Viniscius de Moraes Mulher Geminiana
Os anos que uma mulher subtrai à sua idade não são perdidos - acrescenta-os à idade de outras mulheres.
O que deve consolar um marido enganado pela mulher é que fica sendo sempre o dono de um prédio do qual os outros têm apenas o usufruto.
A mulher ruim? No mundo vive, no máximo, uma única mulher ruim: pena que cada um considere a sua como tal.
Minhas atitudes são reflexo da minha personalidade. De uma legítima geminiana. Muda o tempo inteiro. Se transforma de acordo com meus sentimentos, com determinadas situações e pessoas. Minha imaginação também ajuda. Tentei mudar para agradar uma pessoa que dizia me amar, mas com o tempo, essa pessoa perdeu o encanto que tinha por mim e deixou de me amar. Fica a dúvida. Eu errei em mudar? Ou essa pessoa, na verdade, nunca me amou? Só o futuro tem a resposta. Mas de uma coisa tenho certeza. Estou recuperando minha identidade inconstante e feliz e nunca mais deixarei de ser eu mesma. Hoje, sei que não vale à pena. E quem realmente me amar, vai me aceitar como eu resolver ser, falar e agir. Um obrigada, a todos que me fizeram sofre e desejaram meu mau, nessa vida. Para que eu possa amar e valorizar, cada vez mais, quem realmente mereça: filhos, família, verdadeiros amigos, animais de estimação. E um novo amor quem sabe? E que venha, todos os fardos, que eu possa carregar. E que eu fique, cada vez mais forte, para todas as aprovações que vierem. Afinal de contas, eu sei que sou mais do que seus olhos podem ver. Sou o que sou, só Deus pode me julgar!
Minhas atitudes são reflexo da minha personalidade. De uma legítima geminiana. Muda o tempo inteiro. Se transforma de acordo com meus sentimentos, com determinadas situações e pessoas. Minha imaginação também ajuda. Ela? Tem 8 letras no primeiro nome, geminiana, mal-educada, fala palavrão, é mandona, é birrenta, marrenta, fria, insensível, imprevisível, muitas vezes indelicada, é sarcástica, ciumenta, orgulhosa. Não merece ser entendida. Um jeitinho que instiga e ao mesmo tempo acalma. É tudo muito louco o que ela causa e como causa. Sabe dominar como ninguém seus pensamentos, prende sua atenção sem o mínimo esforço e ai não existe mundo, se não o que ela te leva. Mulher que te faz dela e nunca da a certeza de que é mesmo sua. Tendo assim a eterna necessidade de conquista-la. Te provoca ira com seus palavrões, te magoa, contraria, subestima, maltrata, desconfia e pisa forte quando quer. Se diverte na noite com Deus sabe la quem. Deveria deixa-la, não? Muda o tempo inteiro, se transforma de acordo com seus sentimentos.
Ela? Tem 8 letras no primeiro nome. Gosta de legião, lê Zibia Gasparetto, geminiana, mal educada, fala palavrão, é mandona, é birrenta, marrenta, fria, insensivel, imprevisivel, muitas vezes indelicada, é sarcástica, ciumenta, orgulhosa, a dona da verdade. Não merece ser entendida. É tambem muito linda, tem uma voz rouca, um jeitinho que instiga e ao mesmo tempo acalma. É tudo muito louco o que ela causa e como causa. Sabe dominar como ninguém seus pensamentos, prende sua atenção sem o mínimo esforço e ai não existe mundo, se não o que ela te leva. Mulher que te faz dela e nunca da a certeza de que é mesmo sua. Tendo assim a eterna necessidade de conquista-la. Te provoca ira com seus palavrões, te magoa, contraria, subestima, maltrata, desconfia e pisa forte quando quer. Se diverte na noite com Deus sabe la quem. Deveria deixa-la, não?... Muda o tempo inteiro, se transforma de acordo com seus sentimentos.
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Essa mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles!
Eles não iriam acreditar! Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos, mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não o declare e não os procure.
