Viniscius de Moraes Mulher Geminiana
VINDE Anjos da PAZ- 2015
Nesta noite vim a sonhar
Com tantos Anjos da Paz
Muito tristes a lutar
Mas o humano ódio faz
É muito triste esta situação
Onde guerras e tragédias
Produzidas sem hesitação
Aonde deveria ter comédias
Será que não percebem
Quantas mortes inocentes
De pessoas que desejam
Viver na PAZ tão somente
Os Anjos continuam a lutar
Estão em grande aflição
Pois há anjos caídos a pregar
O ódio em alguns corações
São poucos que querem mandar
Numa inteira humanidade
Esses querem é escravizar
De ideais de grande maldade
Querem matar a liberdade
Até o direito de pensar
Acabar com a fraternidade
Querem a todos manipular
Muito triste está o mundo
Chorando as dores dos irmãos
Por causa de um submundo
Apavorando toda a nação
Mas os Anjos de toda bondade
Hão de conseguir vencer
Pois todos têm boa vontade
A humanidade deve merecer
Permanecer unida contra o mal
Contra a toda tristeza e dor
Que Deus envie o Seu sinal
Que troquem a arma por flor
Venham aqui Anjos da Paz
Pede socorro a humanidade
Em vias de guerra será capaz
Venham Anjos da Fraternidade
A guerra não pode começar
No planeta quase inteiro
Venham Anjos, venham parar
Combater a guerra e o estaleiro
Meu coração está machucado
De tanto ouvir tristeza e dor
São irmãos tão desamparados
Transformem este ódio em amor
Poucos humanos estão no poder
Muitos nem tem competência
Não são humanos estes seres
São monstros de indecência
Venha agora Anjos combater
Venha os inocentes proteger
Nosso planeta está a carecer
Precisamos de Deus comparecer
Cuidado ao se desfazer de alguém
Você não sabe até onde ele pode ir
Tão fácil levar a vida como um jogo
Quando você já sabe por onde ir
Mal sabe que existem outros caminhos para conseguir
São apenas estratégias
E a saída esta logo ali
O que esta te incomodando ?
O meu silencio tem me incomodado também
Tudo só depende de você
Mas cabe a mim aceitar por onde ir
Hoje você é a caça, amanhã o caçador.
Por: Silvia Godoi
Você é a única pessoa que pode conseguir o seu objetivo, aproveite a oportunidade de estar vivo que Deus te deu e seja feliz. Faça aquilo que vale a pena porque tudo na vida é um sacrifício pelo outro.
Por: Silvia Godoi
Quando a saudade bate
não a luta que consiga vencer
você briga com seu piscicologico
tenta não pensar, mas acaba pensando
só quando a luta corporal
de você e de quem você diz amar
há.. que a luta se acaba
Você sai por ai toda desorientada
bebendo se acabando e nem se lembrando de quem você realmente é
Era tão bonita, encantadora
mas não é a mesma
Me diz quem você é ?
da onde você saiu ?
será que eu nunca te conheci ou apenas ficou desorientada ?
Então faça assim, me deixa aqui na minha vida calma..
e vai viver do jeito que te agrada.
Por: Silvia Godoi
Se é no chão
que tudo acaba
É também no chão
Que tudo começa.
Então
Fim e começo
São quase a mesma coisa.
O que nos falta
É aprender isso.
Há dias
Que por mais que você se procure
Você não se acha
Por mais que você tente ouvir
A voz do seu intimo
Ele não responde
Por mais que você se olhe no espelho
Você não se vê.
Quando você é mais novo
Isso lhe causa muito medo
Depois de velho
Você aprende
Que em alguns momentos o não estar
É mais importante do que o ser.
Tudo pode ser esquecido.
Tudo precisa ser esquecido.
Tudo deve ser esquecido.
A única coisa
Que não podemos esquecer
E que sem história nada somos
Mais do que alguém
Que um dia nasceu
Em outro dia morreu
E não houve
Nada mais.
Tem gente
Que quando olha
Olha tudo;
A memória das coisas
As lembranças da vida
A relação com o subjetivo de tudo.
Mas há outros
Que são tão tranqüilos
Porque eles apenas se olham
Como se tudo e todos
Não fossem mais
Do que um cenário
Para sua vida.
Como é fácil destruir.
Rasgar um livro,
Abater uma arvore,
Poluir a água,
Acabar com uma vida.
Mas olhando bem
Que prazer de verdade há nisso tudo ?
Porque se escrevesse um livro, talvez fosse lido
De plantasse uma arvore,
talvez desse causa a uma sobra ou até mesmo a frutos
Se cuidasse da água – mataria a sede no futuro
E poderia se ver na límpida água
Como um límpido ser.
Ao final
Ficarão os livros, os discos e uma certeza;
Os livros
Para nos fazer imaginar os amores
Os discos
Apenas para serem
A trilha dos amores imaginários
E a certeza
Que esse é o tempo
Onde os livros e os discos
Nós dão muito mais
Do que as pessoas.
O que a gente quer da vida
Quase sempre é bem pouco;
Um afago, um carinho, alguém que faça calor
Quando os dias internos são muito frios
Uma caminhada lado a lado
Uma palavra de esperança
Um dedo que aponte alguma direção.
Pobre de nós que não temos nada disso.
Mas bem mais pobre e quem não tem nada disso
Para nos dar.
Nem sempre a gente se olha
Parte do tempo a gente nem se vê
O viver nos fez ser outro
O tempo fez a gente se esquecer.
