Violência
Sonhei que a violência é fantasia e a guerra é utopia, um mundo de amores onde as armas viraram flores.
A violência e palavras ásperas e ameaçadoras, elas mostram somente os que vivem desse lado, estando abraçados e definidos em contradições e mentiras.
Toda vez que o patriarcado grita com a sociedade, um tanto assim de violência sempre escapa pelas extremidades
Tudo leva a crer que se a disputa entre o bem e o mal legitima o uso da violência na atual conjuntura, o bem certamente encontra-se numa severa desvantagem
Durante toda a história da humanidade, a violência nunca conseguiu dormir um sono profundo, sempre foi insone
Quase sempre usamos da violência
Ao partirmos pro ataque
A se fazer presente o achaque
Desperdiçamos nossa inteligência
Todo autêntico amor é homeopático, do contrário é pura violência de uma agressividade que se disfarça de carinho
Em tempos tão truculentos, a gentileza é a principal arma para vencer a violência, deixa perfume por onde passa e boas maneiras por onde fica
A polidez fingida de uma certa minoria representa a verdadeira face oculta da violência sustentada pela voz da maioria
Noé era Justo mesmo diante de uma geração perversa, cheia de descrença, maldade e violência. Ele não seguia a imoralidade da sociedade da época, não se influenciou com nada do que via, escutava e não cedeu as pressões por andar na contramão e se manteve firme.
É preciso não esquecer e respeitar a violência que temos. As pequenas violências nos salvam das grandes. Quem sabe, se não comêssemos os bichos, comeríamos gente com o seu sangue. Nossa vida é truculenta, Loreley: nasce-se com sangue e com sangue corta-se para sempre a possibilidade de união perfeita: o cordão umbilical. E muitos são os que morrem com sangue derramado por dentro ou por fora. É preciso acreditar no sangue como parte importante da vida. A truculência é amor também.
ORGANIZAÇÕES MARGINAIS
A violência dos meus olhos parece ser nada de mais
Eu entendo o terror que afasta meu sonho
Um dia sou feito de perdão
No outro sou feito de aço e assassinatos
Tudo depende de onde estou
Desde sempre armado até os dentes
Porque vivo entre meu ódio e minha paz
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Enquanto você me fala do efeito perigoso que essa vida tem
Eu lhe mostro o caminho da corrupção
Num pais para poucos cidadãos
Antes mesmo de nascer sou considerado um individuo qualquer
O feitiço do Estado está na cor da minha pele
Então faço minha lei contra as grades confessionais
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Do paraíso ao inferno, seja bem-vindo ao Rio de Janeiro
Terra das organizações marginais
Do inferno ao paraíso, seja bem-vido ao Rio de Janeiro
Fronteira das organizações marginais
Do paraíso ao inferno, seja bem-vindo ao Rio de Janeiro
Inferno das organizações marginais
Do inferno ao paraíso, seja bem-vido ao Rio de Janeiro
Paraíso das organizações marginais
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O asfalto é quente e estou acima de 50 graus
Desperdiçando minha vida pelo sucesso de não existir
Como tantos outros igual a mim
Nos destruímos em nome de algum poder
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Cada lágrima nas sombras da morte
São diamantes na lama
Não espere a luz através da escuridão
A fé que enganamos pertence ao velório de alguém
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Talvez, jovens demais para morrer
Velhos demais para viver
O crime é sua cicatriz...
Nessa guerra para bandidos e policiais
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Do paraíso ao inferno, seja bem-vindo ao Rio de Janeiro
Terra das organizações marginais
Do inferno ao paraíso, seja bem-vido ao Rio de Janeiro
Fronteira das organizações marginais
Do paraíso ao inferno, seja bem-vindo ao Rio de Janeiro
Inferno das organizações marginais
Do inferno ao paraíso, seja bem-vido ao Rio de Janeiro
Paraíso das organizações marginais
Carlos Alberto Blanc
A pessoa que convive com o medo da violência não se importa se está sendo ameaçada por um paramilitar de direita ou um terrorista de esquerda; ela não se importa se é ameaçada por um cartel de drogas ou por uma polícia corrupta. Ela se importa apenas com o fato de estar sendo ameaçada e de que sua família não pode viver e trabalhar em paz. É por isso que nunca haverá segurança verdadeira a não ser que foquemos nossos esforços no combate a todas as fontes de medo nas Américas. É isso o que farei como presidente dos Estados Unidos.
Mundo do avesso
Hoje eu to aqui
Do mundo eu vou falar
Ta tudo errado
Tudo fora do lugar
Fé na humanidade
A minha ta acabando
Qual foi a desse mundo?
O que será que eles tão pensando?
Acham que tem esse direito
De destruir oque é do povo
Muitas pessoas lutando
Para ser feliz de novo
Famílias destruidas
Jovens na prisão
Crianças na sarjeta
E ninguém estende a mão
É tanto preconceito
Tanta gente sendo morta
Vivendo a ganância
Ignorando oque realmente importa
Drogas, dinheiro
Violência, traição...
Onde ficam os sentimentos
Neste mundo de discriminação?
E esses policiais
Que andam sempre armados
Abusando do poder
Só porque estão fardados
Eu não sei oque eles ganham
Praticando o racismo
Perdendo dignidade
Acumulando egoísmo
Quem ainda não entendeu
Agora preste atenção
Cor da pele é um detalhe
Oque vale é o coração
E aí eu te pergunto
E agora, oque fazer?
Será que tem solução?
Só Deus sabe responder