Vírgula
"No começo era E, depois apareceu a vírgula, aí vieram as reticências, então resolvi botar o ponto final."
Sou fidalga não entro em duelos com ninguém. Sou elaborada, bem resolvida, não é uma vírgula na fala que fere-me. Para chegar até mim só através do coração.
Flávia Abib
O professor é o mestre das questões não resolvidas
Orientador (vírgula) psicanalista dos estudantes.
Pai de todos os mil agrupados.
É ou não é?
Isso não é ironia
É Paradoxal ,e nem todos concordam!
Mas é sim , perfeita realidade.
O que o estudante deseja ser quando crescer?
O mestre só deseja saber se você vai ficar bem.
"A nossa vida a é como
um livro: cada página
é um dia, cada vírgula
é uma hora. O passado
você não altera, assim
como o futuro não lhe
pertence."
Livro: Pare, Reflita & Inspire-se...
Quando a frase vem do coração não tem vírgula nem ponto que conserte a frase ..vem do coração não da língua portuguesa !
Num enredo de desencontros, você era a vírgula que buscava, eu me tornei o ponto final inesperado. Entre interrogações, minha jornada se desenrola entre parênteses de incerteza. Você partiu, abrindo caminho para novos capítulos na trama da minha vida.
O fracasso não é o ponto final, mas uma vírgula que nos dá a oportunidade de continuar a escrever nossa história de superação
Não sei usar vírgula
É tudo tão louco
Para pra pensa no que não dá
Mas para mudar
A solidão se tornou a salvação
De quem sempre teve mal acompanhado
Sorrir é tão fácil
Mas é tão difícil a mesmo tempo
Sorriso é tão atemporal
Solidão é tão atual
Felicidade é tão brega.
Isso tudo quem falo foi
Uma velha criança bêbada
Com asas despenada
Que se chamava de anjo no passado
Nem tão distante ela sorria e dizia
Que a vida era um poema feito pelo
Um garoto que não sabia usar vírgula
Na sua aula de português
No Fim da aula percebeu que
Talvez não soubesse usar vírgula
Porque ele era muito intenso
Em questão de sentimento.
, iniciando com uma bela vírgula!
Amiga querida... quanto tempo não temos contato... nossos caminhos se desencontraram, sinto falta de você, e de sua companhia! Saudades de ter alguém onde poderia passar horas e horas ouvindo sem cansar... quero que saiba, que apesar de todas as circunstâncias, nossos momentos serão sempre as melhores lembranças que há em meus mais profundos sentimentos.
Meus sentimentos são muito mais além do que posso escrever, falar e muito grande pra que eu possa reprimir.
Você sempre será minha "Big love", e minha preciosa "Vanilla".
Com amor, carinho... respeito e saudades.
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Sou aquela vírgula tentando encaixar em algum lugar .
Sou a poesia misturada na coletânea de Deus 💙☔
Hoje, a minha mensagem exordial termina com um ponto e vírgula; mas cheio de vontade de viver; isso porque no segundo para frente posso deixar de existir; e assim, sigo no caminho da eternidade; deixando para trás um legado de acontecimentos sociais; nem tudo perfeito, mas realizado com o profundo e sagrado elemento volitivo do amor.
O que eu penso e escrevo é para mim, a cura.
Sou eu quem precisa aprender com cada vírgula e com cada ponto final. As palavras ditas, escritas e gritadas, são ecos de minha voz que por tantas vezes foi calada.
Se hoje, nesta manhã ensolarada, eu posso dizer que sou feliz na estrada do viver, o faço por ter tido a coragem de resistir e não morrer.
Nildinha Freitas
Eu quero que em cada vírgula de minha vida não seja um ponto final.
E quando tudo parar, o mundo não me ofuscar diante dos obstáculos. Simplicidade, ser brando e acalentado a cada pingos de chuva a ser nutrido.
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PONTO E VÍRGULA NO ACASO
Vamos então tentar e ver o que acontece
Pois quero encontrar apenas os que se sintam
Tocados pelo sangue, fluídos e cântico negro nos lábios
Vamos então tentar e ver o que acontece
Apenas o momento em que o velho sonho
Torna-se uma outra tempestade
Vamos somente os que carregam um peso
Que anule a eternidade imutável das coisas
Os que dizem aqui e agora
E sentem a cada passo um golpe de vento no rosto
Vamos então tentar e ver o que acontece
Aqueles que têm nas entranhas uma animalidade mutante
e são hábeis em esquivar-se
Vocês que desistiram do para sempre e desde sempre
E sem nenhum apelo às recordações
Vivem um milênio em explosões de lenta combustão
Vamos então tentar e ver o que acontece
Subir bem alto na torre de televisão
Para um olhar mais amplo nos teus estranhos lugares
Pois não dou a mínima para os que querem ser
compreendidos...
Só me venha os que se entregaram aos seus desertos
Vamos então tentar e ver o que acontece
Nós, os porta-vozes da agonia
Os que afirmam a divergência
E se esbaldam no descentramento
Os que sentem a gravidade de carcará
Aqueles que se interessam pela suculência do andar
Os que vivem de flores e pássaros
Aqueles que colocam a montanha no topo das coisas
Vamos então tentar e ver o que acontece
Somente os da chama incorporal
Os intensos em termos de afetos
Apenas os que encararam um banho frio na madrugada
E os que descem suficientemente fundo para
Alcançar a superfície veloz da alma do osso
Vamos então tentar e ver o que acontece
Alguma coisa incompreendida no que venha a ser
Vamos absolutamente ficar sobre ela
Chocá-la como a um ovo
Tentar ,um instante que seja, as torrentes
Distante dos nossos aposentos
Vamos, os que podem, num piscar de olhos...
Sem memórias, costumes e leis
Somente com as nossas pontes
Vamos de passagem...e nada de interiorizar a dor
Sair num continuum de movimento
E me traga na mochila apenas os fluxos emergentes
E novos jeitos de experimentar
Vamos logo se atirar um no outro
Dando linguadas e limpando o vazio à nossa volta
Vamos então tentar e ver o que acontece
Você que tem o espírito de fugir
Você e seu devenir ilimitado
Você que subverte as alturas
E instaura o caos no corpo
Pois quero apenas o mergulho com os que têm um segredo anárquico e romântico do lado direito do peito
E um vício inocente por destruições e abalos sísmicos
Vamos então tentar e ver o que acontece
Se teu vento se vem e se vai sem pedir licença
Vamos...apenas os que deixaram de opinar
E os que chegam atrasados e nunca vão adiante
Pois só desejo o frêmito que me causa
A incontrolável ardência de bocas cerradas
Pois só acredito nos estranhos
nas locomotivas...nos cavalos...
Nos que se cansaram das expressões e aparências
E fogem, fogem, fogem da languidez e paralisia
Naqueles em que o ódio é muito mais que uma munição vazia
Nos que desacreditam da morte
E naqueles em cuja estação dos pés...todos os alvos já foram abatidos
Nesses que agarram e se enroscam na crista da onda sem nunca olhar para trás...
Nos sedentos pelo fim de partida
Calma! Isso é apenas o começo da estrada!
Tem sempre algo mais
Não se deixe capturar facilmente
Minha loucura irá buscar esses espaços quaisquer
em que face a face estaremos rindo
e atravessando todos os vales e lágrimas...
Pois as solas de meus pés também estão sensíveis
como se fossem fios elétricos..
Por isso vamos tentar e ver o que acontece....