Viniscius de Moraes Mulher Geminiana
VIDA DIVINA
Ah vida, sabedoria Divina
Prazer de neste universo existir
Alegria da fé que comigo combina
A cada novo dia renovo o sorrir
Que as mazelas sejam esquecidas
E a felicidade sempre conquistada
Que as maldades sejam combatidas
Que o amor seja a bandeira estiada
Hó Deus! Como És Maravilhoso!
Estimulando minha vida continuar
Na conquista do saber silencioso
Oh vida Divina, o agora
Encha meu peito de compreensão
De sabedoria me faça senhora...
ALMA TRANSPARENTE
Me considero um livro aberto, alma transparente
Pois nada tenho a esconder, sou muito EXPRESSIVA
Basicamente sou o que sou nada mais, simplicidade
Vivo a vida, aproveito o tempo com as inspirações
Tenho a limitações que o trabalho insalubre me deixou
Mas o pensamento voa, e cada gota da alma é escrita
Uma herança que Deus me deixou o dom da percepção...
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Nossa vida é representada pela mística rosa vermelha
Nascer, viver, cumprir missões e desafios até a transição
Quando partimos levando ou deixando saudades eternas
Nosso objetivo de vida é evoluir a alma verdadeira vida
O intrínseco é a subjetividade a que Deus espera de cada um
O extrínseco só usamos neste corpo templo da alma
É muito bom poder externar o que vibra o nosso coração
[...] Acentua-se em meio ao caos uma das coisas infinitas nesse mundo, a ignorância humana. As pessoas não se reúnem para discutir soluções, unirem forças para ajudar quem sofre e/ou cobrar esforços de quem tem responsabilidade sobre o dano. Preferem elas trocarem ofensas entre si, na busca de promoverem suas ideias inúteis e terem sempre a última palavra na conversa, como se isso fosse indicar uma vitória nesse diálogo sem frutos e sem direção.
Todas as catástrofes que o mundo tem passado, tem revelado causas distintas, contudo, a dor é a mesma, algo imensurável. Não há uma dor maior que a outra. Há, sim, uma valorização de algumas pessoas mais do que outras.
Enquanto não termos todos como iguais, continuaremos dando as dores medidas distintas. Se isso não mudar, seremos sempre pessoas doentes, pela contagiosa doença da hipocrisia.
Jesus está voltando! Mas, enquanto isso...
Enquanto isso, "pessoas que frequentam igrejas" se matam em brigas com vizinhos, condenam seus ex companheiros, viram ferrenhos gladiadores no trânsito, não olham na face do parente ou do amigo que as decepcionaram...
Enquanto isso, "pessoas que frequentam igrejas" consideram idiotas, trouxas, ridículas aquelas que não compartilham da mesma opinião que elas, aquelas que votaram em candidatos diferentes que os delas na última eleição, aquelas que, por terem seus pecados escancarados - já que não vêem necessidade de arrependimento ou vivem um pseudo-cristianismo - não merecem sequer sentar ao lado dos "puros e santos" nos templos.
Enquanto isso, "pessoas que frequentam igrejas", traem, mentem, embriagam-se, vivem na prostituição, e ainda acham que maior é o pecado dos outros, por isso eles merecem ser julgados. E as crianças, jovens e adultos, que fizeram escolhas erradas, não merecem estar com Cristo, mas sim terem uma bala alojada na cabeça ou até mesmo serem torturados, já que segundo a moral violenta da opinião de massa, justiça se faz na base do "olho por olho, dente por dente".
Enquanto isso, "pessoas que frequentam igrejas" negam a Cristo, a cada palavra e atitude marcada pela ausência de perdão - de amor - e ao invés de suas vidas servirem de convite para as pessoas conhecerem a Deus, tornam-se instrumentos para que aquelas que vivem em pecado se conformem com sua natureza destrutiva, que amem mais ao mundo do que ao Reino de Deus, que jamais venham reconhecer que o verdadeiro caminho está em Cristo Jesus, nosso Salvador.
Arrependei-vos, enquanto há tempo!
É necessário que diminuamos e que o Senhor cresça em nós.
