Virtual
AVANTE AVANTE !
Em que pese o desprazer do isolamento social,
Ensejo, o confinamento virtual que há tempos aprisiona se faz mister.
Em que pese o deletério sedentarismo e os selfies narcisistas,
Ensejo, a atividade física é saudável e opção adequada para avançar.
Em que pese a demagógica e insalutífera complacência virtual,
Ensejo, o descalabro da virtualidade apresenta-se profícua a mitigar reclusão.
Em que pese o vazio dos lares e habitual codependência à “likes” de aceitação,
Ensejo, a temperança e parcimônia erige o autocontrole ante isolamento.
Em que pese o desprazer do confinamento e a frugalidade compulsória;
Ensejo, a dialética edifica síntese a extirpar ilusões e contradições.
Em que pese a dor e perda de sentido,
Avante, Avante, de rigor regozijar-se-á em resplendes de luz.
"Em que pese o desprazer do isolamento social,
Ensejo, o confinamento virtual que há tempos aprisiona se faz mister."
"Em que pese a demagógica e insalutífera complacência virtual,
ensejo, o descalabro da virtualidade apresenta-se profícua a mitigar reclusão."
Pequeno poema..
O conhecer virtual..
Desde o começo eu passei a investir nesse amor, que mesmo pela internet, eu ainda tinha esperanca, de te ver e te sentir, em um mundo invirtual de preferencia apenas real..
O mundo pós coronavírus será mais virtual que nunca, porque nós seres humanos nos tornamos uma ameaça, uma doença, seremos mais frios, distantes e egoísticos.
De belas palavras e lindas imagens, construimos o fantástico mundo virtual.
Algumas copias, reprises, palavras já ditas.
Falsas promessas, flores e poesia.
Tudo misturado ao belo momento que dividimos com pessoas que não conhecemos.
Tratamos bem pessoas que nunca vimos nesse mundo e passamos direto por pessoas real no verdadeiro mundo.
Somos doces, atenciosos e em casa não possuímos um único sorriso.
Assim se faz esse fantástico mundo virtual.
Humildade, respeito, carinho, amor verdadeiro são coisa do passado.
Mas para que se prender a coisas que já passaram? O legal hoje é ser descolado.
Nos bares, festas e até mesmo no hospital.
Parece que evoluímos, parabéns humanos da internet. Vamos esquecer o mundo real.
ESTIMADO/a Amigo/a/Leitor/a/Apreciador/a/Visitante Virtual, mas tão REAL…
Obrigado, estimado/a visitante;
Que andas a ler a minha poesia;
Pois nela, está tudo o que em mim havia;
E tão há, para a ti dar, em este instante.
Espero jamais te desiludir;
E muito menos, roubar o teu tempo;
Fornecendo-te em ela, um alimento;
Pra obrigares: mal a de ti fugir.
Oxalá, que o meu nela aconselhar;
Alcance em ti, o que para mim desejo;
Neste de ambos, pra ti, tanto entregar!...
Por de mim, haver nela um tanto dar;
Que faça em ambos, haver um ensejo;
Que implante em nós: um de ambos bom gostar.
Com Carinho;
Num mundo tão virtual será difícil encontrar pessoas preparadas para uma experiência tão real quanto viver.
Amadurecer é entender que o virtual não poder ser a razão principal daquilo que somente a realidade pode expressar. Um abraço vale mais que uma curtida, um aperto de mão é mais significativo que um comentário online. O "olho a olho" traz mais verdade que o "amei" na foto publicada.
Tolice é se deixar levar pela popularidade virtual e menosprezar o Real que está diante dos olhos com sentimentos mais intensos. Reveja em que ou quem você está depositando suas emoções para depois não reclamar de desamor ao seu respeito.
Poesia: Tecnologia da informação
(Fragmento)
(...)
Cada um se individualizou,
No mundo virtual.
Hoje até com o próximo,
A conversa é via rede social.
(...)
A arquitetura se modificava, os modismos iam e vinham, tecnologias surgiam a todo vapor virtual, cada qual se ocupava com suas ocupações.
Perguntam pra mim
o porquê minha
REALIDADE VIRTUAL
não narra a minha
REALIDADE SOCIAL
minha resposta foi
para não passar a ser
REALIDADE AUMENTADA
Título: Depressão e a alucinação do mundo virtual
Um círculo tecnológico vicioso
Alimentado pelas nossas mãos
Cada passo que é dado!
Aproxima todos de uma destruição.
Desdenha infeliz felicidade,
Que me agarra e me retorce
Me lançado para perto de máscaras.
Com cada mais gigas, encalhação.
Desdenha rumo a uma ladeira
De um grande pico, que me pica
E salpica um milhão de curtidas,
Dentro de um universo com fim.
Desdenha Tragédia do amor imortal,
Que não coube no virtual,
Mas morreu lá mesmo assim.
Pessoas morrem em silêncio,
Cansados de gritar
Todos com um celular
E nenhuma deu atenção
Chuva intrigante, caiu na rede; virou vagante.
Jamais curtiu ou compartilhou,
Mas por pouco a pouco coube
E redefiniu os mega baites que não vingou,
As mensagens do chat que não chegou.
As redes sociais que fundaram
Uma revolução
Para quem vivi um amor de ilusão.
O fingimento daquilo que não é,
Virou uma moda, uma sensação.
