Frases sobre vidro
Palavras, Cortam mais que vidro.
Palavras, Queimam mais que fogo.
Palavras, Doem mais do que feridas.
Ouvir certas palavras não é fácil, mas esquecê-la é quase impossível.
Menina Da Sacada
Tá vendo aquele vidro?
No 15° andar
Ele foi quebrado
Alguém se jogou de lá
Era uma linda moça
Parecia ser muito forte
Mas a vida é traiçoeira
Ela preferiu a morte
Ela não aguentou
Saber que sua família
Não tinha salvação
Aquilo a abalou
Mas ninguém percebia
Indefesa e sozinha
Não aguentou a pressão
Ela não se suicidou
A sociedade a matou
Ela só terminou
O que a família começou
Os vidros foram trocados
O suicídio esquecido
Mas o lugar foi marcado
Por uma fuga desse inferno
"Sabe moço, talvez eu seja mesmo tão frágil quanto à um vidro, mas lembre-se que quando um vidro é quebrado ele pode machucar...e muito!"
Meu corpo é feito de espadas.
Meu sangue é de ferro, e meu coração é de vidro.
Superei inúmeros campos de batalha sem derrotas.
Sem jamais recuar,
E sem jamais ter sido compreendido.
Sempre sozinho, na colina de espadas intoxicado com a vitória.
Assim, essa vida não possui um sentido.
Este corpo não é nada além de uma espada.
“Quando um raio de luz incide sobre vários pedaços de vidro, a luz se dispersa em várias direções diferentes. Algumas pessoas podem pensar que esta luz veio de várias fontes. Isso é incorreto. Uma única fonte de luz caiu sobre um grande número de vidros coloridos, e, por conseguinte, parecia que era composta por cores diferentes. Se a mesma luz cai no chão, não seremos capazes de ver a luz, pois o chão obstrui e absorve a luz. Da mesma forma, se a graça brilhante e reluzente do Senhor recair sobre uma pessoa sátvica (pura), ela brilhará de forma reluzente. Se a mesma graça do Senhor recai sobre uma pessoa com qualidades rajásicas (agressivas), ela o fará desenvolver vários desejos do mundo. Se a mesma graça recai sobre uma pessoa com qualidades tamásicas (inertes), ela não somente atravessará sem ter qualquer efeito, mas também poderá perder um pouco do seu brilho. (Rosas de Verão nas Montanhas Azuis, 1976, Capítulo 8) ”
Sathya Sai Baba
Vidro embaçado. .
A gente no carro..
Gemidos,sussurros, afago..
Corpo no corpo..
Sabor, prazer,pecado..
O Proibido é mais gostoso..
o ser humano adora desafios..
O ESPELHO
O espelho é um nada.
É um vidro transparente,
com duas faces que são
superfícies lisas e retas.
Se bom é plano perfeitamente.
Uma de suas faces é pintada
com tinta prateada.
O que é ele de fato em seu cerne
é uma fina camada de boa prata
sustentada por um vidro.
Ou seja o espelho é quase nada.
Porem esse nada
Reflete perfeitamente e claro
Sem ser raro ou caro
Tudo o que estiver a sua frente.
Dentro do nada do espelho
Cabe sem empenho
o infinito em espelho.
A consciências é um espelho
Do que se pensa
Que se reflete na memória
Que se mancha
com o que respinga
Entre dor, vergonha e glória.
Assim também somos um nada.
O que seria nosso vidro
Aquilo que nos sustenta
O que seria a nossa prata
Somos nós espelhos.
Somos as imagens que guardamos.
Daquilo que se passou a nossa frente
que achamos alegremente
que é o que somos.
Somos menos. É o que somos.
Somos só dois espelhos
que se refletem em angulo.
Lá no final do campo de visão
da nossa alma
vemos um horizonte estreito.
No qual nossa consciência
prisioneira se entretêm olhando.
e a ficar procurando
o que na vida de um jeito
outro algo, a que refletir.
Para de novo poder se confundir.
Achando que a imagem
que vê e reflete é ele
e que realmente existe.
Dante Locateli
A donzela, a espada de aço e o escudo de vidro
Eu vejo você escondida em uma fortaleza
Tanto mistério por de trás da sua beleza...
Achei que fosse intocável...
Mas algo em você me diz que é amável.
E nunca pensei que fosse tão frágil...
Por de trás da fortaleza se esconde uma donzela
com uma espada de aço damasco e escudo de vidro
Há uma dama sensível e bela...
As pessoas que têm telhado de vidro são aquelas que mais gostam de atirar pedras no telhado alheio...
"DA MINHA JANELA"
Da minha janela ouço.
A chuva a bater no vidro
Vou ficar aqui para ver a chuva cair
Faz-me lembrar que o teu cheiro ficou em mim
Vou chorar, mas de saudades tuas
Que saudades tenho de ti
É como o cheiro da chuva e as lágrimas a cair
Amor tu que incendeias toda a minha alma
Pois não posso mais voar
Sai de mim amor cruel, és a tormenta
Dos meus pensamentos loucos
Tu és a minha fogueira onde arde o meu coração
Amar as estrelas é amar-te na luz
Sentir a brisa do mar na minha cara
São como beijos molhados a sal
Tens um sorriso tão belo e feiticeiro
Sai de mim porque a saudade faz-me chorar
Amar-te é paixão assolapada.
