Frases sobre vidro
Teste em algoritmo !
01 - Pegue um copo de vidro
02 - Levante ele a uma altura acima de sua cabeça
03 - Solte-o, deixe cair no chão
04 - Agora ele está partido em pedaços
05 - Peça desculpas a ele
06 - Verifique o procedimento
Obs.: O copo não voltou ao normal ? Uéhhh....! O que será que deu errado ?
Conclusão: não é sempre que funciona !
Hoje olho pela mesma janela que ontem, mas o vidro se quebrou, não mais distorce o que há lá fora...
Meus olhos observam perplexos a realidade, um certo desânimo me invade...
Tudo mudou... O aconchego que havia aqui dentro já não há, o ambiente está escuro e frio, um imenso vazio...
Lá fora há sol e vida, mas onde está a menina atrevida?
Minha avó uma vez pediu-me para comprar uma tesoura, um escorredor de macarrão e um vidro de azeite no mercado, em Niterói, quando eu tinha 12 anos. A rua era Cel. Gomes Machado. Quando eu saí de casa, lembro que também ficaram aguardando duas tias, que ajudavam ela naquele sábado, na cozinha. Esse pedido caía do céu para mim que estava de castigo. A casa ficava na Rua Coronel Senador Vergueiro da Cruz, ao lado do escadão que sobe para o morro do Cavalão. A razão do castigo já não lembro. Lembro-me, sim, que só poderia sair para comprar as coisas e voltar. Fiquei feliz com a tarefa libertadora. E mais feliz fiquei quando, ao dobrar a esquina da Rua São Pedro com Visconde de Itaboraí, verifiquei que se tirava “par ou ímpar” para jogar uma “pelada”, no trecho compreendido entre a Rua de São Pedro e a Cel. Gomes Machado, justo no caminho do mercado. Entrei no páreo e fui escolhido para jogar em um dos times. A galera era sempre a mesma; os amigos da rua que moravam por ali. Só quando a partida acabou lembrei-me da encomenda e fui correndo para o mercado. Lá chegando peguei as coisas e, ao procurar o dinheiro que vovó tinha deixado comigo não o encontrei no bolso. O dono do mercado, Milton Duarte de Castro, percebendo o meu embaraço, perguntou onde eu morava e de qual família eu pertencia. Por minha sorte, dispensou-me do pagamento, não sem antes puxar a minha orelha, com bom humor, para que eu tivesse noção da responsabilidade que um menino deveria ter na execução de um mandado. E que o bom negociante além de ser amigo da família, percebera, também, que suado como estava e com os pés imundos, só podia ser em razão dos folguedos da própria idade. O dinheiro, certamente, caíra na rua.
Agora, a história avança vinte anos...
O mercado já não existe mais. Há agora, na Rua José Clemente, uma loja de instrumentos musicais. Lembrei desses momentos quando era garoto e resolvi entrar naquele lugar fazendo uma pauta para O GLOBO-NITERÓI que foi capa daquela edição de sábado, e que falava sobre a diversidade musical da cidade. Ao olhar para o balcão, fiquei surpreso: Já mais velho, “seu Duarte”, o responsável pela loja, era o mesmo bom homem que, há vinte anos atrás, me desembaraçara de uma dívida de poucos cruzeiros na época. Pedi licença e resolvi me apresentar novamente, depois dos vinte anos, para contar-lhe esta história da qual, como não poderia deixar de ser, ele já não se lembrava. Foi um encontro agradável e, da minha parte, muito comovente. Eis a razão desse texto relacionar-se à amizade. “Seu Duarte” só lembrou de mim depois que falei o nome do meu avô. Ao perguntar se eram amigos, ele ficou com os olhos cheios d´água e respondeu: “fomos grandes amigos”. Não entrei na questão, apenas retribuí o sorriso e lembrei que, há vinte anos, ele não me cobrou o dinheiro quando falei o nome do meu avô. Disso tudo ficou uma lição: o importante numa amizade não é reconhecer somente o amigo, mas também o que é parte dele.
Cara, não se apega não. É como jogar um copo de vidro no chão com toda sua força e esperar que ele continue intacto.