No fundo, de cada foto
Tem pessoas com grande solidão.
Nas redes sociais que de tanto,
Se balançar, adormeceu
Mais de uma vida,
Para nunca mais acordar.
As redes sociais, que lançam na navegação
Grandes marinheiros para alto mar
Entrar, mas dentro desse barco
Existe dois marinheiros e um capitão
Que se chamam, mentira, falsidade e solidão,
E de todos que estão no barco
Eles lançam mão.
A mente de vários se desconectou!
Diminuíram a sua imaginação
O rápido e simples dominou.
O complexo perdeu a sua colocação.
Vivemos num mundo, que tranca,
Sobeja e espanca,
Aqueles que não querem viver nele.
Vivemos uma matrix,
Que ama, protege e aquece
Aqueles que amam viverem assim.
A internet está sendo usada,
Como arma de aniquilação
Muitos não pensam no outro.
Falam palavras ferindo o coração.
Fazendo esquecer que essa vida
Que vivemos, apenas trará nenhum
Momento desse imenso fio
Que conecta o nada com o fim.
Os valores humanos estão sumindo.
A aparência está ganhando posição.
A morte de milhares de pessoas
Viraram motivo de diversão
Parceria de autores, criadores da Obra:
R.J.A Germanny e Samuel Thorn
O PURO beijinho virtual…
Que linda é a pureza de um beijar;
mesmo sendo ele pra nós, virtual;
por toda a beleza, vinda do tal;
tão vir tão dar, a quem nele se achar!
Que bom é o sentir desse beijinho;
como o tão tido havido em seu criar;
tão tido para nos deliciar;
tão tido para nos dar seu carinho!
Que bom sermos pois dele um criador;
que bom é fazemo-lo a alguém chegar;
que bom partilharmos a tal grandeza!...
por ser tão bom sentirmos o sabor;
desse a ambos tido, para acarinhar;
nesse a ambos encontrar com tal pureza.
Essa entrega insana e total de si mesmo à imagem, à opinião alheia, ao virtual... esvaziou a humanidade da essencialidade do seu "eu" e do viver bem coletivamente! O que resta, é este vazio existencial contemporâneo, os altos índices de depressão e esta escassez de valores e indivíduos sadios!
Estamos cada vez mais perdidos em nós mesmos e inaptos para a coletividade?
No mercado virtual onde revela novos artistas e influenciadores conhecidos, a gente que trabalha com isso acaba descobrindo o segredo e a chave oculta para o sucesso, e muitas vezes são coisas escrotas e pertubantes que essas pessoas tem que fazer pra obter resultado de uma figura pública bonita e reconhecida.
ANALFABETISMO SUSTENTÁVEL ("Na época em que vivo, analfabetismo é tido por 'Dialeto Virtual'". — Thiago O. Rodrigues)
O analfabetismo sustenta a escola; por isso, ela não tem interesse em erradicá-lo. Está tentando remotamente... Porém, lá estão eles: "O Brasil não precisa de IBGE para mostrar faixa de analfabetismo, basta ir ao 'feicebuqui'." (Davi Goulart Martins). Os bons alunos têm aspectos semelhantes, aprendem rápido, e fornecem cola aos demais para mantê-los no nível de dependente. Corrigindo as provas do I bimestre, percebo que os mesmos erros repetem-se: "FLUÊNCIA em Inglês e FLATULÊNCIA em Português". As amizades entre alunos deveriam ser confiáveis a ponto de se honrarem. Pelo menos, passem a resposta — enganando o professor — quando tiverem certeza que é a certa, pois enganar para enganar, é "paia". Mas, assim, danificando o caráter, fica claro que ninguém quer ir para o inferno sozinho. Eu protesto qualquer fuga da sã vocação, vestindo-me de preto, luto pela educação! E voluntariamente vestindo-me, também, com o que representa a cor preta na educação: pesar! (CiFA
AMIZADE VIRTUAL X REAL
Verão quem são os de verdade
Matemática da realidade e números cheios de falsidade
Descobrir o segredo da amizade é arte
Muitos com maldade, poucos com intimidade
Na sequência de prioridade
Qualidade é a primeira parte
Quantidade só no aplicativo do Mark
Ânsia para descobrir esse enigma
Alienado por essas algemas
Admita muitos nem querer ver a legenda
Grande maioria vive de curtida
Realidade nada vivida
Na rua não tem nada de empatia
Ninguém compartilha
Dois cliques na tela é para ver sua descida
Escolha a dedo os que fazem a diferença
Os ninhos de cobras querem sua sentença
Alimenta e ame na perseguição
Respeite, cada um tem sua opinião
Universo fornece sua plantação
Se plantar o bem colherá iluminação
Verá todos entrando em contradição
Futuro não está nas suas mãos
Resposta dessa aflição
Vem através da meditação
Escolher com atenção
Os bons permanecerão
Já os que são colegas se manifestarão
1, 2 e 3
Como diz salmos 23
Inimigo comigo não tem vez
Oásis em meio ao caos, nada banal
Óculos invisível, meu sexto sentido
Escolhendo amigos
Eu sinto, os que verdadeiramente estão comigo
Familiares destroem o vírus, prestarei honestidade até o fim da vida
Cai de paraquedas, passei pelos obstáculos estou na aquarela
De quinhentos sairão as críticas dessa poesia
Não importa, sou feliz com os 5 que estão comigo todo dia