Vida Plena
FOI VÁLIDO
Quantos momentos tidos.
Quanto amor vivido.
Valeu ter sofrido.
Valeu viver tudo isso.
Foi plenamente consentido
pelo coração.
Aberto, solto, em seu todo
e total sentido.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Escolhas
Ao despertar para a realidade de que o tempo passa sem piedade, surge a inquietude de não estar vivendo plenamente, de não ter feito algo de significativo. Então, nos vemos diante do imperativo de decidir, de fazer escolhas. Mas escolher não é tão simples como parece. O desafio se manifesta quando nos deparamos com a incerteza do que escolher, que direção tomar, por onde começar.
É comum que essa incerteza assombre muitos de nós. No entanto, a vida não espera indefinidamente. Enquanto hesitamos, o mundo continua girando, o tempo prossegue seu curso, e nós envelhecemos a cada instante. Nossa indecisão, aos olhos da vida, é interpretada como uma escolha pela inércia, pelo imobilismo.
As escolhas permeiam nossa existência, desde o momento em que despertamos até o momento em que voltamos a dormir. Escolhemos nossas roupas, nossa alimentação, nossos investimentos, nossas amizades, nossos parceiros. Cada momento é uma decisão, e nossa vida é o reflexo das escolhas que fazemos.
Há uma escolha fundamental que não podemos negligenciar: optar por viver. Faça-se a pergunta todos os dias: "Estou vivendo verdadeiramente?" Esta é uma reflexão essencial.
No cotidiano, observo uma multidão de "mortos-vivos" que vagueiam pelas ruas. Sim, mortos-vivos! São pessoas que existem, mas não vivem plenamente. Abandonaram seus sonhos, desistiram no meio do caminho, e agora não encontram felicidade nem creem nela. Vivem uma ilusão, tentando convencer a si mesmas de que fizeram o que era certo, mas a falsidade consigo mesmo é a pior das mentiras.
Optaram pela solidão, pelo desânimo, pela ilusão, pela mentira. Ignoram que estão afundando a cada dia, estão "vivas", porém não optaram por viver.
Um dia, acordei e vi que o tempo tinha passado, a ficha caiu e vi que não tinha feito nada de significante, estava morto. E em uma tarde de domingo, enquanto caminhava pelo parque, observando as árvores balançarem suavemente ao ritmo do vento, me deparei com um senhor de cabelos grisalhos, sentado num banco, com um olhar perdido no horizonte. Sua expressão era serena, porém carregava consigo uma certa melancolia.
Curioso, aproximei-me e puxei assunto. Ele se chamava Miguel. Com uma voz tranquila, começou a compartilhar sua história.
Miguel, há muitos anos, havia sonhado em ser músico. Seu coração pulsava ao ritmo das notas musicais, e seu maior desejo era encantar o mundo com sua arte. Ele aprendeu a tocar violão desde criança, e sua habilidade só crescia com o passar dos anos.
Contudo, conforme os anos se passavam, a vida o conduziu por outros caminhos. Ele se viu envolvido em responsabilidades familiares, e o sonho de seguir a carreira musical foi deixado de lado, guardado numa gaveta empoeirada de lembranças.
Ao longo dos anos, Miguel se dedicou a sua família e sua profissão, mas sempre havia um vazio em seu coração. Sentia-se como um pássaro enjaulado, privado de voar pelos céus da sua paixão pela música.
Um dia, porém, ao assistir um concerto ao ar livre, viu um jovem músico tocando violão com uma paixão avassaladora. A música fluía dele como um rio selvagem, inundando o ambiente com emoção e beleza.
Naquele momento, Miguel percebeu que ainda havia vida pulsando em suas veias, que seus sonhos não estavam mortos, apenas adormecidos. Foi como se uma chama dentro dele fosse reavivada, e uma voz sussurrasse em seu ouvido: "Ainda há tempo. Ainda é possível viver seus sonhos."
Decidiu então retomar sua paixão pela música, mesmo que fosse apenas como um hobby. Comprou um violão, matriculou-se em aulas de música, e aos poucos, redescobriu a alegria de criar melodias e harmonias.
Naquele dia no parque, ao compartilhar sua história comigo, Miguel tinha um brilho nos olhos que há muito tempo não via. Ele me disse que, embora tenha demorado a perceber, finalmente havia escolhido viver, escolhido seguir seus sonhos, mesmo que fosse tarde.
E ali, sentado no banco do parque, com o sol se pondo no horizonte, Miguel me ensinou uma valiosa lição: nunca é tarde demais para escolher viver plenamente, para perseguir nossos sonhos com coragem e determinação.
Optei por fazer história, por não passar pela vida sem deixar uma marca. Recordo as palavras de um homem: "Quando morrer, quero que minha lápide diga: ele morreu enquanto estava vivo." É paradoxal, mas muitos estão vivos apenas fisicamente, enquanto a vida real escapa entre os dedos.
