Vida Real
Nem só de novelas vivem os vilões, muitos estão por aí, espalhados pela 'vida real', soltando seu veneno de maneira sutil, e disfarçando seu cinismo por trás de um falso vitimismo.
Porque será que na vida real é muito comum de se ver os chamados ‘príncipes’ se transformarem em sapos desencantados?
Não abro guarda-chuva. Se a chuva caísse sobre mim, o mínimo que se abriria seria um sorriso no meu rosto.
Tenha cuidado ao se aproximar do sistema. Ele pode revelar quem você realmente é, de uma forma que nem mesmo você imaginava ser.
Foi fazendo muita merda que adubei a vida! 🤭 hoje dou risada, mas não recomendo seguir esse caminho.
Sábio é quem se coloca a aprender.
Queria ter aprendido mais, mas eu era tão cheias de certezas que precisei me lascar para entender que na vida, tudo que sei serve para esse momento, que estou me construindo e desconstruindo para ser mais eu no amanhã, sem me deixar no hoje.
Tive que chorar muito, para entender que está tudo bem não saber de tudo, que não existe isso de vida "certinha".
Tive que deixar de ser tão: "o que os outros esperavam de mim", para ser mais: "eu como eu quero ser".
Tive que ter humildade para aprender com quem sabe mais, tive que ser forte para deixar de ouvir quem se desviou de valores.
Tive que ser eu para conhecer meus limites e principalmente entender quem em minha vida sou DONA e senhora dos meus dias.
Não é fazendo SÓ MERDA que a gente aduba a vida, a terra fértil e bem cuidada dará melhores resultados.
Cuide de si, e não deixe de viver.
Reflexão e vida de Deborah Surian
Já sentiu que sua vida não é real? É como se eu saísse de mim, me visse fazer coisas, viver minha vida, mas nada é real.
Das minhas loucuras
Crio meus sonhos
Aceitando que nada aconteceu
Recolho-me ao meu destino que eu mesma escrevi sem ser premeditada.
Deborah Surian
Ultimamente tenho pensado na minha vida como uma espécie de um jogo... Fico me perguntando, qual é o real sentido da vida?! Nós crescemos, amamos, procriamos e depois? O que nos espera a partir do momento que conseguimos alcançar todas as metas que traçamos? Caímos em um vácuo de ausência do que fazer, ou há, ainda um motivo para continuar vivendo nesse mundo louco? Em busca dessas respostas eu vou ir, espero um dia poder responder a quem me perguntar... Para que tal, possa aprender e ensinar.
Eu que estava em um mundo de solidão, sozinha comigo mesma e sem esperança
pensando em tudo e todos a minha volta. Sempre só quis amar, amar e amar. Mas muitas vezes deixamos simplesmente voar pela janela tudo aquilo que um dia sonhamos por varias decepções e frustrações que a vida nos proporciona. Penso as vezes que esse mundo não é para mim. Porque não consigo esconder o que sinto,não sei ser falsa nem hipócrita. Tenho certeza que inúmeras pessoas pensam igualmente. Não vejo mais a vida como era antes. Quero amar imensamente mais,e cuidar de quem necessita de mim nesse momento.(S.H.A) Me sinto fraca por não poder fazer mais, mas ao mesmo tempo isso me da forças para lutar e vencer todas as barreiras encontradas no caminho. Conheci uma pessoa que me tirou da depressão por apenas usar palavras corretas no momento certo. E ao identificar meu sonho com o dele. Nos apaixonamos, hoje o amo de todo coração e ele faz reciproco todo esse sentimento. Ai vem a vida com uma surpresa para mim, ele tem saúde debilitada, e no momento em que eu soube, o AMEI ainda mas, pois tive certeza que a vida o mandou para mim como um presente de Deus para provar ao mundo que o AMOR, vai além de tudo. Acredito que o amor tem o DOM de curar e da VIDA. Minhas lagrimas escorem meu rosto,queimando como fogo ardente, como larvas de um vulcão em erupção. Só posso dizer a Deus e ao destino. Obrigada por este amor puro e verdadeiro que esta me mostrando que a vida vai muito além da morte.
Sarah Hadassa
Sou multipresente através de meus leitores, e quem quiser me copie, favorecendo minha expansibilidade. Serei eterno se vocês viverem meus personagens. Eles são pirateados da vida real e, assim, para lá tornarão!
Certos escritos soam como uma faca
que não tem dó de machucar.
Escritos que ecoam verdades
Que nem todos gostam de escutar.
Isso é a vida real?
Isso é fantasia?
Tudo fica tão perceptível,
já não ligo para o que dizem.
Vou viver o que acredito ser.
Conto da vida real - 1
Dalila deixou a sua vida segura para ir viver com Augusto. Partiu sem olhar para trás, fascinada em conhecer o que havia de interessante do outro lado do atlântico, culturas, novos lugares e estar com a sua paixão, o Augusto.
Não se passou muito tempo e Dalila estava encantada com tudo que vivia. Mas, em uma ocasião, sem que ela tivesse astúcia para perceber, lá também tinham as suas coisas esquisitas.
