Violeta
No mistério do sem-fim
Equilibra-se um planeta
E, no jardim, um canteiro
No canteiro, uma violeta
E, sobre ela, o dia inteiro
A asa de uma borboleta
A violeta é introvertida e sua introspecção é profunda. Dizem que se esconde por modéstia. Não é. Esconde-se para poder captar o próprio segredo. Seu quase-não-perfume é glória abafada mas exige da gente que o busque. Não grita nunca o seu perfume. Violeta diz levezas que não se pode dizer.
Poetas
Ai almas dos poetas
Não as entende ninguém,
São almas de violeta
Que são poetas também.
Andam perdidas na vida,
Como estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!
Só quem embala no peito
Dores amargas secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas.
E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma para sentir
A dos poetas também!
Áspero amor, violeta coroada de espinhos,
cipoal entre tantas paixões eriçado,
lança das dores, corola da cólera,
por que caminhos e como te dirigiste a minha alma?
Por que precipitaste teu fogo doloroso,
de repente, entre as folhas frias de meu caminho?
Quem te ensinou os passos que até mim te levaram?
Que flor, que pedra, que fumaça mostraram minha morada?
O certo é que tremeu a noite pavorosa,
a aurora encheu todas as taças com seu vinho
e o sol estabeleceu sua presença celeste,
enquanto o cruel amor sem trégua me cercava,
até que lacerando-me com espadas e espinhos
abriu no coração um caminho queimante.
Uma garota tão pequena quanto uma violeta, uma garota que se move como uma pétala, está me puxando para ela com mais força do que sua própria massa. Só então, como a maçã de Newton, eu rolei em sua direção sem parar até cair sobre ela com um baque. Meu coração continua batendo entre o céu e o chão. Foi meu primeiro amor.
O perdão é o perfume que a violeta espalha sobre o pé que a esmagou.
Obrigado Deus por mais um dia de vida e trabalho!
Agradeço por tudo que tens me feito como são maravilhosas as bênçãos que me dá. Agradeço por Jesus Nosso Salvador, Maria Nossa Mãe Santíssima e nosso Anjo da Guarda. Obrigado por Sua imensa bondade e misericórdia para conosco. Amém!
Aí eu o encontrei na floresta...estava perdida...era só eu e o lobo.... então tive que perguntar.... qual a direção?!!
E olhando para mim, gentilmente falou...
São para ouvir não apenas melhor mas para ouvir direito, ouvir os detalhes e entender.... e os olhos, ahhhh o olhos....são para enxergar a realidade ao invés do que desejamos.....
Mas alguma pergunta minha querida?...
A fúria que a raiva produz quando bem direcionada pode gerar resultados positivos incríveis e inesperados!
Muita poesia, ideias criativas, muita revolução e evolução... Não deveríamos aprender a controlá-la nem reprimi-la... deveríamos aprender a canalizar positivamente toda essa energia que deseja se libertar!
Quero brotar da espiga da conciência, do homem novo que luta por sua manhã e proclama seu tempo azul...
A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!
Ilumina a paisagem como um girassol
Intrigante e possante como uma violeta
Com uma doce suavidade de um lírio
Belo como a margarida sob a borboleta.
O sentimento desabrocha como tulipas
Ou gerânios vermelhos de paixão
Terno e delicado como jasmim
As suaves gérberas choram de emoção.
Uma rosa não representa com esplendor
O encanto e a magia existente em nosso amor
Por isso não te dou somente uma flor
Mas o mais belo ramalhete segundo o floricultor.
(adaptado de Garotos Também Amam)
Violeta
Sempre teu lábio severo
Me chama de borboleta!
-Se eu deixo as rosas do prado
É só por ti-violeta!
Tu es formosa e modesta,
As outras são tão vaidosas!
Embora vivas na sombra
Amo-te mais do que às rosas.
A borboleta travessa
Vive de sol e de flores...
-Eu quero o sol de teus olhos,
O néctar do teus amores!
Cativo de teu perfume
Não mais serei borboleta;
-Deixa eu dormir no teu seio,
Dá-me o teu mel -violeta!
AMOR VIOLETA
O amor me fere é debaixo do braço,
de um vão entre as costelas.
Atinge meu coração é por esta via inclinada.
Eu ponho o amor no pilão com cinza
e grão de roxo e soco. Macero ele,
faço dele cataplasma
e ponho sobre a ferida.
Que passe um mar dentro de mim pra levar sempre o que não foi bom e me abra os olhos de novo, pro novo.
Guardo um espaço no meu coração pros momentos que não cabem em palavras
explode de vermelho, não tem tamanho exato, mas toma forma, brilha !
Toma gosto, toma tempo
Tão amargo, tão doce, tão passado, tão já
E tudo de novo vira começo
.