Vinho
Um copo de vinho e alguma coisa para escrever e nada mais alem dessa deusa maravilhosa chamada solidão.
Viver sem consciência, é como perder sangue. Viver com consciência, é beber o vinho do cálice santo.
Engana-se com o vinho e o amigo truculento. Mero algozes que nos ludibriam com suas farsas mesquinhas. No fundo, são lobos avarentos e sem personalidades. Não é à toa que mesclam solidão e abandono..
Pra suportar os rigores da vida, é necessário que estejamos sempre embriagados, seja de vinho, arte ou de amor.
A vingança tarda, mas não falha, e ela é doce e amarga ao mesmo tempo, como uma taça de vinho tinto seco nas noites de inverno, tanto arrepia quanto satisfaz, mas te entorpece e te envenena, fazendo você querer aquilo cada vez mais.
VINHO
O vinho...ele
Cresceu entre nós
Na escura solidão
Enquanto esperava
Para ser amado por nós
Como esperamos por ele
Para o beber e o saborear
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VERSOS SOMBRIOS
Beba, ó poeta, nessa velha caveira
O vinho da vida, a luz da mente
Beba, porque já te espera o coveiro
Em noites de sonhos tão dementes.
Ama, ó poeta, e bebe novamente:
A vida, o vinho, a mulher amada
Que vos ama e sorri tão contente
Em noites de vertigens pranteadas.
E se um dia voltares a sofrer:
Do amor, da vida tão inconsequente
Beba, ó poeta, nesta velha caveira
Beba! Porque já te espera o coveiro.
Uma flor..um toque nas maos...um bom vinho em boa companhia...mesa posta,clima romantico a luz de velas???!!Tudo que e preciso para uma noite inesquecivel...
Só experimentaremos a água transformada em vinho se tivermos quem nos ajude a carregar as talhas de pedra.
Promitente como o vinho
ao exalar o saber contido diante seus dizeres;
Entre o âmago do oeste ao coração presente,
ostentam os prantearem,
sem as chuvas, caírem entre nós.
Conhecimento e vinho são duas coisas análogas; só depois de embriagar-se do vinho, é que se descobre a utilidade vazia do copo.
Me acompanhe para tomar um vinho, deixe eu apreciar a maciez da sua pele, a textura que me lembra uma rosa.
Que dirias ?
Se soubesse que é meu mar, meu sol, meu doce, meu vinho !
Que dirias ?
Se te contasse que é meu verso, reverso...letras, melodias !
Que dirias ?
Se soubesse que me escondo, me tranco, calo...por não ter respostas !
Por não acreditar mas que te toco, que sou nada...pra você não conto !
Que dirias ?
Se te falasse outra vez das minhas madrugadas sem sono, no abandono...chorando tua falta, procurando teu corpo, querendo
teus sonhos !