Que essas palavras permaneçam em seus corações e que a Paz do nosso Senhor que é Pai, Filho e Espírito Santo, seja com todos.
Amém.
Sou dizimista, mas sempre saliento que o ato de dizimar nada tem a ver com a salvação. Esta vem por meio de Cristo e é gratuita. O dízimo, bem como as ofertas, são para manutenção da obra do Senhor(evangelização), a qual todos os cristãos são convidados por Cristo a fim de realizá-la. Esse trabalho de evangelização gera gastos e estes são supridos pelo dízimo e pelas ofertas. Ademais, o ato de dizimar, de ofertar para esta obra, sendo sabido que a religião que agrada a Deus está descrita em Tiago 1:27 e inclui, como um de seus requisitos, a caridade para com aqueles que necessitam(órfãos e viúvas, na época), nos convida para um ato nobre que nos afasta da avareza, da ganância, do orgulho e do amor pelo dinheiro, quando, assim, partilhamos do que ganhamos - o que decorre da graça de Deus - para com aqueles que não tem, sequer, alimento em suas mesas.
Se a igreja que você se reúne com seus irmãos para adorar a Deus, não tem trabalho social para aplicar parte do dinheiro que arrecada, então, ela falha na proposta que Deus estabeleceu.
A fim de concluir, enfatizo que você, como cristão, não pode servir a Deus(o próprio Amor - caridade) e ao dinheiro.
Cuide mais de você, do seu corpo, da sua mente. Preencha seus dias e suas memórias de coisas boas! Vai também se esforçando para ser alguém melhor para os outros. Às vezes, é difícil, mas bondade também se aprende e a recompensa sempre chega. Aos poucos, você irá atrair para sua vida pessoas com tão nobres sentimentos e princípios como os seus. E quem já caminha contigo, irá seguir o exemplo. Afinal, como já dito, bondade também se aprende, e, creio eu, que o que é bom contagia mais do que o que é ruim.
O exercício da soberania(democracia) no nosso país acontece por meio do sistema semi-direto/semi-indireto(sistema misto), pelo qual, às vezes, excepcionalmente, exercemos direto e indiretamente o nosso poder(soberania-democracia) – Constituição Federal de 1988, artigo 1º, Parágrafo único: “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Neste sentido, o exercício da soberania é feito, como regra, pelos representantes eleitos(sistema indireto), e, como exceção, pelo povo(sistema direto). As situações em que o povo decide diretamente as questões do Estado estão presentes no texto do artigo 14, incisos I a III, da Constituição Federal("Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular"). Plebiscito é uma situação onde o governo expõe ao povo duas alternativas(ex: optar entre parlamentarismo ou presidencialismo). No caso de referendo, o governo expõe ao povo uma questão(ex: campanha do desarmamento – os cidadãos decidirão contra ou a favor da proposta). Quanto à iniciativa popular, trata da possibilidade do próprio povo elaborar projeto de lei.
Tendo em vista os demais sistemas políticos criados, sim, a democracia se apresenta como sendo o de caráter mais justo. Se bem que, entre a realidade e o que está no papel, mesmo que este seja um sistema de governo que prega, sobretudo, a igualdade entre os cidadãos, acaba que, na maioria das vezes, indo contrário a esta ideologia. Quem está no poder são os que sempre estiveram no poder. Aliás, em se tratando de política, atualmente, o que parece existir é apenas isto, - a busca pelo poder. Políticos, sobretudo, os que compõem o legislativo, candidatam-se, recandidatam-se, várias e várias vezes. Não sou contrário a isto. Penso que, assim como os ingleses, que pensaram no parlamentarismo, “um bom rei, deve permanecer no trono, mas, um mau rei, deve perder o direito à coroa”. Contudo, muitos destes políticos estão mais interessados na remuneração e no poder que o cargo lhes confere. Por conseguinte, a corrente de defesa dos interesses coletivos se apresenta, em muitos casos, como uma piada. Bem, há tantas piadas pelo Brasil a fora, isto não seria nenhuma novidade. Em se tratando de “piada”, parafraseando um trecho do texto feito pelo humorista brasileiro Danilo Gentili, solto o verbo: “Num país socialista quem rouba o povo é o governo. Num país capitalista, quem rouba o povo são os grandes empresários. Ora, o meu sonho é de um dia ser roubado por apenas uma destas partes, pois no Brasil parece que o governo e os grandes empresários se juntaram para roubar o povo.” Ah! Eu me considero um idealizador, mas, deixem eles... Ainda irão reconhecer que os pobres existem para dar esmolas aos ricos.
