Virtual
Porque será, que nem a um AMIG@ (mesmo sendo virtual) somos capazes; de pelo menos oferecermos um “gostar” quando realmente gostarmos, do que por cá; para nós tão partilha?!
Porque será?!...
Sempre que cá lês um poema e omites;
Teu gostar, mesmo dele mui gostando;
Teu invejar, ao poeta transmites;
No tal não, que deverias dar; quando!
Que pena assim pagues, a quem só quer;
Tudo a ti dar, para te elucidar;
Por não lhe dares feedback, qualquer;
Ao saber, que ficaste a gostar!
Que pena, sermos mal-agradecidos;
Quando devíamos reconhecer;
O que tão fazem, pra nos agradar!...
Por com BURROS, ficarmos parecidos;
Por noutros, LINDO não podermos ver;
Por não termos HUMILDADE, pra dar.
Com mágoa, por não conseguir entender;
Tem ocorrido um verdadeiro AUTISMO VIRTUAL com o uso excessivo e precoce das tecnologias digitais, cujos efeitos colaterais ainda são mais investigativos, mas que logo poderemos analisar melhor as resultantes de sua praxis.
Tão sozinho ultimamente ninguém fica normal
conversar pessoalmente é melhor que virtual
Olho a olho frente a frente
é tão especial
Como é triste a solidão
sentimento animal
O mundo está cada vez mais virtual, as amizades, o amor, o bem e o mal. Mas a vida ainda procede no mundo real, onde as coisas acontecem, e as pessoas fazem suas escolhas, pela verdade e o bem, ou em favor da mentira e do mal.
A lixeira mental é como a virtual, não tem a capacidade real de desintegrar os problemas... Para estes, somente as soluções...
NARCISO É EXTROVERSO NO ESPELHO QUE REFLETE A BOLHA VIRTUAL
As inúmeras madrugadas, espargidas no tic-tac das horas e sob o compasso das navegações virtuais estruturou uma bolha virtual sobre o navegante internauta. Ressinta-se que as imagens geradas no espelho, antes de repercutirem resultados positivos, refletiram um narcisismo extroverso, que exalta o individualismo, colidente com a marcha existencial, pontuada de diferenças sociais, que desafiam a articulação da solidariedade e tolerância na insuperável coexistência humana.
Reconhece-se por meio de lições filosóficas consolidadas que: “Ninguém é o centro do universo” e, nem tampouco, detém todos os conhecimentos, informações, para se sustentar numa perspectiva de autossuficiência. Isso se dá, acredita-se, para que a interação humana seja uma realidade, permutando informações ou produtos, e, enfim, suprindo aquilo que ainda não possui. Neste âmbito coletivo de ensaios existenciais, não obstante, depara-se com a opção de vidas no insulamento, a exemplo dos monges e ermitões. Ressalte-se, porém, nesta vertente, que o mínimo de gente, esses necessitam para garantirem as suas sobrevivências.
A vox populi continua ofertando lições gratuitas e, por isso, talvez, permaneça com o rótulo de clichê. Dela, não obstante, se colhe o axioma que ensina: “a união faz a força e “duas cabeças continuam pensando melhor que apenas uma.” Constata-se, nessas máximas, de forma ratificadora, que as grandes conquistas, descobertas, foram frutos de esforços de muitos. Aliás, grassa refletir, que nenhum combatente, sozinho, venceu os conflitos bélicos.
Exsurge, neste âmbito do coletivo em face do individual, enquanto necessário, a adoção de cautela, amiúde para evitar interpretações equivocadas, julgamentos preconcebidos e, mormente, não equivocar-se o solitário com a solidão. Há pessoas que gostam, e até necessitam de solidão momentânea para seus estudos e reflexões, no mesmo passo em que, de outro lado, há pessoas solitárias que conduzem felizes suas existências, apesar da ausência de humanos.
Cabe ponderar, neste viés da individualidade, que a superestima de conhecimento, com o ego inflado de informações, a partir das relações virtuais, estruturou em muitos a bolha da exceção social. Esse fato, com pesar, se dá semelhantemente a uma fase obsessiva de fascinação, onde o ser se isola, acreditando saber mais que todos, ou o suficiente para não necessitar mais de vida social.
