Viniscius de Moraes Mulher Geminiana
Não posso perder a fé e a esperança em dias melhores;
enquanto a minha relação com Deus,e com a sua criação,for boa.
30.03.16
" Você é minha vida meu chão meu mundo meu tudo você é como a lua e as estrelas lindas. E é como o por do sol. "
"Não existem palavras para explicar a sua beleza,teu sorriso e sua importância para mim mais posso dizer que."
♡Te Amo♡
UM NOVO DIA
Um novo dia vem nascendo
Um novo sol já vai raiar
Parece a vida, rompendo em luz
E que nos convida a amar
Oh, meu irmão, não desespera
Espera a luz acontecer
Para que a vida renasça em paz
Nesse novo amanhecer
Surgem as abelhas em zoeira a sugar o mel das flores gentis
Param as ovelhas pelo monte, a recordar os horizontes felizes
Vindo à distância cantam galos em longínquos intervalos de sons
Pombos revoando, vão uivando, vão passando nestes céus tão azuis
Ah, quanta cor e luz!
E o movimento vai crescendo
Vai aumentando em amplidão
Parece a vida pulsar no ar
O bater de um coração
Sobem pregões vindos da praça
Começa o povo a aparecer
Quem quer comprar neste novo dia
A alegria de viver?
Pra que chorar
Se o sol já vai raiar
Se o dia vai amanhecer
Pra que sofrer
Se a lua vai nascer
É só o sol se pôr
Pra que chorar
Se existe amor
A questão é só de dar
A questão é só de dor
Quem não chorou
Quem não se lastimou
Não pode nunca mais dizer
Pra que chorar
Pra que sofrer
Se há sempre um novo amor
Em cada novo amanhecer...
Pra que chorar
Se o sol já vai raiar
Se o dia vai amanhecer
Pra que sofrer
Se a lua vai nascer
É só o sol se pôr
Pra que chorar
Se existe amor
A questão é só de dar
A questão é só de dor
Quem não chorou
Quem não se lastimou
Não pode nunca mais dizer
Pra que chorar
Pra que sofrer
Se há sempre um novo amor
Em cada novo amanhecer...
O poeta aprendiz
Ele era um menino
Valente e caprino
Um pequeno infante
Sadio e grimpante.
Anos tinha dez
E asinhas nos pés
Com chumbo e bodoque
Era plic e ploc.
O olhar verde-gaio
Parecia um raio
Para tangerina
Pião ou menina.
Seu corpo moreno
Vivia correndo
Pulava no escuro
Não importa que muro
E caía exato
Como cai um gato.
No diabolô
Que bom jogador
Bilboquê então
Era plim e plão.
Saltava de anjo
Melhor que marmanjo
E dava o mergulho
Sem fazer barulho.
No fundo do mar
Sabia encontrar
Estrelas, ouriços
E até deixa-dissos.
Às vezes nadava
Um mundo de água
E não era menino
Por nada mofino
Sendo que uma vez
Embolou com três.
Sua coleção
De achados do chão
Abundava em conchas
Botões, coisas tronchas
Seixos, caramujos
Marulhantes, cujos
Colocava ao ouvido
Com ar entendido
Rolhas, espoletas
E malacachetas
Cacos coloridos
E bolas de vidro
E dez pelo menos
Camisas-de-vênus.
Em gude de bilha
Era maravilha
E em bola de meia
Jogando de meia –
Direita ou de ponta
Passava da conta
De tanto driblar.
Amava era amar.
Amava sua ama
Nos jogos de cama
Amava as criadas
Varrendo as escadas
Amava as gurias
Da rua, vadias
Amava suas primas
Levadas e opimas
Amava suas tias
De peles macias
Amava as artistas
Das cine-revistas
Amava a mulher
A mais não poder.
Por isso fazia
Seu grão de poesia
E achava bonita
A palavra escrita.
Por isso sofria.
Da melancolia
De sonhar o poeta
Que quem sabe um dia
Poderia ser.
Montevidéu, 02.11.1958
in Para viver um grande amor (crônicas e poemas)
in Poesia completa e prosa: "A lua de Montevidéu"
in Poesia completa e prosa: "Cancioneiro"
Faccia di pietra
Fiori della pré-storica disdetta
ad occhi e brace, incognita feroce :
perchè‚ acceso nell mezzo del´ camin , siamo presto ,
lato della strada d´evasione, lontana; niente di loro medio.?
Perchè‚ questo abisso, roccia triste e senza voce,
ebbe il comportamento di torneo?
" sia masticato alcuno buono !
Io voglio vedere soffrire, senza essere la bestia! "
La vita umana segue tra fardello di lupi
(api sono instancabile di lavorare
quello fare non assentire in il faccia felice. );
vuoi apena comperare, carta di miglia ,
gioiello fragile, poker senza carte da giuco,
scacchi vittoria perdita attore attrice
Dentro de mim, não há mastros, nem velas...
Não há terrenos baldios, nem feudos...
Não há pós, nem antis, nem prés, nem pseudos...
Não há machucados... Nem há seqüelas...
Dentro de mim, não há fora, nem dentro...
Não há resposta errada, nem pergunta...
Não há aquele tremor que desconjunta...
Não há terremoto, nem epicentro...
Dentro de mim, há um anjo reticente...
Com asas esplêndidas, coloridas...
Um anjo mais belo do que Morfeu...
Dentro dele, esperando que se invente
a palavra “ser” entre as perecidas...
Dentro deste anjo lindo - o que há - sou eu.