Meu coração quer gritar, minha razão me manda ficar em silêncio. Estou em uma caixa de vidro, no meio de uma multidão, estou gritando e chorando, estou perdendo a voz também. Ninguém me vê, ninguém me ouve. Então sou obrigada a me calar por fora e chorar por dentro.
Amor em abstrato
Que amor é esse
Tão forte ,tão fraco
Ora de ouro,
Ora de lata.
Ora de vidro, ora de cristal
Que me faz tanto bem
E tanto mal.
Seria um amor de verdade
Ou irreal
Quem sabe em abstrato...
Meu mundo é tão pequenininho, e só você pôde quebrar, esse meu coração de vidro, sempre ao lado de um punhal
Você me encontrou nos
Trechos de uma canção, que prometi nunca cantar, unindo as peças desse chão, que eu prometi não mais pisar
Você encontrou o amor em mim
Eu não o matei mas percebi
Que morria ao estar sem ele
Eu então morri
Eu morri, eu morri
E você veio pra me despertar outra vez
Aquele que tanto se preocupa com a beleza,
encontra-se na transparência,como
aquele vidro com um lindo
rótolo,porém sem nenhum conteúdo.
Será que foi o som da vida?
Não saberia dizer, mas olhou pra fora, as mãos no vidro gelado da janela, os olhos atentos a qualquer simples movimento mágico que fazia tudo simplesmente continuar. Porque não importa o que aconteça, tudo continua, não é? Você pode estar sangrando, entregue ao seu último suspiro, mas lá fora o mundo continua. As pessoas dirigem seus carros, andam nas calçadas, trabalham, dormem, fazem amor. Foi exatamente assim que aconteceu.
Som de pneus cantando e uma voz assustada que dizia que o moço tinha sido atropelado. Ali do lado, bem embaixo dos olhos deles, na mesma avenida em que seguiam suas vidas. E foi mesmo: estava lá estirado no asfalto, com as pessoas aglomerando-se em volta. Mas foi rápido demais, logo já não podia mais divisar o corpo e tudo o que via através da janela era a vida em movimento, porque apesar do fato de o moço ter sido atropelado, a vida continua. E o ônibus continuou o seu caminho, levando-os pra fora da cidade, para o trabalho de todos os dias, para o cotidiano. A mesma estrada, o mesmo cenário, o mesmo tempo cinza de inverno.
Ficou se perguntando se talvez aquelas gotas finas de chuva que começaram a cair era o choro triste da vida por toda essa indiferença. Quis gritar que o moço tinha sido atropelado, mas passaria-se por louca. Todo mundo tinha visto e ouvido, com exceção de alguns que estavam dormindo envoltos apenas em seus próprios sonhos. Algo em seu estômago retorceu, doeu, incomodou. Como poderiam continuar a vida assim? O moço tinha sido atropelado. Estava lá, estirado, ainda vivo no chão, com dores, ou talvez até já morto.
Poderia ser filho de alguém que ao saber da notícia enterraria o rosto nas mãos com lágrimas inundando os olhos, ou ficaria em choque olhando o nada por um longo tempo e só choraria lágrimas silenciosas, quando visse o caixão baixando na terra. Poderia ser irmão de alguém que viesse correndo até seu corpo e gritasse aos quatro cantos que NÃO, não poderia ser verdade. Poderia ser pai de uma criança que viveria todos os demais dias de sua vida sem a figura de um pai, uma vida inteira modificada por um segundo de imprudência. Talvez tivesse um amor impossível, que no exato momento em que o acidente ocorrera, sentira uma dor esquisita no coração. Uma dor que lhe trouxera lágrimas aos olhos e alguém ao seu lado poderia questionar se estava tudo bem ao que ela responderia que só estava com um pressentimento ruim. Ou talvez tivesse uma esposa que no momento estava em casa dando café da manhã aos filhos, e quando descobrisse perderia o chão, o equilíbrio, desmaiaria.
Alguém em algum momento teria parado pra se perguntar o que ele estaria fazendo justamente ali, naquela avenida e naquele horário? Estaria indo para o trabalho? Ou comprar o pão para o café da manhã? Ou talvez estivesse indo à casa do seu amor impossível dizer que iriam se casar, pois não poderiam jamais viver separados. Ou indo visitar a mãe para dizer-lhe que a amava, ou talvez estivesse apenas andando depois de uma briga para espairecer?
Notou de repente e com espanto que nada disso importava a ninguém mais além das pessoas queridas relacionadas ao moço. Porque para todos os demais, a vida continua. ‘O moço foi atropelado’ foi só mais um acontecimento normal e comum nos dias de hoje em que estamos acostumados com a violência, acostumados com a morte, acostumados com sangue e dor e guerra. ‘O moço foi atropelado’ poderia ser também ‘Choveu ontem à noite’, ‘A rua foi interditada’, ‘Dizem que vai fazer sol no final de semana’. As reações são as mesmas. Apáticas. É o nosso cotidiano.