Virtudes
Na vida, colhemos dádivas que semeamos. Sabemos cultivar virtudes, para que um dia possamos ter o retorno maravilhoso desses frutos.
Cachorros e suas virtudes.
Tenho amigos que me deixam feliz.
Dálmata é alegre e veio de distante país.
Alemão é grande amigo e não tem nada de pastor.
Conheço alguns de raças indefinidas.
Vivo em todos eles a pureza da alma.
Companheiros, carinhosos e divertidos.
Não tem um dia em que um deles não me toca.
Toca fundo. Lá nas profundezas da alma.
Demonstram respeito. Cumprimentam-me sempre.
Alguns fazem festa com a minha presença.
Ah! Raça canina, cheia de virtudes.
Uma das maiores é a fidelidade.
A outra, pureza de espírito.
Penso que alguns humanos gostariam de ser assim:
puros de espírito.
Porém nem tudo é perfeito
Infelizmente, alguns homens, ao contrário dos caninos.
Jamais conseguirão...
Não os culpo. Afinal, ao contrário dos cães,
eles interpretam mal a finalidade do dinheiro.
"A bondade é uma das virtudes mais sublimes.
É preciso desvencilhar-se totalmente do ego, da vaidade e dos jogos de interesses, para ser passível de um ato genuíno de bondade."
- Flávia Filgueiras
A MISSÃO dos PAIS ou TUTORES na terra ,é a EDUCAÇÃO dos filhos ,para aflorar as VIRTUDES básicas do ser humano. Qualquer outro objetivo acima desta MISSÃO ,mesmo vencendo ,perde se ,porque é mera distração oferecido pelo mundo que desviará da verdadeira missão.
Sob a casca polida
do cepo pútrido
da nossa sofisticação,
a equidade é uma quimera.
Há virtudes suspeitadas
e verdades renegadas.
Entre os triviais disfarces,
versões da cada razão,
é a consciência lícita
uma subordinação.
Eis a civilização !
A humildade ela é a maior das virtudes desse mundo, nos ensina a esquecer um pouco da gente e valorizar o próximo, amar e respeitar. Todo ser é importante portanto a solidariedade e o amor é fundamental, é simples ser humilde com o próximo e da para construir um mundo lindo assim. Se você se perder no orgulho, se encontre na humildade e no amor, é tão simples.
Gratidão, uma das virtudes mais difíceis de cultivar, mas a semente sempre dará bons frutos, se for plantada no coração.
Patriotismo e fanatismo são egoísmos dos viciados em virtudes, as virtudes pelos viciados sobrepõem a razão essencial do ser, uma moralidade demagoga.
As virtudes e o aprisionamento do ser.
Virtudes são definidas como qualidades morais, que levam os indivíduos à prática do bem. Das virtudes mais conhecidas podemos citar as virtudes teologais: Fé, Esperança e Caridade. Bem como as virtudes cardiais: Prudência, Justiça, Fortaleza, Temperança. O hábito das virtudes transforma o ser humano em uma pessoa melhor, contribuindo de forma positiva ao meio social em que está inserido. A prática das virtudes exige a participação de outro ser, para o reconhecimento desta. E, aqui, para muitos, começa o aprisionamento.
Ora, o ser humano vive uma relação consigo de crime e castigo, bondades e bençãos. Há uma constante troca entre seu “Eu” interior com o seu “Eu” exterior. E essas trocas em algum momento, levam a confusão, colocando o indivíduo em um sofrimento quase que perpétuo em razão de suas escolhas, pois estas passam a serem orientadas mais pela consequência dos atos, do que pela ação pura inicial.
O que escrevi no parágrafo acima pode ser melhor explicado através de um exemplo: Alguém que faz um ato de caridade, esperando com isso ganhar créditos no reino celestial. Ou, alguém que vivendo sobre princípios de honestidade, justiça e moralidade, quer o reconhecimento destes e espera que todos ajam nos seus moldes.