Às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles e me envergonho porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem-estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamento sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer… Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos e, principalmente, os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus verdadeiros amigos.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Uma mulher chamada guitarra
Um dia, casualmente, eu disse a um amigo que a guitarra, ou violão, era "a música em forma de mulher". A frase o encantou e ele a andou espalhando como se ela constituísse o que os franceses chamam un mot d'esprit. Pesa-me ponderar que ela não quer ser nada disso; é, melhor, a pura verdade dos fatos.
O violão é não só a música (com todas as suas possibilidades orquestrais latentes) em forma de mulher, como, de todos os instrumentos musicais que se inspiram na forma feminina - viola, violino, bandolim, violoncelo, contrabaixo - o único que representa a mulher ideal: nem grande, nem pequena; de pescoço alongado, ombros redondos e suaves, cintura fina e ancas plenas; cultivada, mas sem jactância; relutante em exibir-se, a não ser pela mão daquele a quem ama; atenta e obediente ao seu amado, mas sem perda de caráter e dignidade; e, na intimidade, terna, sábia e apaixonada. Há mulheres-violino, mulheres-violoncelo e até mulheres-contrabaixo.
Mas como recusam-se a estabelecer aquela íntima relação que o violão oferece; como negam-se a se deixar cantar preferindo tornar-se objeto de solos ou partes orquestrais; como respondem mal ao contato dos dedos para se deixar vibrar, em benefício de agentes excitantes como arcos e palhetas, serão sempre preteridas, no final, pelas mulheres-violão, que um homem pode, sempre que quer, ter carinhosamente em seus braços e com ela passar horas de maravilhoso isolamento, sem necessidade, seja de tê-la em posições pouco cristãs, como acontece com os violoncelos, seja de estar obrigatoriamente de pé diante delas, como se dá com os contrabaixos.
Mesmo uma mulher-bandolim (vale dizer: um bandolim), se não encontrar um Jacob pela frente, está roubada. Sua voz é por demais estrídula para que se a suporte além de meia hora. E é nisso que a guitarra, ou violão (vale dizer: a mulher-violão), leva todas as vantagens. Nas mãos de um Segovia, de um Barrios, de um Sanz de la Mazza, de um Bonfá, de um Baden Powell, pode brilhar tão bem em sociedade quanto um violino nas mãos de um Oistrakh ou um violoncelo nas mãos de um Casals. Enquanto que aqueles instrumentos dificilmente poderão atingir a pungência ou a bossa peculiares que um violão pode ter, quer tocado canhestramente por um Jayme Ovalle ou um Manuel Bandeira, quer "passado na cara" por um João Gilberto ou mesmo o crioulo Zé-com-Fome, da Favela do Esqueleto.
Divino, delicioso instrumento que se casa tão bem com o amor e tudo o que, nos instantes mais belos da natureza, induz ao maravilhoso abandono! E não é à toa que um dos seus mais antigos ascendentes se chama viola d'amore, como a prenunciar o doce fenômeno de tantos corações diariamente feridos pelo melodioso acento de suas cordas... Até na maneira de ser tocado - contra o peito - lembra a mulher que se aninha nos braços do seu amado e, sem dizer-lhe nada, parece suplicar com beijos e carinhos que ele a tome toda, faça-a vibrar no mais fundo de si mesma, e a ame acima de tudo, pois do contrário ela não poderá ser nunca totalmente sua.
Ponha-se num céu alto uma Lua tranquila. Pede ela um contrabaixo? Nunca! Um violoncelo? Talvez, mas só se por trás dele houvesse um Casals. Um bandolim? Nem por sombra! Um bandolim, com seu tremolos, lhe perturbaria o luminoso êxtase. E o que pede então (direis) uma Lua tranquila num céu alto? E eu vos responderei: um violão. Pois dentre os instrumentos musicais criados pela mão do homem, só o violão é capaz de ouvir e de entender a Lua.
“Ela é de gêmeos, é mutável regida por Mercúrio. Ela é curiosa, loquaz, volátil, e adaptável como uma camaleoa. Rotina não é sua praia, aliás, ela também não gosta de praia.”
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