Quando uma janela se parte,a única maneira de a consertar é substituir o vidro,ele jamais poderá ser arranjado,assim eu me sinto no que diz respeito á nossa relação, a minha confiança em ti foi partida de uma forma tão brutal que dificilmente será possível eu voltar a sentir essa mesma confiança cega que eu tinha por ti,a confiança que nasce de uma relação de amor e respeito mútuo.
Quando uma pessoa ama e sente que é amado,o sentimento de confiar sem questionar forma-se naturalmente.
E porquê trair? Uma traição só serve para causar dor e sofrimento. Na minha opinião se uma pessoa trai significa que já não ama o parceiro,se não existe amor, a relação também não devia existir,é mil vezes mais aceitável acabar a bem com uma relação do que trair e causar dor, sofrimento e humilhação a quem não merece, e ao mesmo tempo expor o pior de si à família,amigos e sociedade em geral como uma pessoa sem consciência e princípios morais. E isso sem sequer mencionar os estragos psicológicos que o parceiro vai sentir por toda a vida, com certeza vai ser difícil para ele voltar a confiar de forma absoluta noutra pessoa,as suas relações futuras estão todas comprometidas devido a este facto. Uma traição traz repercussões que duram uma vida inteira,o sentimento de rejeição será difícil de apagar da memória, e o amor próprio jamais será re-construído plenamente.
E agora o que é que eu faço? Mando-te desaparecer da minha vida?-Vai te foder,como pode ter sido para ti tão fácil apunhalar-me,quando eu estava virado de costas?
E agora o que é que eu faço a uma vida inteira de amor,companhia,sexo,palavras lindas,promessas, planos e sonhos?
E agora o que é que eu faço? A este sentimento devastador de saber que afinal ,tudo o que eu fiz por tí e pela nossa família nunca foi suficiente,de saber que fui traído não só pela mulher que eu amava, mas também quem eu acreditava ser a minha melhor amiga.
E agora o que é que eu faço? Qual será a dor maior? Ficarmos juntos,perdoar-te e tentar esquecer, ou ver-te sair da minha vida?O que é mais importante para mim? Tu? Ou a dor que me causaste?
Michael Hayssus , "Diário De Uma Traição", (A Caminho Da Redenção ).
Não gosto que alguém me perdoe, pois são conceitos alheios. Quem não tem telhado de vidro para ter o poder de perdoar? Prefiro acordar e perdoar a mim mesmo.
" A estante"
Ele gostava da casa do vizinho, o telhado era de vidro dava pra ver o céu, queria um igual; conquistou, conseguiu.
Era uma pessoa ambiciosa, lutava pelo o que almejava, fazia birra , se humilhava se possível, mas não desistia de seus alvos, era esforçado, mas logo a força passava quando conseguia o que queria.
Começou a colocar na estante as suas conquistas, lá estava sua vida profissional, a família, seu relacionamento, o espiritual e seus amigos. Sentia orgulho de mostrar para as pessoas, tinha de tudo um pouco do que se quis, mas só ia na estante quando queria mostrar pra alguém.
Nunca valorizou o suficiente o que já se tinha conquistado, até o dia que uma chuva forte de granizo atingiu seu telhado enquanto ele estava no trabalho, quebrou o vidro, inundou sua casa, sobrou quase nada dos móveis, lembrou da estante, correu pra ver, tarde demais, estava tudo no chão, quebradas e afogadas estavam suas principais conquistas, viu tudo indo embora e não podia fazer mais nada, pensava que não tinha nada, mas era muito o que se viu pelo chão, nunca foi grato o suficiente, se sentiu impotente, chorou, gritou, sofreu, mas, era tarde demais.
No outro dia bem cedo levantou a estante, estava molhada e arranhada mas viu que era possível recomeçar, reconheceu que a estante era a sua vida, teve uma nova chance...
O meu telhado é realmente de vidro porque eu fiz questão de construí-lo assim.
O meu limite é o céu, e olhe lá!