Todavia, o que fazer diante de um povo cada vez mais desinteressado por política? Entanto, Platão já havia dado a resposta a este tipo de pergunta: "Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam." De certa forma, se analisar mais a fundo, a culpa não é exclusivamente destes cidadãos. O sistema os fez assim. Logo, esta grande maioria não passa de vítimas deste abandono histórico do Estado, que, na sua competência, deveria investir em saúde, moradia, segurança,... Mas, principalmente, na minha opinião, em educação e trabalho. Educação daria a principal liberdade de que o homem precisa. É o conhecimento que torna os homens realmente livres. Outrossim, o trabalho com remuneração digna, daria aos cidadãos uma liberdade material e, voltando à política, a possibilidade real de acabar com esta dependência para com esses administradores corruptos e exploradores.
Por fim, considero importante enfatizar que a democracia não se restringe apenas à participação maior ou menor no poder. É também controle dos governantes pelos governados!
Entretanto, ainda há cidadãos que me vem dizer que possuem liberdade de pensamento, de agir. Liberdade? Esta ideia de liberdade é construída por quem está no poder. Você pensa que é livre, mas as suas ações estão cadenciadas a seguir o ritmo do que ditam os meios de comunicação e, certamente, manipulação. De criação de padrões dos quais você querendo ou não querendo acaba por ser motivado a aceitá-los.
Ah! Sinto falta de um mundo em que eu tampouco conheci. Do lugar onde as pessoas ao menos possuíam alguma parcela de ceticismo. Donde não aceitavam qualquer coisa como verdade, como a única e absoluta fonte verossímil.
Estamos vivendo ainda num sistema de ditadura disfarçada. Em partes, as instituições de ensino não ajudam a desenvolver o senso crítico em seus alunos, elas, muitas vezes, não estão passando de indústrias de mão de obra barata, que nos domesticam desde criança para depois nos jogar despreparados em um mercado de trabalho explorador e competitivo. O Estado e a mídia, a sua fiel aliada, sabem muito bem como funciona este processo.
O governo não deseja cidadãos críticos, justamente para não questioná-lo, para não colocar em risco o seu poder. A mídia, semelhantemente, semeia as suas “falsas” verdades e intenções para continuar nos mantendo como e na forma com que ela deseja. Menciono mais uma vez, governo e mídia são fiéis aliados. Um ajuda a promover o outro, e quem continua no mesmo status, somos nós.
Essa cultura de massa alienada e ignorante é só um reflexo da falta de investimento em educação que se perdura pela história deste país. Por conseguinte, a tamanha falta de bom senso dessa parcela da população brasileira que continua a eleger os mesmos políticos corruptos, os “artistas das urnas” como Tiririca e dentre outros, e todos aqueles sem a prudência e a coragem necessária para promover a real mudança de que tanto é preciso para esta reestruturação da sociedade, a fim de torná-la mais justa e igualitária, e que a dignidade tão assegurada pela Constituição Federal, não fique somente no papel, mas que seja percebida de forma efetiva no mundo dos fatos.
Enquanto ainda não se percebe essa mudança tão esperada, questiono-me de acordo com as atuais circunstâncias sobre: Será mesmo que hoje em dia o povo leva tudo na brincadeira? A democracia é apenas o “menos pior” dos sistemas políticos criados? O conformismo é um mal que nos acompanha desde o descobrimento? Exageros à parte. Uma coisa é certa: “– Nós já fomos mais inteligentes”.
