Vida Real
Quando vc começar a sonhar de olhos abertos e viver a vida real de olhos fechados, irão te chamar de louco, isto será verdade, mas não se preocupe, pois estará salvo de toda angústia e sofrimento que este mundo poderá lhe causar.
Imaginismo e sabedorismo estão sendo os pilares do saber virtual daqueles que passam a vida real no alienísmo ou no achismo, principalmente no que diz respeito ao espiritismo.
Vida Real!!
Palavreado fútil, vocabulário inútil, mídia desgovernada, comando desastroso, caos urbano;
Irresponsabilidade arrojada, atividade improdutiva, conhecimento mascarado, educação de fantoches;
Princípios marotos, sensibilidade forjada, comportamento insalubre, desequilíbrio emocional;
Povo aculturado, trabalho escravo, sonho sem objetivo, mente alienada, homens robotizados;
Infância sem brinquedos, jovens desencorajados, mulheres afugentadas, humanidade incrédula;
Vontade sem ação, virtude sem coração, amor sem ilusão, desejo sem idealização, vida sem razão;
Argumento sem certeza, voz sem ouvidos, luta sem causa, justiça sem dono, vida real.
O tempo é a chave de tudo... inclusive da vida, devemos estar de olhos abertos para a vida real, pois se a vida é feita de escolhas devemos ser detalhistas para não escolhermos errado,e para que a angustia não tome conta do seu ser, em um futuro mal planejado...
Cansei de garotas que no facebook reclamam dos homens e na vida real, só correm atras de quem quer ve-las sofrer...
Pq vc axa q dvo screver sempre certu? Esqueça a ortografia: pois na vida real, não são as letras corretas que irão ‘corrigir’ alguém...
As vezes eu sonho que a vida real é mesmo tão somente um mero sonho... E pergunto-me o que meus olhos veriam e principalmente, meu coração sentiria, caso eu abrisse os olhos ao acordar e contemplasse o verdadeiro mundo que eu nunca vi e nunca vivi...
Assim como nas novelas na vida real não é diferente... quem se rotula se limita a viver um personagem só...
Volta às aulas: aprendizagem, ficção e vida real
Aos sete anos de idade, o menino está tenso, preocupado e repleto de expectativas sobre o seu primeiro dia de aula. A recepção na escola não é das melhores, porém, as sensações da má experiência vivenciada pelo garoto Moncho conseguem ser rapidamente dissipadas graças à habilidade, à generosidade e à extrema dedicação de seu professor, o velho mestre Don Gregorio. Os dois personagens protagonizam o belíssimo drama espanhol A Língua das Mariposas (1999), filme dirigido por José Luís Cuerda, que narra de maneira delicada as fascinantes possibilidades do processo ensino/aprendizagem, com ênfase na cumplicidade entre professor e aluno. A trama tem como pano de fundo a ascensão do regime militar espanhol e as conseqüências desse processo em uma pequena cidade daquele país, representada por uma população atemorizada e desprovida de mecanismos para exercer e/ou apoiar a resistência então praticada por um pequeno grupo de opositores ao sistema opressor, do qual fazia parte o professor Don Gregorio. O cinema, mais uma vez, nos oferece condições para que possamos refletir e analisar a nossa própria realidade, independentemente das diferenças históricas e culturais experimentadas pelos espectadores em seus países de origem. A essência das relações humanas, os sentimentos, os temores, os erros e acertos das personagens da trama sempre nos ensinam algo. No caso da obra em questão, tentaremos, aqui no Estado de São Paulo, reproduzir, neste dia 10 de fevereiro, primeiro dia de aula na rede estadual de ensino, um pouco da poesia e da beleza transmitidas pelo filme de Cuerda no que diz respeito à prática educativa e à relação educador/educando. Realizaremos uma experiência singular, que pretende fortalecer significativamente a parceria entre escola e comunidade, uma das principais metas da Secretaria de Estado da Educação para 2003. Neste primeiro dia de aula, pais, mães, irmãos e amigos dos estudantes são os nossos convidados para essa verdadeira festa educacional, que reúne cerca de seis milhões de alunos, em mais de seis mil estabelecimentos de ensino. Pensando na grandiosidade que envolve esse evento, as escolas organizaram uma recepção calorosa, cujo objetivo é tornar esta data uma experiência positivamente inesquecível para educadores, educandos e comunidade. O roteiro inovador dessa nova história da educação será escrito de forma concomitante por educadores, funcionários das unidades educacionais, alunos e toda a população que vive no entorno das