"Amor é como um copo de vidro enquanto tá no seu devido lugar nada acontece, mas se toca e caí já foi"
Os meus problemas são como cacos de vidro:Eu prefiro engolir e me ferir por dentro, do que cuspir e correr o risco de ferir alguém.
Num olhar
Aos teus olhos, lancei meu olhar.
Meus olhos, qual vidro azulado, refletiram dos teus: imagens... e visões... Também sonhos, algumas desilusões.
Os teus olhos também sondaram os meus, lá no fundo...
E você também viu: meus sonhos, meus medos, e alguns anseios que deixei para trás, mesmo sabendo que podem voltar, urgentes...
Nossos olhos conversaram coisas que nossas bocas nunca disseram. Nossos olhos compreenderam sonhos que nunca realizamos.
Nossos olhos viram, juntos, momentos que nunca haviam visto quando estavam sós...
Ah, nossos olhos... Eles falaram de nós como nunca, nunca haviam feito antes...
Teus olhos são tão belos...
Meus olhos são tão sós...
Ah, nossos olhos...
Retire os cacos de vidro que jogaram em
você e os transforme em pastilhas coloridas para o seu amor próprio passar.
os pingos caindo sobre o vidro do ônibus
me lembra os que caem do meu coração que feito de algodão absorve até que encharcam e se derramam,
dias de nuvens cinzas e molhadas,
parecem refletir o meu tempo interior para o exterior,
enquanto a água escorre minuciosamente meus olhos cheios de devaneios, percepções acompanham meus suspiros de "ahhh, se eu pudesse..."
Meu unico desejo:
Que meu corpo seja embalsamado em uma urna de vidro, nas mão quero carregar os dois baralhos que joguei durante minha vida toda, e que a urna de vidro fique a visitação publica em qual quer igreja, museu, catedral ou qual quer lugar de fé.
Meu único desejo.
Amor é como o vidro quebrado, você recolhe os cacos se corta às vezes superficial ou tão fundo que é capaz de ser consumido por ele.
...Ela prefere sangrar seus pés
pisando em cacos de vidro,
mas podendo gritar suas verdades,
do que se calar pisando sobre ovos.
Por um momento, a pancada insensata da bola misturou-se ao som de vidro a partir. Alguém olhou a manhã ainda quente do sol do dia. O primeiro elo num dia inesquecível. Mudar alguma coisa. Fazer a diferença. À volta, só um pouquinho. O segredo da totalidade da vida. Não mudar totalmente o mundo. Impossível. Uma pequena parte. Amar a família. Estimar os amigos. Ser fiel aos princípios. Viver bem e conscientemente. Estimular vidas por meio do afeto, da compreensão, da tolerância e do perdão. Coisas simples assim.
A Perfeição do Mundo.
Veja o mundo
Pelo vidro da janela
Recebendo a luz distante
No instante em que a luz se move
Tudo em seu lugar, tudo perfeito
No jeito que a chuva chove
Há infernos pra todos os Céus
E desertos pra tantos ventos
Milhões de lamentos futuros
Pra tantos obscuros fingimentos
Tudo no lugar, puro e perfeito
De objeto a manifestar
A cura pros teus defeitos
E passam-se os anos
Abraços distantes
Olhares despercebidos
Tão perto e jamais se cruzam
Lágrimas fogem dos olhos
Fazendo a vez da alegria
A noite a engolir o dia
No Céu a Lua
Míngua transbordantemente
E é quando a gente percebe
Que nada
Exatamente nada
Necessita ser assim
Tão gritante ou eloquente
Quanto raios de Sol
Ou malhos do martelo
Desde que a gente aprenda
Que poder ser
Que lá na frente se arrependa
Por não ter compreendido
A beleza do poema simples e singelo
Está tudo no lugar, mundo perfeito
Pois
Está tudo
Exatamente onde devia estar
Antes que a gente
Mude tudo, pra melhorar
Perceba
Desde a enorme cegueira
Causada pela luz do Sol
Até a imensidão no ruído
Aprenda a enxergar tudo isso
E a vida
Surpreendentemente
Passa a fazer sentido.
Edson Ricardo Paiva.