Vinho
A velhice não me assusta
quando aumenta a minha idade
porque nela se degusta
o bom vinho da saudade
O NÓS VIROU EU
A tempestade ficou sem chuva
meu copo acabou o vinho
eu devo sair hoje?
ou devo ficar?
... o que devo dizer
eu aprendi a ler
lendo sua mente silenciosa
eu aprendi a escrever
aprendendo você de cor
mas quem é você hoje?
meus olhos correram para fora da vista
minha rota ficou sem placas
hoje eu perco o seu caminho
para encontrar o meu caminho
Paulo H Salah din
“ Dá-me uma taça de vinho para relaxar e uma garrafa de vinho para entender o mistério da humanidade “
Para ser feliz - acho eu - é necessário um bocado de fantasia, a realidade sem vinho, amor ou poesia é um pouco triste.
Taça de vinho ao chegar em casa, porção confortante, ocasião particular após um dia desgastante, dessarte, uma merecida compensação, um carinho salutar à alma, um calor agradável ao coração, o corpo em pouco tempo, relaxa, uma renovadora sensação.
Uma noite no copo de Vinho .
A noite chegou , a chuva também , o vento está forte lá fora , aqui em casa me encontro nessa mesa , uma vela acesa e um copo de vinho , me vejo sorrindo ..
Buscando sair da escuridão e da solidão , um vinho doce me faz refletir muito longe daqui , em um lugar onde possamos sentir a vida mais feliz .
Nossa luta é diária , mas gente!? Nos resta entender que pra vencer há sempre um caminho , e quem sabe no copo de vinho , ele é doce e sereno ,não ! Não é veneno, pelo contrário , ele acalma nossa alma .
Entenda ! Estou nessa mesa , sem tristeza, na leveza , no último copo de vinho, que me fará dormir e sentir uma noite de sono tranquila.
Amigos , amigos , a vida é contínua, sigam na luta e lembre-se, que em nossa mente , tudo surge de repente, numa noite no copo de vinho.
Mandalas & Tapetes Burgueses
Melancolia
De fado
Português
Regado à vinho
E
Dissolução do fermentado
Pagando os pecados
Com o suor do cansaço
Metabolizados
No calor do fígado
Tristeza
De nobreza
Sem causa
Escutar
De coisas
Não ditas
"Minha casa minha vida
Sua casa é meu problema"
De certeza
Somente
A presença
De sua
Ausência
Passeando
Meus
Anseios
Desajeitados
Nas ladeiras em ruas
De muita pedra
Nos vales profanos
Da dissonância
Esculpidos em vales
Da tradição
A ambição do pecado
Fermentado em vinho
E a solução
É dissolução
Sem solução
Em ruas
De Tradição
Do cristianismo só gosto do vinho, dos feriados e dos pecados. Examinei todas as superstições conhecidas do mundo são todos baseadas em fábulas e mitologia e não encontro na superstição do cristianismo uma característica redentora, ou uma revelação. A decisão cristã de considerar o mundo feio e mau, tem feito do mundo feio e mau.
✍️👁️👁️Nunca se LASQUE sozinho, lasque-se com quem bebeu o vinho contigo mas esteve AUSENTE no amassar das UVAS!
A alma do vinho
Na garrafa a alma do vinho arrolhada
Transpassa o desejo de degustação
Quer mais que goles na madrugada
Quer ser lacre no fado da emoção
Bem se sabe o deleite que seduz
São néctar as papilas de puro prazer
Dando coragem que nos conduz
Nos vestindo de abrasante ser
Fogueada face em plena amiga rodada
Escorre no cristal num balé aromatizado
Estirpe que nos lábios tem elegância atracada
Que faz do espírito um eterno apaixonado
Oh! Prisioneiro do cárcere de vidro
Tu libertas o meu poetar a chilrear
Em leveduras dos amores contidos
Velho e bom amigo que vem consolar.
Luciano Spagnol
SONETO DE INVERNO
Frio, uma taça de vinho, face em rubor
No cerrado ivernado pouco se aquece
Um calor de momento, o vinho oferece
E a alma valesse neste desfrutar maior
Arrepio no corpo, do apego se apetece
Pra esquentar a noite, tornar-se ardor
Acalorando o alento do clima ofensor
Tal é perfeito, também, o afeto tece
E na estação de monocromática cor
De paixões, de misto sabor, aparece
Os mistérios, os desejos, os sentidos
Assim, embolados nas lareiras, o amor
Regado de vontades, no olhar floresce
Pra no solstício de novo serem acolhidos
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2016
Cerrado goiano
Adeus junho
Junho, despede-se
Agasalhado no inverno
Vai-se tão terno
Brindado com vinho
Bem de mansinho
Um novo recomeçar
Doce é poder estar
Dádiva da vida a girar
Vivificando a cada manhã
Em um novo amanhã
Adeus junho das festas
Das madrugadas em serestas
Na despedida a evidência
De dia vencidos, reverência
Sai junho, mortulho...
Vem julho...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho, 2016
Cerrado goiano