Vida Real
O mundo virtual não é um fenômeno negativo, mas a extensão da vida real, vagando além do tempo e da geografia.
A vida real é diferente da fantasia. Na vida real se sonha mas o importante é a realidade, nos filmes, por exemplo, o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.
Literatura da Vida Real
Então a mocinha inocente conheceu seu príncipe encantado, que cheio de palavras bonitas, a seduziu. O tempo foi passando e a mocinha se apaixonando cada vez mais. O príncipe começa pisar na bola, e sem saída a mocinha não vê outro caminho a não ser terminar o que está terminando com ela.
Eles terminam, e dias depois o príncipe encantado aparece com outra princesa. A mocinha se despedaça, sente-se traída, uma completa tolinha. Esquece-se que existe algo chamado felicidade. O tempo passa, ela levanta-se, e enxerga um novo horizonte, então o mesmo príncipe encantado, (já não mais tão encantado) ressurgi e com as mesmas belas palavras seduz novamente a menina, e a história se repete.
E assim, essa boba, e esse sapo vão vivendo!
Indo de encontro ao ditado popular, onde os opostos se atraem, na vida real somos atraídos por nossos iguais, pessoas com objetivos semelhantes, filosofia de vida que agrade a ambos, pois tudo que não nos é comum será primariamente rejeitado.
As pessoas não são como na novela, ou são boas ou más, preto ou branco. As pessoas na vida real são cinzas!
A vida real é tão chata. Deve ser por isso que vivo imaginando quem eu queria ser e não o que eu sou.
Note que apesar do fato de você não conseguir lamber seu cotovelo, te mostra uma cena da vida real, e te faz perceber que muitas coisas que parecem estar bem perto, muitas delas estão longe do seu alcance. Lamentável ... mas é real!
“Essa história de um completar o outro só é bonita em filmes. Na vida real as coisas são bem diferentes. Colocam na cabeça que é preciso ser metade, e acabam sendo vazio. Querem completar alguém, sem ter nada nem pra si próprio, são corações vazios querendo se juntarem a corações vazios. O que teremos? Sentimentos vazios, almas vazias e cabeças cheias de tanta decepção. Porque isso que fazem não é amor. Amar não é completar, é acrescentar, desculpem-me os clichês, mas amar é mais que dar pelas metades é se dar por inteiro. Amar é ser por completo e fazer o outro trasborda-se de si por não se caber mais, é ser a peça a mais do quebra a cabeça e dar beleza por ser assim, diferente de tudo.
Explico-me, antes tudo, pra ser feliz com alguém, é preciso vivenciar a felicidade sozinho. Se bastar, se felicitar e se amar. Por isso relacionamentos acabam de uma hora pra outra, alguém que não ama a si mesmo, quer amar o outro. Não é assim. É viver o amor próprio e depois viver o amor a dois. Não é ser cara metade, é ser o sentimento todo, e de tanto acrescentar transbordar pra fora. É preencher o próprio vazio, e quando cheio se derramar pro outro, de forma recíproca. É viver na sintonia do amor, se amar, amar, e ser amado. Se esvair se de forma bonita, se perder nos rios de sentimentos e encontrar o outro mergulhando na maré da felicidade e fazê-lo companhia. É sentir de verdade, com o coração, com alma e com todo o ser.”
— Porque amar é trasborda-se pro outro, de forma recíproca
Televisão não é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
Então, ame mais não espere que tudo acabe feliz. Porque na vida real mesmo, em relação ao amor, tudo só acaba com dor.
Sabes que estás amando logo que não dormes pela noite, tua vida real supera o sono e cede espaço aos pensamentos.