Vinho
Você sabe o quê ela
é capaz de fazer
quando alcancar
os lábios da mulher
amada ao abrir
a adega de beijos
A escolha depende
da sensibilidade
do sommelier,...
Não posso fazer nada:
a poesia por aqui
nos surpreende,
e sempre que vem
já chega engarrafada.
De nobres castas
e envolventes
com tantos aromas,...
Não se deve esgotar
todos de uma só vez,
porque cada uma
delas experimentada,
é uma aventura
para ser contada.
Destes beijos de Barone
em nós se reserva
os enleios e os segredos
de uma história
que não se encerra
por aqui nestes versos.
Na coreografia
dos parreirais,
Das mãos
do viticultor
para o vinicultor
até chegar
a nossa mesa,
É assim que tu
me trazes
para o teu amor.
Com o Tridentum
que nos reúne,
não há espaço
nem para o ciúme.
Com os telefones
no silencioso
e desligados de tudo,
Nos tornamos
foragidos do mundo.
Anna Flávia Schmitt
Um perfume
de um bom
Cabernet Sauvignon
do amado
pairando no ar,...
É algo que não
se esquece,
ao dividir
um em dois
da Vinícola
San Michele;
E como prêmio
os lábios
de apaixonados
brindando
o melhor que
a vida merece.
Em cada parreira
e ao menos uma
garrafa sobre a mesa
está toda a história
da luta de um povo.
Em cada gota sempre
um novo verso,
um brinde a vida
e um gentil sentimento.
Se você nunca ouviu, viu
ou experimentou
um San Michele Rosso,
não tem tens idéia
do que está perdendo.
Um bom vinho aberto
é o próprio festejo,
oportunidade gentil
e também de recomeço.
Tu me esperas
para que venha
esse momento
além do tempo,
e longe de tudo.
Do cálice ao doce
cale-se refugiado
no saboroso gole
de um Maso Alto
colhido das auroras.
O mundo é nosso
e o tempo está
a nosso favor;
Somos privilegiados
ao saborearmos
um bom vinho
e viver o nosso amor.
A vitivinicultura
é a expressão
de tanta poesia
que por tantos
séculos perdura.
Se você não sabe
o significado,
faço fácil a melhor
recomendação:
busque encontrar
um San Michele Bebbiolo
que o 'santo' feito
de tão sagradas
uvas te indulta,...
Porque logo vais
repetir de novo
a dose de paixão.
O Mar de Vinho...
Ao deitar-se para dormir, depois de um exaustivo dia de trabalho, ela desejou estar onde tudo seria mais alegre e no qual ela pudesse realizar suas fantasias e sentir-se plena... Suspirou, e, ao fechar os olhos e relaxar seu corpo, pode sentir um cheiro do vinho que exalava... o cheiro era bem nítido! Trazia aromas inigualáveis e a deixava com a boca sedenta...
Ao abrir os olhos para ver se alí havia uma Garrafa de Vinho, se deparou num Mar de Vinho...
Seu desejo fora atendido pelo Gênio do Vinho!
Pode então pegar todas as ondas espumantes e embriagar-se, sem timidez!
Ela pode ser ela mesma.
Ali não havia censura...
Poderia existir qualquer loucura...
Se encontrou naquele deleite sem fim e pode degustar o Vinho e os prazeres!
Sentiu prazer...
Sentiu-se linda!
Sentiu-se Viva...
Sentiu-se em Paz!
Se encontrou no Mar de Vinho!
Rubi Olindo
Mateus 9.17: Não se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam. Não adianta orar por avivamento, não adianta jejuar por avivamento enquanto as estruturas (ODRES) forem velhas, obsoletas e desalinhadas com o céu. Se as estruturas que estão ai não mudarem, não se alinharem com o céu o vinho novo nunca vai ser derramado
Duas taças de vinho prontas pra brindar;um pedacinho do dia para conversar,Metade de uma noite pra se entregar E o resto da vida pra gente se amar....
A alma do vinho
Na garrafa a alma do vinho arrolhada
Transpassa o desejo de degustação
Quer mais que goles na madrugada
Quer ser lacre no fado da emoção
Bem se sabe o deleite que seduz
São néctar as papilas de puro prazer
Dando coragem que nos conduz
Nos vestindo de abrasante ser
Fogueada face em plena amiga rodada
Escorre no cristal num balé aromatizado
Estirpe que nos lábios tem elegância atracada
Que faz do espírito um eterno apaixonado
Oh! Prisioneiro do cárcere de vidro
Tu libertas o meu poetar a chilrear
Em leveduras dos amores contidos
Velho e bom amigo que vem consolar.
Luciano Spagnol
Degusto os teus olhos
como vinho
bebo,
no chão, na lareira...
como,
me aqueço
me embriago
rolo em músicas,
como
me esquento...
me entrego em abraços teus.
Santo vinho
A lua nesta noite anseia os goles em sua plenitude
E eu sonhando o gosto, daquele belo rosto, onde o sorriso composto, regado a um tom misterioso, quase impertinente, onde eu criança carente quero me entregar
Será que tenho a chance? Será o mundo que está a me testar? Me mostrando o sonho de compartilhar o mesmo trago do beijo mais uma vez? Será uma alusão na ilusão de esquecer por um segundo essa pobre solidão que me parece companheira uma menina faceira então venha me incendeia minha boca te anseia as ideias se compactam elaborando histórias futurística no contexto de um nós dois talvez possível.
Eis o mistério da fé. A transformação do pão e do vinho, o exercício da minha fé, a paz no meu coração por crêr em um Deus vivo!