Virtude
Conexão é quando um homem toca a alma de uma mulher.
É virtude de poucos? Sim, sabemos, mas quem conseguir locar na alma terá o amor dela para sempre.
A virtude das escolhas e decisões DEVE sempre estar a uma boa distância do ego, dos títulos e aplausos. Se assim não for é falsa.
No caminho incerto da vida,
Onde o medo tenta semear sua semente,
Ousar é a virtude mais querida,
Que nos leva além, para a frente.
Me chame sem receios, sem hesitar,
Pois a vida é breve, uma só jornada,
Oportunidades únicas a se encontrar,
Não podem ser desperdiçadas, abandonadas.
Nem sempre o vento sopra a favor,
Mas não tema o desafio, o percalço,
Pois na adversidade reside o vigor,
Que nos transforma em luz, em estrela no espaço.
Sonhe com firmeza, pés no chão,
Diga o que sente, sem reservas, sem medida,
Erga-se diante da decepção,
Com a sabedoria que a alma é nutrida.
Não desista, não se deixe abater,
Pois a perseverança é o escudo, a espada,
Seja a diferença, o alvorecer,
Num mundo onde a mesmice é ditada.
Arriscar é mergulhar no desconhecido,
Mas é também a delícia do encontro,
Quando o amor, o destino, unidos,
Guiam os corações num só ponto.
Vale a pena arriscar quando há reciprocidade,
Quando o amor é verdadeiro, transparente,
Quando cada gesto, cada palavra, cada saudade,
É um elo forte, um laço permanente.
Não tema o risco, mas saiba escolher,
Entre o efêmero e o eterno, entre o certo e o incerto,
Pois no jogo do amor, no prazer de viver,
A coragem é a chave, o amor é o concerto.
Não existe nada mais
- fascinante -
Do que a sensualidade
- educada -
Pois ela é virtude fêmea
e elegante:
feita para deixar a alma
- masculina -
Envolvida e eriçada.
Da Missa e da virtude
não conhece nada,
Não conhece o ditado,
e nem quem escreve
Do amanhecer calado,
não conhece a metade
Deste poemário atrevido,
e não menos sagrado.
Da alma e da liberdade
não conhece nada,
Não conhece o verbo,
e nem o sabor da carne.
Do gênio cheio de mar
não conhece nada,
Não conhece nem o rimar,
e nem a alma encantada.
Da feminina doçura
não conhece nada,
Não conhece o recato,
e nem quem devota
O dia rajado de Sol,
não conhece a ternura
Deste rimário tranquilo,
e não menos apaixonado.
Paciência, uma excelente virtude, diria que quase um dom. E hoje em dia, com toda a turbulência que a própria sociedade nos impõe, uma raridade.
Segundo Aristóteles, a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme a virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo almejado por todos. O que constitui a felicidade são as ações virtuosas, e as atividades viciosas conduzem o contrário. Aristóteles sustenta que a função específica do homem é a eudaimonia. A felicidade é a meta da vida humana, ou seja, todas as ações têm como finalidade atingir essa fonte de realização suprema.
A coragem, essa virtude sublime, desvenda-se como a própria essência da sabedoria, revelando-se apenas aos corações previdentes, que compreendem que a ousadia consciente é o fio de Ariadne que guia os destemidos pelos labirintos da existência.
Na homenagem que o vício presta à virtude, a hipocrisia se revela a um disfarce que não convence, o hipócrita sempre vive de aparência e nunca em razão da consciência.
A cor da pele não determina o caráter nem a inteligência, porque a virtude não tem cor; ela é transparente e vista nas boas obras.
Eu concordo com as pessoas quando percebo que estou errado, pois essa é a virtude dos sábios. Pois, "não repreenda o zombador, caso contrário ele o odiará, repreenda o sábio, e ele o amará." Pv.9:8