Se eu acredito em alma gêmea... Ah! Eu acredito no amor. Considero que não é difícil compreender que é fácil ser o melhor namorado do mundo para a melhor namorada do mundo, e vice-versa. Não pela mística de ser o par perfeito um do outro(almas gêmeas), a metade da laranja ou outra coisa do gênero, mas por ser a pessoa que o destino pode ou não ter colocado no meu caminho e que decidiu me fazer presente em sua vida por todos os dias, a partir de então.
Insistir em tornar presente em nossas vidas pessoas que tampouco se importam com nós, é um sofrimento desnecessário!
"Ser feliz". Nossa vida acaba tendo como base esse objetivo. Se desejamos um carro novo, a casa própria, um relacionamento duradouro e intenso, um trabalho que nos satisfaça,... qualquer coisa acaba tendo por propósito a nossa realização pessoal, o que acaba por configurar a busca por nossa felicidade. Todavia, nossos desejos sempre se multiplicam. Para tanto, precisamos entender que felicidade nada mais é do que um estado de espírito.
Melhor preenchermos o nosso tempo de coisas significativas, sobretudo, para nossa alma. Não adianta estar numa viagem pela Europa, dentro de um carro importado ou numa mansão. Como dizia Chico Xavier, "estamos dentro de um corpo, e se nós nāo estivermos bem com nosso íntimo, estaremos mal em qualquer lugar".
A felicidade, para mim, está no abraço que eu recebi hoje da minha avó, no saber de que minha māe nunca esquece de mim em suas oraçōes, na lembrança dos momentos que eu vivi ao lado da garota que já amei, no afeto que tenho e recebo de pessoas maravilhosas, as quais chamo de amigos,...
Parafraseando Gandhi: Se há um caminho para a felicidade, este é a própria felicidade.
Aproveitar os bons momentos, valorizar a nós mesmos, bem como, as pessoas que caminham conosco, ser mais tolerante, gentil, e etc. - Os "ingredientes da receita" sāo vários, mas os passos sāo simples de seguir. "No caminho incerto da vida, o mais importante é o decidir". (Cora Coralina) Portanto, apesar das adversidades, todos temos sempre a opçāo p/ decidir ser feliz.
Sempre vale a pena insistir no amor. Mas, insistir no amor! E não numa pessoa que não corresponde seus sentimentos e expectativas, e que, certamente, só vai lhe trazer mais decepções. Como retrata Antoine de Saint-Exupéry: "sempre há outra chance, uma outra amizade, um outro amor. Para todo fim, um recomeço". Logo, busque amar e ser feliz. Sua felicidade depende, sobretudo, de suas escolhas.
Desde o nascimento já passamos pela experiência do amor - amor que temos pelas pessoas que cuidam de nós. Chamamos de amor esta variedade de sensações que temos num estado de espírito que não se compreende apenas na felicidade. É pra mim uma escolha e não um sentimento, porém, os conceitos que mais se destacaram foram o platônico, aristotélico e cristão(o amor de Jesus). Para tanto, não é difícil falar de amor, difícil mesmo, tenho observado, é viver no amor, sobretudo, no de cristo. Quanto aos relacionamentos amorosos, pois bem, muito do que falo é por meio das minhas experiências que datam desde os meus 13 anos. A partir dessa época eu passei a escrever a respeito. Escrevia, admito, muito mais inspirado nas visões decorrentes dos autores que eu lia e nas observações de pessoas próximas a mim, do que por vivência própria. Mas, as observações constituem uma prática muito inteligente de atrair para sua vida a sabedoria que outros ainda não dispõem por simplesmente não terem parado para pensar no quão é importante essa reflexão que dá a chance de corrigir as falhas que tanto entristecem o parceiro e desgastam a relação, bem como, desgastam o amor.
A maioria das pessoas trocam de amores a cada mês, a cada temporada de férias, no carnaval, na primeira dificuldade a dois,...
Essas pessoas entenderam errado o ensinamento cristão, e vão amando o próximo, o próximo, o próximo, e assim por diante. É preciso saber lidar com as vírgulas nos relacionamentos para conhecer o que é o amor. O amor pode estar no final do parágrafo e ser assunto de um texto inteiro. Assim, não é preciso desistir dele na primeira pausa(virgula). Bom, talvez, agora, eu poetizei muita coisa. Porém, "as pessoas falam demais e não tem nada a dizer". Falam muito e ouvem cada vez menos. E é por não agirem como dizem, que suas palavras perdem o valor.
