Vida Sentimental

Os maiores males infiltram-se na vida dos homens sob a ilusória aparência do bem.

O homem não é um animal solitário, e enquanto perdura a vida em sociedade, a realização de si mesmo não pode ser o supremo princípio ético.

Basta um dia para se tornar um super-herói, mas é necessário uma vida inteira para se fazer um homem de bem.

A vida é o princípio da morte. A vida só existe em função da morte. A morte é acabar e começar ao mesmo tempo, separação e união mais estreita consigo mesmo.

Mais vale sonharmos a nossa vida do que vivê-la, embora vivê-la seja também sonhar.

Uma vida sem amor, não importa quantas outras coisas tenhamos, é uma vida vazia e sem sentido.

A morte rouba toda a seriedade à vida.

Meu presente não é bom nem ruim. É o que a vida me dá. E fim.

Em geral, quem não sabe dar um sentido à própria vida dispõe-se por profissão a sacrificar-se.

Aprender? Certamente mas, primeiro, viver e aprender pela vida, na vida.

Cada um deixa a vida como se tivesse acabado de começá-la.

Quando se gosta da vida, gosta-se do passado, porque ele é o presente tal como sobreviveu na memória humana.

Ninguém ama tanto a vida como o homem que está a envelhecer.

Um homem sábio pode considerar a vida uma comédia, uma tragédia ou uma farsa, e ainda assim gozá-la.

Não deixe sua vida ficar muito séria, saboreie tudo o que conseguir: as derrotas e as vitórias, a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.

A vida é curta e o dinheiro também.

Irmãos, sede os vencedores da rotina escravizante.

Em cada dia renasce a luz de uma nova vida e com a morte somente morrem as ilusões.

O espírito deve ser conhecido por suas obras.

É necessário viver e servir.

É necessário viver, meus irmãos, e ser mais do que o pó!

A vida não se resolve com palavras.

A vida afectiva é a única que vale a pena. A outra apenas serve para organizar na consciência o processo da inutilidade de tudo.

Uma vida boa é aquela inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento.