Frases sobre vidro
Os amores que passam em nossas vidas são como vidro de perfume, depois que se quebra, resta um pouco do cheiro, ou às vezes só restam cacos.
Nosso tempo e nossa vida são como um frasco de vidro onde colocamos tudo que queremos e precisamos. Podemos colocar Trabalho, Família, Amigos, Estudos, Lazer mas quando colocamos demais de uma mesma coisa roubamos espaço de outra. Se colocarmos muito Trabalho e Estudo falta espaço para os Amigos, Lazer e Família. E nossa vida como um frasco de vidro, se tentarmos forçar todas estas coisas o frasco se quebra. Pensem em todo o espaço que vocês tem e em que estão dedicando ele e nas coisas que estão ficando de fora.
Amor é descuido, inocência. É no meio daquela ajuda despretensiosa, ao pegar o vidro de óleo do chão e entregar a quem o queria, que o amor, traiçoeiro se esconde. Não existe hora, lugar, o amor não liga. Não adianta planejar cuidadosamente sua vida amorosa com a cabeça no travesseiro antes de dormir. Ele não está te escutando, e se acostume com essa surdez peculiar do amor, ele nunca nos escuta. Mesmo berrando. Mesmo em prantos. Enquanto ele quer, ele fica. E você medíocre hospedeiro, aceite, e continue seu caminho ignorando o barulho dos cacos de seu coração se chocando em seu tórax.
“Paredes de vidro...”
Mais uma vez me vejo só
Em uma sala com paredes de vidro
E nesta solidão, me vem uma dor
Olho as paredes, e nelas me vejo refletido.
Na parede, tento minha face tocar
Sinto o frio do vibro em minhas mãos
Então, sinto algo a me sufocar
É uma dor forte o que sinto, é solidão.
Nesta solidão, me lamento,
Por não conseguir meus olhos ver
Que choram em descontentamento.
Sinto-me fora de meu ser.
Vejo pessoas do outro lado
Se parecem com as paredes frias
Em seus mundos vivem isolados
Indiferentes, vivem em apatia.
Procuro um rosto amigo
Alguém que eu possa pelo vidro a mão tocar
E com este toque me cause alivio
Por estas paredes de vidro quebrar.
06/07/2010
O que vale amar, se faz frio
e a noite é um vidro fechado,
apenas?
O que vale amar, se tudo se fecha,
se chove interminavelmente
e, em seus olhos,
nenhum brilho de arco-íris nasce,
como sempre acontece com quem ama?
Abrir-me como o vaso pressentindo a flor
a conduzir a vida com seu perfume,
deu vida aos espinhos que meu corpo cingem,
apenas.
Despeço-me, então, da ternura e da paixão,
deixo o beijo para quem conhece o mistério
de abrir o sol com a língua.
Deixo a doce lida de amar
a quem pode colorir os olhos, depois da chuva.
Nos meus, a lágrima cortante dos sozinhos,
apenas.
A CASA DE VIDRO
Ela não permitia invasões por isso ergueu um muro sólido e com cercas elétricas. A impenetrabilidade era sua maior arma. - Aqui nada entra sem permissão e só sai o que eu desejar.
Na vizinhança haviam propriedades de muros baixos, outras apenas protegidas por uma frágil e ornamental cerca de flores, haviam também as que eram totalmente abertas, apenas um gramado na frente da porta principal, como se fosse um tapete de boas vindas para qualquer pessoa sentir-se convidada a entrar.
Ela sentia-se indignada com tamanha falta de precaução e ingenuidade daquelas pessoas, em sua concepção era um erro fatal deixar-se vulnerável, era como ser ostra fora da concha, guerreiro sem armadura. Quanta burrice!
Observava de sua janela, lá no alto, onde tudo podia assistir, pessoas entrando e saindo das casas vizinhas, uns entravam alegres e saiam gargalhando, outros entravam tristes e saiam sorrindo, as mesmas pessoas e pessoas estranhas. Tanta gente… Ela ali no seu mundo, sozinha, apreciava sua solidão e seu silêncio. Podia ver também que ao passarem por sua casa, as pessoas olhavam o muro alto e se afastavam, não apreciavam com o mesmo olhar que dedicavam às outras casas. Sentiu uma ponta tristeza, mas ainda sim preferia manter a aparência sóbria e lúgubre daquela fachada porque lá dentro tudo era feito de vidro.
O desespero a angustia e os pedaços,
Vidro, espelho e me vejo, quem sou eu?
Vidas, tempo, caem remontam, descontam e somam, consomem.
Não tenho tudo o que tive, tenho o que tenho agora, tenho o que posso ter. Meus troféus, minhas medalhas agora não valem nada, só historia. Em frente ao espelho da minha vida, em frente ao reflexo de outra vida.
Desespero, desejo quebrar tudo e acabar. Acabar com meu passado, meu futuro. Já tinha vivido uma vida que não deveria ter sido somente um reflexo.
Uma sombra e sim uma vida viva, com propósito.
E fujo do meu reflexo no meu quarto e lá do alto do meu alto, vejo.
Quando me imaginava aqui em cima, e no alto, como cheguei aqui?
Como chegar lá, e como começar de novo.
Começando aqui dentro, tudo de novo.
Na eternidade de um segundo me liberto e caio lentamente.
Me liberto de você, me liberto de mim.
Sou eu, eu mundo, eu caverna, eu espelho, eu reflexo, quero viver sem mim, quero viver de novo, me deixa, eu vou, eu fico, eu estou, livre.
Escrevi isso, vivi isso, vi em algum livro, não lembro.