Depois de viver muitos anos por lá e desistir de tudo, Dalila começou a recordar de muitas dessas coisas, situações que a paixão não permitia que enxergasse. Foi então que Dalila me contou uma delas, dentre tantas outras que veio a contar mais tarde. Vou relatar a primeira, deixando as outras para adiante.
Era uma noite fria, ela não se lembra bem se já era inverno, poderia ser uma noite de outono. Augusto ainda não se tinha deixado conhecer plenamente por Dalila, aliás, nunca se deixou conhecer, mas sempre a tratava com muito carinho e desvelo. Os dois saíram naquela noite e foram à Nazaré, um sítio de praias bonitas e turísticas, lugar que Augusto conhecida muito bem, pois passou a sua infância, adolescência e continuou a frequentar freneticamente na vida adulta, conhecia cada ruela de casas antigas e bem conservadas, muitas ruelas não se entrava com o carro.
Dalila já não muito jovem, estava entrando na idade dos seus 40 anos, mas ainda tinha lá um charme que encantava e, em sua cegueira por Augusto, lhe confiava a sua proteção diante do novo. Tanto Augusto quanto Dalila gostavam da boêmia e bebiam uns copos para se divertirem.
Naquela noite, depois de não beberem muito, estavam alegres e sorridentes, quando Augusto encontrou três pessoas, uma mulher e um senhor, ambos de meia idade, e um terceiro senhor mais jovem e de boa aparência, usava um sobretudo, talvez de cor preta ou cinza escuro, na luz da noite não se fazia possível perceber bem. Foi então que algo muito estranho aconteceu.
Dalila não compreendeu o que Augusto conversou com eles, estava mais para sussurros do que para uma conversa descontraída. Augusto pega na mão de Dalila e a puxa, quanto ela pergunta para onde iriam, ele responde, vamos até um lugar com essas pessoas, pessoas mesmo, que ela nunca soube os seus nomes.
Caminharam um pouco pelas ruas estranhas da Nazaré e o senhor mais velho abriu uma porta, vagamente Dalila se lembra que mais parecia estarem entrando em um porão. O ambiente era mesmo muito estranho com algumas mesas e bancos de madeira, e também algumas cadeiras, não havia muita coisa lá dentro, e com pouca iluminação, era como se estivessem num mausoléu de tamanho maior, tudo muito fúnebre.
Dalila se lembra que serviram uma bebida que continha álcool, não sabe que tipo de bebida, também não sabe o que adicionaram na bebida, porque ela se sentiu diferente depois de ingerir alguns goles, e parou imediatamente de beber. Augusto ficou conversando com o senhor e senhora mais idosos e deixou Dalila sem muito ambiente e a solta. Dalila são sabe dizer se Augusto estava a fazer tudo com algum propósito, com certeza Dalila sabe que Augusto, homem da vida e bem vivido, de inocência não tinha nada.
Passado alguns minutos, o senhor de sobretudo e mais bem aparentado, começou um diálogo com Dalila, conversa estranha de gente esquisita, ao ponto de dar uma cantada na Dalila como se ela fosse uma mulher da vida. Ela percebeu que tudo aquilo era extremamente novo para ela, era o submundo que nunca havia conhecido e, sutilmente se achegou a Augusto e disse para irem embora que a conversa não era agradável. Mais estranho foi a atitude de Augusto, sem titubear e nem pegar na mão dela, saiu muito furioso e a andar depressa sem esperar por Dalila, que saiu correndo atrás de Augusto que já se retirava do recinto.
Caminhando apressadamente, Augusto na frente e Dalila atrás sem entender nada, foram até o carro e se dirigiram para casa e, nunca mais falaram sobre o ocorrido.
Dalila e Augusto voltaram muitas vezes na Nazaré e, Dalila se lembra em ter visto o tal senhor do sobretudo, mais de uma vez, ele fingia que não a conhecia e ela também. Dalila nunca comentava nada com Augusto.
Passaram-se alguns meses e Augusto falou para Dalila que o tal senhor mais velho havia falecido. Dalila pensou... estranho Augusto se interessar sobre a vida e a morte de uma pessoa tão esquisita... Teria Augusto mais conhecimento naquelas pessoas que ela não percebia? Seria Augusto tão estranho quando eles? Queria Augusto em conluio com aquelas pessoas testá-la, por não a conhecer bem e não ter certeza de quem ela realmente era? Queria Augusto que Dalila fosse uma mulher da vida para conseguir proveitos financeiros? Era Augusto um atravessador de prostitutas e se deu muito mal com Dalila?
Hoje Dalila sabe o quanto foi míope durante alguns anos. Sim, o homem que ela prezava tem como resposta, para todas as perguntas mais negativas que ela se fez e faz sobre ele, positiva. Augusto é do submundo.
Eu vou falar sobre todos os corações partidos, são como crianças que são machucadas por adultos, que nem sempre sabem o que fazem.