baú de tesouros, isto é, no nosso coração...
Cheguei a meio século de vida e agora? Será que vai mudar algo significativamente? Acredito ser esta a preocupação de muitos, mas eu prefiro acreditar que vai mudar sim! Pra melhor!
A vida, apesar de tantas dores, nos proporciona incontáveis alegrias. São aprendizados diários, vindo de escolhas diárias. Quem garante que fez ou fará escolhas certas? E quem determina o que é certo ou errado? Eu prefiro pensar que qualquer escolha feita, pois faremos quer queiramos ou não, serão degraus em nossa escala evolutiva, como pessoa, como espírito e como parte da Centelha Divina que somos.
Foi preciso viver estes cinquenta anos para contruir o ser que sou hoje, cada momento, cada dor, cada alegria, perdas, conquistas e principalmente o ato de poder gerar seres humanos dentro de mim, somaram na minha alma e me direcionaram para ter um olhar mais direcionado ao que de fato tem valor, as ditas virtudes, tão almejadas por todos, que são: verdade e caridade.
Firmei na verdade que a matéria fica no mundo material e o que levamos ao deixar este mundo é tudo que pudermos doar de nós, de bom, para o bem comum. Assim, creio que estarei levando uma bagagem mínima que seja, sempre com a impressão que poderia e deveria ter feito mais e mais.
Enquanto este dia não chega, sigamos amando ao próximo, fazendo o bem, sorrindo e sendo feliz no que pudermos ser.
13/09/2021
Viemos ao mundo na família, contexto, condições e circunstâncias que precisávamos. Podemos sim trabalhar para melhorar nossa situação, mas jamais renegá-la pelo puro orgulho de não querer suportá-la. Aceitar quem somos, o que temos e onde estamos é o primeiro passo para reconhecermos no que precisamos melhorar (defeitos), onde devemos nos preservar (virtudes) e encontrarmos formas construtivas e edificantes de assim fazer, harmoniosamente. Dessa forma, a herança que transmitiremos para nossa descendência será genuinamente auspiciosa.
Querer o melhor pra mim não significa estar com o homem perfeito, mas sim, em meio a todas qualidades e virtudes que eu observar e que forem relevantes para mim, acreditar no potencial que ele tem para, juntos, sermos pessoas melhores(有園)
Atenção
Importava-se o bastante para ter tudo anotado. Fazia lembretes, resumos, rotinas... Dava uma boa aluna e funcionária, era pessoa de confiança. “Você ainda se lembra disso! Quão atenciosa, muito obrigada”. Sim, sentia orgulho da sua organização. “Ah, não foi nada… é que tenho memória boa mesmo”. Gostava quando lhe elogiavam. Confiava pouco, controlava muito. Tornou-se uma mulher apta, admirada e aflita. “Que bobagem! Deixe disso, já passou”. Cansou-se de ouvir. “Ah, não foi mesmo... uma boa memória é o que tenho”. Lembrava-se, sem auxílio de registros, do que convinha olvidar.
Esforço próprio
Entretém-lhe mais velórios que aniversários, mais médicos aos amigos, mais frascos agarrafas. Idade e solidão não são queixas, mas todo resto: o barulho dos vizinhos (e qualquer evidência de felicidade alheia); os espelhos refletindo imagens verdadeiras (sem os filtros de sua alucinação); os vermes que corroem seus móveis e roupas. Os cômodos estão vazios, os bolsos cheios. Ama seu patrimônio: privado, restrito, ensimesmado. As paredes são suas boas companheiras, oferecem abrigo, guardam segredos, sustentam lembranças em retratos. Quando alguém se compadece de sua alma, logo percebe: aquela senhora tem vida que merece.
Como joias na vitrine
Imagine que você está diante de uma vitrine repleta de objetos bonitos. E admirado com a beleza desses objetos, decide levar um deles para casa. Ao chegar em casa, porém, você percebe que, mesmo tendo escolhido com bastante cuidado, o objeto que comprou não parece agora tão bonito quanto todos os outros que ficaram na vitrine. Por que isso aconteceu, se você foi tão cuidadoso? Aconteceu porque cada um dos objetos que estavam na vitrine não tinha, sozinho, todas as qualidades que todos eles tinham juntos. Cada objeto era uma pequena parte, bela, mas ainda carente da beleza maior que existia no todo. Assim, um discreto anel numa vitrine é uma joia exuberante tanto quanto um grande colar de pedras. E o colar, por sua vez, toma do anel a delicadeza que ele próprio não tem. Um pequeno livro de poemas pode ser tão imponente quanto um extenso romance, e este, ao lado do livreto, rouba-lhe um pouco de sua singela poesia. Juntos eles têm a beleza inteira daquilo que representam. Separados, têm apenas o que trazem em si. O mesmo acontece com as pessoas. Cada um de nós é um ser humano único, inteiro e, sim, insubstituível. Mas, ao mesmo tempo, uma pequena parte do que todos somos juntos: a humanidade. E aí está a beleza do ser humano: nas suas diferenças; na sua diversidade; na beleza única de cada um que constrói o todo; e, até mesmo, na insuportável sensação de incompletude que isso causa. Exatamente como as joias na vitrine. Eis que, finalmente, percebemos a existência do que não está em nós, e nos sentimos menos humanos. O mundo é repleto de vitrines, e parece, em cada uma delas, um lugar bonito e perfeito do qual não fazemos parte, onde existe tudo aquilo que não temos e que não somos. É preciso, então, olhar bem mais de perto, para enxergar cada indivíduo e encontrar, nas suas deficiências e imperfeições, a sua humanidade, e então, nos reconhecermos humanos. Somente ao nos reconhecermos humanos é que conferimos aos outros a humanidade que existe em nós, e recebemos, de cada um, a humanidade que nos falta.
Ñ confunda o Poder c/ o Domínio;
Ñ confunda Humildade c/ ser Maior ou Menor q o outro;
Ñ confunda Liderança c/ impor as suas vontades e idéias sobre qualquer pessoa.
Entenda q ser Humilde é ter Consciência das suas próprias limitações e, naturalmente você entenderá q os outros também possuem limitações.
Seja rico de virtudes, em tempos como estes precisamos mais do que nunca de seres humanos que sintam verdadeiramente!
Pupilla Daniela
As pessoas são o que são em virtude de suas ações. As ações revelam o caráter e a personalidade de cada um.
O homem só se torna feliz de verdade quando age como ser humano. E esta felicidade só será completa quando exercemos nossos valores, nossas virtudes e a nossa sabedoria.
A verdade mora ao lado da mentira. Ambas são muito próximas. Entender esse processo é necessário atenção e discernimento, pois ambas têm virtudes indistintas. Para sair ileso e saber distinguir uma da outra, será prudente atenção.
"Por que eu preciso escolher lados ou ideologias prontas, se posso assimilar todas as qualidades de ambos os lados e criar o meu próprio?"
A vida não precisa de tantos segredos, eu sei. Mas o que seria de nós se não pudéssemos proteger as virtudes que nos deixam vivos?
Como você sabe que o livro que esta em sua mesa lhe conta a verdade? O mundo esta cheio de pessoas querendo matar virtudes das pessoas, para tomarem a suas hombridades.
A maturidade te traz discernimento para ver A arrogância na aparente humildade;
O veneno nas palavras doces;
A raiva no tom suave;
As frustrações na euforia;
As fraquezas na prepotência;
As inquietações no silêncio;
Os burburinhos na suavidade da voz;
A tempestade na alma calmaria do rosto;
A pobreza no amontoado de tesouros;
O pânico no brilho dos olhos;
O grito por socorro no gesto de paz;
A verdade é revelada na alma, a sala estar de tudo que se é...
"Cultive como essencial aquilo que seguirá contigo além da experiência material, que sabemos ser finita.
Como as verdadeiras virtudes humanas, que penetram a alma e enobrecem o espírito, a parte de nós que é ilimitada, infinita, imortal."
- Flávia Filgueiras
A jornada do autoconhecimento é uma exploração intrincada dos recantos mais profundos da própria alma. É um compromisso corajoso de sondar os labirintos internos, questionando, descobrindo e aceitando. Na busca pela verdade, desvendamos camadas ocultas, confrontamos sombras e iluminamos aspectos essenciais. Autoconhecimento não é apenas conhecer virtudes, mas abraçar imperfeições. É uma busca constante entre a autoaceitação e o aprimoramento pessoal. Ao enfrentar verdades desconfortáveis, cultivamos um terreno fértil para o crescimento. Nesse processo, cada revelação é uma peça crucial na construção do que somos. O autoconhecimento não é uma linha reta, mas uma jornada sinuosa que, no seu curso, nos aproxima da verdade intrínseca que reside em nosso ser. À medida que desvendamos as complexidades, a luz da verdade emerge como uma bússola confiável, orientando-nos em direção à realização pessoal e ao entendimento profundo da própria existência.
Em um mundo frenético, a paciência emerge como um farol, guiando-nos por mares turbulentos. A confiança, como alicerce sólido, sustenta relacionamentos, tecendo laços indissolúveis. A temperança, mestra do equilíbrio, modera nossas ações em tempos de euforia ou desespero. A tolerância é a ponte que une mentes diversas, celebrando a riqueza da diversidade. O desapego, qual brisa suave, liberta-nos das amarras do materialismo, permitindo-nos voar leve. O altruísmo é o combustível da compaixão, iluminando vidas com atos generosos. A integridade é o alicerce moral que sustenta nossa jornada, uma luz inabalável na escuridão. A humildade, como raiz profunda, nutre o solo da evolução pessoal, recordando-nos que, na caminhada da vida, todos desempenhamos papéis cruciais.
A marcha da vida
Na marcha da vida é importante mantermos a quietude e seguirmos em frente.
Todos imaginamos um mundo perfeito, mas não é isso que estamos vivendo porque inda temos muito a aprender para poder oferecer. E o mundo quem o constrói somos nós com as nossas ações, nossos combates, nossas virtudes e defeitos.
Ainda não sabemos respeitar o próximo, ainda não entendemos que estamos todos no mesmo barco e que se ele afundar, afundamos todos juntos.
Carecemos de aprender os valores morais que nos tornam melhores, o que não é fácil, porque a humanidade adoeceu.
Basta olharmos em nossa volta para percebermos como estão os nossos irmãos:
uns têm família, e outros nem mesmo sabe quem são;
uns têm teto e outros dormem ao relento, com frio, no chão;
uns fazem pelo menos uma refeição ao dia e outros nem têm um pão;
uns recebem amor e não valorizam e outros só recebem indiferença e injustiça.
Muitos se sentem vazios, pois perderam a fé e a esperança. E o que resta ao homem que não tem nem esperança?
Ainda não temos a solução para os nossos problemas, mas se tivermos tolerância, benevolência, acolhimento e amor ao próximo tudo ficará mais fácil.
Somos seres independentes, mas não significa que temos que ser individualistas.
O mundo seria realmente um paraíso se não houvesse o egoísmo, a soberba, a ganância, orgulho e o desamor. Tudo seria maravilhoso se houvesse mais fé e caridade.
Portanto, é chegado o momento de contermos os impulsos, a arrogância, a soberba e o egoísmo que cega a razão.
É chegado o momento de nos colocamos no lugar do outro irmão.
O mundo é maravilhoso, o que lhe falta a harmonia e o equilíbrio para que todas as partes formem o todo.
Todos nós precisamos de paz, mas precisamos lembrar que ela deve começar dentro de cada um de nós, para que possamos compartilhá-la generosamente e assim podermos exigi-la das outras pessoas.
É o momento de reaprendermos as virtudes para mudarmos o mundo a partir de nós mesmos.