É fácil dizer que se preocupa, é fácil dizer que vai mudar, é fácil dizer que ama,... Difícil é, no convívio, transformar tudo isso em realidade.
É preciso saber lidar com as vírgulas nos relacionamentos para conhecer o que é o amor. O amor pode estar no final do parágrafo e ser assunto de um texto inteiro.
Amar, portanto, sempre
Muitos são os problemas em um relacionamento, mas o que andamos fazendo para mudar esse quadro diante da relação conflituosa?
Quem sabe um dia, até mesmo, as pessoas deixam de agir como “borrachas”, querendo apagar parte da personalidade de alguém a fim de torná-la mais aceitável. Sim! São coisas assim que desgastam qualquer relação. Todavia, será que vale a pena esperar que o outro mude? De fato, quem for gostar de alguém vai gostar do jeito que ela é. Por conseguinte, tem de compreender que entre as qualidades e os defeitos devera haver esse tal Amor, algo raríssimo, a bem dizer. Drummond retratou num verso de um de seus poemas, os seguintes dizeres: "o amor é feliz e forte em si mesmo". Ora, só quem o sente, o conhece. Afinal, não há outra forma de conhecer o amor se não amando. Entretanto, o que diriam do amor que dura apenas enquanto se deseja o corpo do outro? E quando envelhecermos, onde irá parar este amor?
No entanto, como nem a vida dura para sempre, se assim acreditamos, tampouco seria este sentimento. Desta maneira, as melhores coisas da vida um dia se vão com ela. Talvez, por este motivo, muitos ainda são os que reclamam da vida, lamentam sobre tudo e sobre todos. " - Para que viver por somente viver se, sobretudo, sofremos tanto?" Ah! Senhores(as), não cansem de fazer as perguntas, pois elas muitas vezes são mais importantes do que as respostas. De fato, nos questionamos muito. Pensamos na razão do porque fomos gerados para sermos depois jogados neste mundo hostil. Quanto à isso, há uma visão interessante retratada em parte de uma estrofe do poema Versos Íntimos de Augusto dos Anjos: “O Homem, que, nesta terra miserável,/Mora, entre feras, sente inevitável/Necessidade de também ser fera”. Diante de tais versos, fica evidente a visão de que tal mediocridade faz parte da nossa natureza. Apesar disso, decidimos por necessidade sermos seres sociáveis e, assim sendo, também nos é inerente os valores, os bons princípios e os sentimentos saudáveis, fatores estes indispensáveis para se viver em sociedade. Para tanto, dependemos uns dos outros para sobreviver e, talvez, por isso, criamos em nós a carência da presença de outros seres.
Porém, quanto à natureza moral, uma pessoa pode ter objetivos, interesses, enfim, personalidade distinta da de outra pessoa, e, como resultado, passa a se socializar com um grupo menor de pessoas, o qual compartilha dos mesmos ideais que ela. Assim, a fim de evitar sofrimentos vindouros, caberia a nós ir contra a conveniente estratégia de buscar alguém do mesmo grupo ou em troca irmos de encontro com o que impõe o confuso coração? Infelizmente ou felizmente, não se sabe ao certo, esta decisão não cabe à razão decidir, mas, à emoção. E de forma espontânea surge o amor. Preenchendo-nos do apego incessante a algo em que, muitas vezes, a razão insiste em desaprovar. Contudo, devemos sim dar amor, pois não há outra forma de recebê-lo se não o concedendo. Entregue-se, sem medir a incerteza de não ser correspondido, amando, por tal modo, de todo o teu sentimento e toda a tua verdade. O amor regozija-se com a verdade e cultivá-lo, também é cultivar a vida. Afinal, o amor dá sentido à vida.