Entenda que embora você possa cultuar, cultivar ou praticar algumas virtudes, estas para serem destacadas, sempre precisará da aprovação de outro ser que as reconheçam. É neste momento que você se aprisiona. Ora, se outro ser precisa reconhecer, logo, eu tenho que ter um feedback de minha ação. Se o feedback for positivo, ótimo. Se for negativo, a pessoa não me compreendeu. Se inexistiu, sofro.
Embora a prática da virtude tenha como fim a harmonia social, em minha visão, ela sempre foi utilizada como um meio para um fim maior ou uma relação de escambo nas esferas humanas. Por isso, há tantos conflitos e dificuldades quando nos entregamos à prática das virtudes. Sim, entregar-se a prática da virtude não é tarefa fácil, pois não é fácil ser bom em um mundo de maldades. Como ser honesto em um mundo desonesto? Como ser justo perante a injustiça? Como ter fé vendo e vivenciando mazelas? Como ter esperanças em um mundo de sofrimento? Como acreditar no bem se o mal sempre vence? Respondo as minhas próprias perguntas: Sendo bom, sendo honesto, sendo justo, tendo fé, tendo esperanças, tendo credo. Simples né! Ou não.
Como a virtude na essência é uma relação de troca, e sendo o ser humano um ser possessivo, este em muitos casos quer possuir a titularidade da virtude. Neste momento ele cria seu demônio. Ele cultiva o seu demônio quando ele começa a dizer a si mesmo que, sendo este o seu jeito e sua forma, não consegue mudar ou aceitar as falhas alheias. Ele acredita que todos estão errados e se prende em seus conceitos. A virtude o coloca em uma cela tendo o diabo como carcereiro. Ele esquece, que a troca se dará com outro indivíduo com características, formas, saberes, valores, as vezes destoantes de seu ser e de sua moral. Ele esquece que pessoas, são pessoas e falham. Esquece que pessoas tem níveis de compreensão, entendimento e participação, diferentes, e que nem todos gostam de coentro.
Se pessoas são diferentes, se cada indivíduo tem características próprias devo entender que o doar das virtudes, nunca será ação igualitária, nunca terá a resposta que eu quero, podendo no máximo aproximar-se desta, havendo sempre um desequilíbrio entre a ação proposta e a ação recebida. Por isso, não devemos nos prender as virtudes que nos aprisionam. Devemos praticá-las de forma livre e consciente. Fazer a minha parte, sem esperar que o outro a faça. Quem sabe se pelo exemplo eu possa contribuir mais do que com as minhas indignações acerca do reconhecimento das falhas alheias, ao meu julgo.
O mundo está cheio de julgadores, tendo como juízes os prisioneiros das virtudes, condenando a todos que estão em dissonância com sua forma de ser, esquecendo que tolerância, fraternidade, amabilidade, simpatia, generosidade, compaixão, humildade, misericórdia, flexibilidade, são também virtudes que devem ser regadas, e talvez com maior intensidade.
Ser virtuoso é praticar virtudes, e não sinônimo de aprisionamento de outro ser ao seu, e as suas vontades, mesmo que corretas. Ao contrário é a libertação de si para doar-se ao todo sem esperar nada em troca, praticando o bem-viver social, buscando de sua parte, viver em harmonia com o seu semelhante. É entender que não posso fazer das virtudes que cultivo os meus demônios pessoais.
Finalizando, apenas seja e faça o seu melhor, só isso. Não viva a virtude, mas se dilua nela, seja ela parte integrante e não acessória de seu ser. Sua participação pelo exemplo será mais produtiva e melhor do que viver encarcerado em virtudes que o fazem olhar somente para si, tratando e reconhecendo os outros com peculiar arrogância, esperando que estes se prosternem ante as suas qualidades.
Seja luz.
Paz e bem.
Te amo.
Massako.
O que há de virtudes ou melhor no caráter, reflete o que mostramos com as nossas ações, atividades e atitudes, porque são as condutas que definem e mostram a natureza do homem.
Precisa dizer quem sou?
Precisa dizer quem és?
Se somente as atitudes
Revelam nossas virtudes,
Se somos bons e fiéis!