Consigne, que o paradigma da nova era entre os povos tem sido o pessoalismo, num monólogo virtual, orquestrado sob a quimera de que tudo que se necessita está logo à frente na rede virtual de comunicação. Ressinta-se, que muitos ignorem que o humano é um ser eminentemente social, que necessita interagir, permutar informações, coexistir afetivamente com o sexo oposto ou não, inclusive para ampliar o sentido da sua efêmera existência.
A imagem da bolha virtual, sob a âncora da individualidade, que se reflete no espelho, não é o narciso da beleza que se propugna, antes projeta o ilusionista. Insta ponderar, aliás, que os sociólogos e humanistas admoestam que ninguém consegue viver só. Essa lógica encontra álibi entrementes na seara embrionária dos humanos, haja vista que todos nasceram por consequência biológica de, no mínimo, uma mulher e um homem.
A internet afigura-se a mais expressiva fonte de pesquisa que se dispõe na atualidade. O encurtamento das distâncias é uma realidade, mas não se justifica tantos internautas presos à navegação, quando se distanciam do calor humano. Pondere-se, que possível é ter uma vida prazerosa, simultaneamente com a assessoria da rede virtual de comunicação, sem excessos, com tempo para família, amigos e, acima de tudo, para apreciação da mãe natureza, que continua ofertando lições gratuitas acerca da arte de bem viver.
Abraço Virtual
Um abraço virtual, para todos meus amigos
e parentes, já que eu não posso abraça-los
Nem mesmo pessoalmente.
"E quando a tristeza e a solidão
resolverem te visitar, receba meu abraço,mesmo que virtual,
pra deixar seu coração quentinho."
Viver sufocado e com medo de falar a verdade. Fugir as vezes para o mundo virtual tentando esquecer a angústia que tanto te abate. Seria amor ou obsessão? Domínio ou culpa?
Vivemos num seculo que atrás das telas dos computadores/celulares existe um juíz virtual. Lembremos pois que criar fatos, Castigar, presumir e encutir vereditos precipitados sem ter conhecimento aprofundado dos fatos, tornam a ignorância a maior das injustiças...
AVANTE AVANTE !
Em que pese o desprazer do isolamento social,
Ensejo, o confinamento virtual que há tempos aprisiona se faz mister.
Em que pese o deletério sedentarismo e os selfies narcisistas,
Ensejo, a atividade física é saudável e opção adequada para avançar.
Em que pese a demagógica e insalutífera complacência virtual,
Ensejo, o descalabro da virtualidade apresenta-se profícua a mitigar reclusão.
Em que pese o vazio dos lares e habitual codependência à “likes” de aceitação,
Ensejo, a temperança e parcimônia erige o autocontrole ante isolamento.
Em que pese o desprazer do confinamento e a frugalidade compulsória;
Ensejo, a dialética edifica síntese a extirpar ilusões e contradições.
Em que pese a dor e perda de sentido,
Avante, Avante, de rigor regozijar-se-á em resplendes de luz.
"Em que pese o desprazer do isolamento social,
Ensejo, o confinamento virtual que há tempos aprisiona se faz mister."
"Em que pese a demagógica e insalutífera complacência virtual,
ensejo, o descalabro da virtualidade apresenta-se profícua a mitigar reclusão."
Pequeno poema..
O conhecer virtual..
Desde o começo eu passei a investir nesse amor, que mesmo pela internet, eu ainda tinha esperanca, de te ver e te sentir, em um mundo invirtual de preferencia apenas real..
O mundo pós coronavírus será mais virtual que nunca, porque nós seres humanos nos tornamos uma ameaça, uma doença, seremos mais frios, distantes e egoísticos.
Corpo a venda sem pudor por toda rede social.
Quem dá mais é o novo lema nesse leilão virtual.
Me envergonho dessa era que tudo já é banal.
Lembro bem do tempo que beijar, já era motivo para apanhar.
E se em minha filha você sequer tocar, Dizia Zé da padaria, toda manhã que ela Sorria quando eu passava por lá.
''Você vai ter que casar.''
Nessa noite de natal
Não quero ganhar presente
É melhor ser virtual
Do que ter um monte de gente
Vou tapar minha chaminé
Fica em casa, “Seu Noer”
Vamos deixar mais pra frente.