escolas. Nossos convidados poderão conhecer as instalações dos prédios escolares, seus profissionais e o projeto pedagógico adotado nas unidades. A programação inclui ainda atividades como vivências e sensibilizações. A idéia é reforçar em todos os participantes a consciência de que a escola é um centro de luz, um lugar que recebe e que propaga saberes, conhecimentos, aprendizados, descobertas... O século 21 exige uma escola em constante transformação, como é a própria vida. Uma escola pulsante, que instigue o aluno a ser um desbravador, um criador, um inventor do seu próprio caminho. Nesse contexto, a participação ativa da sociedade na escola é essencial. Ela será o elo entre os educandos e o mundo à sua volta, auxiliando na criação de um ensino cada vez mais comprometido com a resolução dos problemas enfrentados pela comunidade. Assim, os alunos poderão exercer papéis sociais de destaque enquanto ainda estiverem em processo de formação, o que contribuirá para o seu crescimento emocional e intelectual, originando gerações muito mais críticas e conscientes de sua cidadania. Governo e sociedade devem unir esforços no sentido de oferecer um ensino de qualidade às crianças e jovens que representarão o capital intelectual do país e que fortalecerão, cada vez mais, o espírito democrático e todos os seus valores. Em seu livro Gramática da Fantasia, o educador italiano Gianni Rodari nos oferece uma síntese perfeita da importância dessa questão, quando nos lembra que a principal disciplina em todas as escolas deveria ser justamente "a realidade, abordada por todos os pontos de vista, a começar da realidade primeira, a comunidade escolar (...). Em uma escola desse tipo, a criança não é mais uma 'consumidora' de cultura e de valores, mas uma criadora e produtora de valores e cultura". Que nesse retorno às aulas todos possamos refletir sobre isso e, mais importante, contribuir para tornar esse conceito uma realidade. Nesse sentido, estamos esperando a presença de todos vocês, pais, mães, irmãos, amigos e demais representantes da comunidade na escola neste dia 10, dando início a um novo e instigante aprendizado para todos.
Publicado na Folha de S.Paulo
Tenho comigo que a poesia é uma terapia,uma alegria,uma tristeza,um sentimento,uma vida real ou virtual,que passamos para o papel,externando as experiências ou criando alegorias poéticas sobre as realidades percebidas ou imaginadas.
Nascemos iludidos que devemos somente levar em conta a chamada " Vida Real", quando na verdade, os fatos que realmente importam são aqueles que acontecem em nossos sonhos e devaneios, pois eles mostram nossos verdadeiros desejos e a real existência da possibilidade de conseguirmos realizá-los.
Nossos sonhos mostram o que somos capazes de fazer, porém nos enganamos ao pensar que eles são meros esboços de um mente em fuga dos problemas cotidianos.
Sonhar faz bem!
Por que não inverter os papéis e rever nossos conceitos pré-formulados?
Por que não viver a vida como se tudo fosse um sonho?
Quando sonhamos sabemos que somos capazes de realizar coisas impossíveis, que iremos acordar, e que tudo irá acabar bem.
Quando na verdade, fazemos coisas impossíveis todos os dias, tudo sempre acaba bem, e sim, um dia vamos acordar desse sonho chamado Vida.
Pois é uma ilusão dizer que a Vida não é um sonho!
Doce recordação, onde existe uma canção que toca o coração, que fez na vida real um fundo musical. (Siby)
Histórias fictícias sempre acabam em final feliz – ou pelo menos deveriam acabar. E na vida real, nós também queremos ter esse final feliz tão esperado, certo?
Não. Pelo menos eu não quero ter um final feliz. Final feliz só acontece nos últimos minutos de uma história. Isso é final. Um fim.
De que adianta passar a vida toda sofrendo, lutando, pra quando chegar no seu último minuto em cena nesse teatro que se chama vida, ter um final feliz? Compensa? Sinceramente, creio que não.
Eu não quero final feliz e nem desejo isso pra ninguém.
Eu quero ter uma vida de alegrias, felicidades, mas também de lutas, pois são elas que fazem a vida valer à pena. O gosto da vitória sempre compensa o amargo das derrotas, o suor derramado. Compensa sim. O que eu não quero, é que essa tão sonhada vitória chegue aos quarenta e cinco do segundo tempo. De que isso vai adiantar? Com quem vou ter tempo pra compartilhar essa vitória? A quem vou falar que toda lágrima derramada e toda luta valeu a pena?
Final feliz? Se for pra ser feliz no final, desculpa: eu dispenso.