Sócrates, no discurso de Diotima, uma personagem inventada pelo filósofo para falar com mais liberdade, relatou que “O amor seria a busca por algo que não se possui, que posteriormente define como a busca permanente do que é bom.” Haja vista tal citação, nos entregamos constantemente à procura da nossa felicidade, constituindo, assim, a busca pelo que nos faz realizados. Como o amor é fundamental à vida, ele também se faz necessário para a felicidade. Por conta disso, quem sabe, amamos tanto, ou será o contrário? Não obstante, este sentimento desmedido nasce irremediavelmente pelos sentimentos interiores que se levantam, não pelo objeto exterior que os despertou. Por este motivo, torno a mencionar que “o amor é feliz e forte em si mesmo”. Só quem ama sabe como é bom amar o amor. E como já questionado, o que aconteceria quando a velhice chegar e com ela for embora o desejo de almejar o corpo de seu parceiro que o acompanhara por tanto tempo? A resposta se faz simples como o nascer do sol a cada manhã. Mesmo que o dia se faça nublado, o sol estará lá, sempre, na sua infinita missão de ceder luz e calor à vida. Semelhantemente, incessantes deveríamos ser no trato do amor. Pois o amor é a luz e o calor que nós temos para conceder à vida das pessoas que mais queremos bem. Seria simples se diariamente tratássemos, este sentimento e as pessoas a quem o entregamos, com o valor devido. Reconheço que amar não é fácil e tal dificuldade nos deixa triste, ocasionalmente, quem dirá o sujeito que nunca amou provar o contrário e definir caminhos mais seguros para que a tristeza deixe de se fazer presente.
Não sou perito no assunto e tampouco um poeta que sabe tratar tão bem as palavras ao falar de amor. Mas aprendi, principalmente com a minha família, que quando os problemas surgem e, por consequência, o desejo para com o outro diminui, devemos reaprender a como cultivar o amor, sendo sabido que este nunca deixa de existir. Deste modo, apesar de qualquer circunstância, o que vai sempre restar é a afeição construída ao longo da vida. Se vão os corpos atraentes, mas o respeito e a confiança adquirida durante todo este tempo juntos é o que perdura. Mediante tal pressuposto, se procura razões para amar, encontre-as dentro de você. O amor existe porque você sabe o concebê-lo. Em suma, amar devera ser para toda a vida. Amar, portanto, sempre.
18 de agosto de 2012.
Não deixe que circunstâncias passadas interfiram na sua maneira de perceber o que se passa no seu presente. Sempre vale a pena insistir no amor. Mas, insistir no amor! E não numa pessoa que não corresponde seus sentimentos e expectativas, e que, certamente, só vai lhe trazer mais decepções. Como retrata Antoine de Saint-Exupéry, "sempre há outra chance, uma outra amizade, um outro amor. Para todo fim, um recomeço". Logo, busque amar e ser feliz, pois o tempo tem sido rápido em apagar os dias que nos restam por aqui. E não se preocupe em achar essa pessoa. A vida não se resume apenas nisso.
"Quero viver longe dos amores-truques, dos amores desaprazíveis, dos amores sórdidos.
Verei ainda meu amor sendo amado e que tampouco haverá outras coisas tão significativas;
Nunca hesitarei ao dizer que a amo e nem deixarei de fazer desse amor emoções vivas,
Pois os rumores na tua ausência exaltarão esta solidão de fins mórbidos
Que dará o indício de que o calor das coisas já não é mais ardente."
Trecho da narrativa poética "Entre amores e desamores" - 25/04/2010
Não deixe as adorações a Deus somente quando tiver problemas;
Não deixe para querer um amigo somente quando estiver sozinho;
Não deixe para fazer algo à sociedade somente para ser prestigiado;
Não deixe a paixão somente como fruto de satisfação dos prazeres do corpo;
- Não deixe nada “por somente deixar”.
Jamais desista de seus sonhos
E nunca deixe a dor do corpo se tornar a da alma.
Seja otimista e não pessimista;
Aprenda a dosar audácia e ambição;
Planeje, dedique-se e tenha foco;
Preserve o que de melhor há em você
E continue, sobretudo, em frente!
Seja quem você sonhou ser um dia,
Seja lá quando for.
Seja! Mas seja verdadeiramente você.
2007