As vezes para arrumar
É preciso dessarumar muito
Para construir
É preciso colocar tudo no chão
Para limpar
É preciso colocar toda sujeira para fora
Para caminhar
É preciso colocar os joelhos no chão
Antes de dar o primeiro passo
Se tivéssemos em nossas vidas
Gente que tem prazer em ajudar trocar o pneu
como tem de passear no carro
Gente que ajuda a arrumar a casa
Com a mesma alegria que participa da festa
Certamente tudo seria mais fácil.
O grande problema e que parte das pessoas
Que conhecemos são oportunistas
Gostam de falar mas não gostam de fazer
Adoram um fotografia mas pouco ajudam a melhorar o cenário
Tem sempre tempo para palpite
Mas nunca aparecem para um bom paporesponsável.
Gosto de gente que gosta da gente
Que vai até perto do chão para nos dar a mão
Que coloca o dedo na cara quando estamos errados
Que abre mão da mediocridade simpática para de fato ser amigo.
Não gosto de quem gosta dos meus erros
De quem muda o mundo para que eu caiba
Gente que tem lado – mesmo que seja o lado errado
Gente que não me cobra o direito de ser melhor.
Prefiro os que colocam pimenta em minha boca
Do que aqueles que dão água para os meus fantasmas
Horas serenas me invadem a vida
E eu que raramente sei o que é ter paz
Assusto-me diante da plenitude
E guardo-me no medo.
Nascemos todos poetas
Morremos a maioria
Soldados.
E as mãos – instrumentos
Para um mundo melhor
Jamais passam de garras
Que apenas tiram
Deformam e batem.
Poderíamos passar a vida
Cantando
Ser cigarras sobre arvores
E não formigas arrastando nas costas
O peso do mundo
Para que alguns poucos bebam vinho
E acham graça
Da desgraça que os cerca.
Horas serenas me invadem a alma
E eu de tão vadio que já sou
Procuro coisas entre as lendas
Da criação e a vida que vejo
Não me entrego ao prazer
Por medo da porta do mundo
Que sempre abre-se sem me avisar
Não dou vida as aves
Porque voar pode ser perigoso
Num tempo e instante
Onde rastejar é a ordem do dia.
Se o que parece anjo
Me sussurra amor
Logo me aqueço
E me escondo entre pernas
No mundo conhecido do prazer.
Horas serenas me invadem a alma
São como chá quente
Mas minha boca viciou-se em cachaça
A vida dorme na sarjeta
E aprendi apenas a sonhar
Com fatos, pessoas e coisas
Que eu possa trazer
E empurrar
Com as próprias mãos.
Não me digam
Não me falem
De coisas que suponho existam
Mas habitam mundos
Onde os mortais não podem ir.
Quando as horas serenas
Habitam meu ser
Aprendo a ser forte
Refaço a couraça
E distraidamente olho as armas
Que me manterão vivo
Quando a paz novamente se for.
A tempestade me trás calma
estranhamente me trás calma.
Sou tormento.
Gosto dos ventos
gosto dos raios
que por instantes iluminam este abismo
onde respiramos
onde comemos
onde morremos.
Deixa que a chuva molhe
este corpo que a terra há de comer
Deixa que a chuva lave
as manchas que este alma deve conter.
Acolha-me.
Deixei que deite em seu colo
e tenha sonhos de criança
permita-me ter medo e confessa-lo
deixa que eu solte meu ser por campos onde seja possível andar
sem jogos, sem temores e mentiras.
Acolha-me.
E guarde em seus braços meus infantis segredos
minhas dúvidas de gente grande
meus sentimentos de ser pequeno
faça com que eu deixe o mundo lá fora por apenas alguns instantes
e assim, que dentro de mim possa encontrar
alguma razão real para ainda estar vivo.
Acolha-me.
Norteai-me pelo seu olhar, mostre-me luzes que não mais vejo
segure minhas mãos com o carinho que não mais conheço
seca meu choro com palavras reais sobre um mundo tão distante
de onde vim.
Acolha-me.
Traga-me a paz em forme de gestos
não apenas me diga, mas mostre-me,
decora meu rosto com desenhos feitos com seus dedos
com linhas que novamente me liguem ao mundo doce e terno
as possibilidades de ser mais do que o herói de uma noite
o vilão de um amanhecer.
Acolha-me.
Dê guarida ao meu fugitivo, ao meu insistente ser
ao que resta dos meus exércitos de bondade e luz.
Semeia em meu corpo gestos puros e leves
guarda minhas costas para que eu possa enfim dormir
para que me sinta na casa dos seus braços
como um viajante que finalmente chegou.
Acolha-me.
E não peça nome e nem documento
não me fale daquilo que eu possa lhe dar e você possa e pegar e perder com as mãos
Acolha-me e olhe dentro dos meus olhos
busque por mim
grite num sussurro meu nome
tira-me disso tudo
enquanto ainda há o que tirar.
Acolha-me.
E com a tinta do seu amor
escreva comigo uma história bonita
destas onde o amor existe.
Segue comigo num cavalo branco
numa noite de lua
para um lugar qualquer
que mesmo existindo apenas em nossa comum imaginação
será uma ilusão segura
que me fará de novo viver.
Acolha-me.
Preciso de seus braços
para de novo poder ver Deus.
Agora que a porta se fecha
a luz se apaga
a música cessa
olharei para dentro de mim
em busca de alguma coisa.
Não há como explicar
a dor, da dor, da dor
este acido que me corrói por dentro
esta coisa que me faz gritar sem som
a vontade de chorar que anda
por todo meu corpo
e não acha um lugar por onde sair.`
É triste
a tristeza dos que não se movem
é rude a porta que não se abre
e enche o espaço de flores.
A dor, da dor, da dor
que invade as ruas do meu menino
e abala minha pureza
que corre solta pelas ruas do meu jovem
e abala as minhas ilusões
que chega perto do peito do homem cansado
e sutilmente ri de tudo que me faz melhor.