As revoltas de hoje em dia são qualquer coisa parecida com álcool em pratos de vidro
Altamente inflamáveis, mas nunca afetam o que está em volta
E além disso, muitas vezes nem se consomem, evaporam
Eu sou apenas uma garota frágil como vidro, mas se me pisar deixo cicatrizes que provam que você precisou sofrer pra que eu pudesse ser livre.
Esses dias eu te vi pelo vidro do carro. Me lembrei de tudo que havíamos passado e senti meu olho se encher de água. Senti uma imensa vontade de voltar ao passado, era bom. E o que mais dói é que eu sei que esse passado poderia ser o meu presente e até o meu futuro, dói deixar algo pra trás sem querer deixar. Eu não derramei uma lágrima naquele dia, porque eu sei que tudo vai voltar, eu sei que tudo vai voltar …
“Droga, o que eu faria pra ter você perto, eu queria que você estivesse aqui”
...
A garoa molha o vidro da pequena janela,
Onde vejo um chão de nuvens brancas
Brancas como tua pele, brancas como tua alma
Olho La fora e não te vejo...
Por onde andas? ...Aqui, ali?!
Porem quando olho aqui dentro
Te encontro em cada esquina
te vejo em todo lugar...
te sinto, te quero
Posso sentir seu cheiro, e infelizmente não tocar...
E por coincidência ou não, neste instante
Enquanto escrevo palavras que de mim saem
Numa tentativa frenética de cuspir frases quem nos descrevam
Cai neve la fora “ branquinha “
Caem num ritmo descompassadamente delicados...
... e sei que neste exato momento podes me sentir,
Pois estou ai contigo...
E como se fossemos uma, nos completamos,
Numa sintonia que vai muito alem de nós...
Suspeito passando num carro de vidro fumê
Na rua peguei a pista em plena véspera de natal a caminho do Peba, povoado de Piaçabuçu via BR 101.
Uma multidão com fuzis apunhalados a minha face.
Me fez respirar mais contida, no pulsar de um coração em meio a uma guerra de reais sem cor. excluída de dignidade que carrego todo dia que consigo respirar. No universo da não contradição, do não fazer o que é de errado por tanto levanto a mão não, policia, pois não sou ladrão e segura a língua quando usar sua entonação de quartéis que ainda não me alistei no exército pois nesse momento aponto o fuzil, pra o ir e vir, pra o abordar com sutileza. Pra o respeita pessoas comuns, pra falar comigo como se eu fosse um ser humano.
Primeiro entra na sua vida: saia do carro com a mão pra cima, depois usa de mau educação pra lidar com os civis. Busco a dignidade de andar pelas ruas não quero ser chacota de ninguém. Nem quero fazer ninguém de chacota.
Quero andar nas ruas feliz da vida e me sentir protegida pelos meus impostos não atordoada por eles.
Respeito é bom e eu gosto.
Então que se respeite, para ele lhe ser dado.
Precisamos de cursos de boas maneiras também na policia. Bons tratos não se dar só ao presidente.
Abalaram-se as estruturas, revogou-se a dor.
Cessaram os passos descalsos sobre cacos de vidro. Estradas nunca antes percorridas me levam até meu jardim tanto procurado.
Sonhos enfim realizáveis acalentam meu coração, fazem-me sorrir à toa.
Seus abraços afastam-me dos sortilégios da vida.
Seus beijos me levam até um mundo de quimera por alguns instantes.
Seu olhar sisudo me faz confiar.
Nosso amor é tão similar, veraz. Tornamo-nos então apenas um. Sonata ao ápice do nosso amor. Ações antes julgadas tão simplórias,agora maravilham meus dias. Iluminam minhas estradas. Inicia-se então a nossa caminhada de pés descalsos sobre petálas de amor. Pode até parecer alogia, mas creia. Uma vida assim não é tão sibilina assim quanto muitos pensam e hão de pensar. Chegue mais perto dos céus. Qualquer coração sente. Eu sinto.
Alicerce recíproco,confiança mútua.
Apaixonante é estar assim tão junto à você. Venha então; e venha agora.
Me olhe, me fale, me pegue, me beije, me ame, me aceite. Por onde passo levo você aqui comigo. Paixão, paixão e mais paixão. Venha, não se vá tão cedo. Esqueça tudo. Feche os os olhos. Alcance os céus. Hoje seremos só nós. Apenas nós.
Eu e você.
Você meu pirata e eu sua sirena.
Sou as folhas que acariciam o vidro antigo da janela..
Sou névoa, desespero, um esperar em sentinela..
Sou o poder de corrosão..degradação sou gravidade..
Perdida em meu achar, vontade, saudade..
Sou a gota de suor no rosto do cristo..cansado..
Sou o esforço promíscuo sem sentido, desajeitado..
Pedra de irrazão, presa ao chão do sonhar,telespectadora do luar..
Esperando a tua força, natureza, o meu eu a meu eu encontrar..
Quem me dera perder-me no acaso.. encontrar-me em tua realidade..
Quem me dera perder-me por acaso.. encontrar-me em ti, felicidade..
Sou apenas a vontade estagnada, auxilio dos santos perplexos..
Sou o sonho e a esperança embora antes seja pálida, frustada criança !!
Gota de Chuva
Queria parecer mais com uma gota de chuva que cai em um teto de vidro. Pequena vai descendo, procurando os caminhos para chegar até o ponto final, e nesta vai encontrando outros similares, cresce, desce mais rápido, fica maior, não deixa rastros, encontra, cresce, maior e mais rápido, mas nunca perde sua essência a transparência.