Ao nascermos, deveríamos nos falar que estamos morrendo, apenas para nos lembrar da brevidade da vida, para nos impulsionar a viver intensamente, sabendo que cada momento é único e valioso.
Fazer a escolha certa não é fácil, mas quando a fazemos, sentimos a plenitude, a felicidade pela opção feita. Devemos manter o bom senso diante das inúmeras escolhas que surgem, não deixando escapar as oportunidades de sermos felizes, criando-as se necessário. A vida é o reflexo das nossas escolhas.
Hoje é um novo dia, repleto de oportunidades. Aproveite e escolha viver plenamente, escolha ser feliz.
Toda batalha, todo conflito, drena a vitalidade, roubando energia que poderia ser usada para crescer, realizar e viver plenamente.
VIVA, NÃO VEJETE.
Em uma tarde podemos analisar plenamente os nossos atos e verificar se tais são cívicos ou não... Em um dia podemos analisar a nossa vida e tentar corrigir o que está errado... Porém há pessoas que tem tardes e não analisam os seus atos... Há pessoas que tem dias mais não analisam as suas vidas. Este tipo de pessoas não vem os suas tardes passarem nem tanto seus dias, pois essas pessoas não vivem e sim vegetam.
Mesmo que você queira nunca conseguirá sobreviver plenamente com a chama ardente de um sonho não realizado
Viver plenamente!
Todas as vezes que vejo uma situação simples onde as pessoas ficam dando voltas, fácil de resolver me pergunto se sou eu que vejo tudo de forma clara e simples ou se as pessoas gostam mesmo de complicar o simples.
Não existe fórmula certa para isso ou para aquilo, existem experiências que deram certo, mas isso não significa que é uma regra. Por anos a fio conversávamos com os mais velhos, com nossos anciões para obter informação, no entanto, agora usamos o Google. Seja esperto e procure conversar com os idosos, você não vai acreditar como é bom ter aquela tranquilidade e a experiência que na vida nada mais importa que o tempo. Ah! O tempo! Uma unidade de medida que dependendo da sua visão não percebera o quanto está deixando de ver, viver, ser, estar e por ai vai!
É preciso coragem para transpor barreiras, enfrentar medos, subir a montanha, escalar as pedras, ralar, aguentar, sentir a boca seca, os olhos cansam, as mãos calejam, as pernas doem, os músculos gritam, o limite da esperança parece estar no fim e por fim seu coração acelera e a chegada está próxima...Mentira! Há muito que percorrer ainda, todo dia, dia a dia, momento a momento. Saibam que se está vivo tem duas opções: Viver intensamente ou sobreviver. Então? Como vai ser? Vale ressaltar que isso não significa deixar suas obrigações de cidadão de lado, há um sistema e vivemos nele, certo ou errado ele existe. Podemos fazer exatamente tudo aquilo que desejarmos nessa vida, porém é necessário lembrar que haverá um retorno e ele será de acordo com o que você desejar e será na mesma intensidade.
Albert Einstein disse: Qualquer tolo inteligente consegue fazer coisas maiores e mais complexas. É necessário um toque de gênio e muita coragem para ir na direção oposta. Que direção? Onde está o seu desejo? O que você quer? Quem é você? O que te move nesse mundão? Pensa, reflita e encontre seu meio de viver plenamente! A única garantia nisso tudo é que nesse momento, nesse exato momento em que se entregar a plenitude da sua vida, haverá uma explosão de satisfação dentro do peito. A emoção será tão verdadeira e limpa que sentira algo de extraordinário e esse algo se chama VIDA!
Não falo de coisas mirabolantes, nem feitos caríssimos e muito menos de novela global. Isso não é fantasia é vivenciar cada momento de sua vida em sua plenitude. Comece a ver a simplicidade que existe em cada situação.
No filme Patch Adams - O amor é contagioso, existe uma cena em que o ator principal (Robin Williams) está no quarto de outro paciente, um senhor idoso, ele tinha sido indagado sobre olhar para sua mão, para quatro dedos de sua mão e a questão era: O que você vê? Concentrar-se no problema não nos leva a solução. Nunca se concentre no problema, olhe além dele e veja o que ninguém mais vê. Veja o que ninguém mais quer ver por medo, conformismo ou preguiça. Veja um novo mundo a cada dia. Mas, somente quando nos desapegarmos daquilo que nos faz regredir é que podemos progredir. Simples assim, ficar pensando em um monte de “iria, seria, poderia, conseguiria” e “se tivesse feito, se tivesse ido, se tivesse isso ou aquilo” não nos leva a lugar nenhum. Pare de procrastinar.
Não é possível viver sem ao menos se arriscar, não existe fórmula certa, existe apenas uma razão certa VIVER PLENAMENTE com o coração limpo na certeza de sempre fazer o seu melhor. Alguns seres eternizados disseram: “Creio que quase sempre é preciso um golpe de loucura para se construir um destino. ” Marguerite Cleenewerck de Crayencour –“Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura. “Aristóteles- “Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura. Friedrich.
Sejamos loucos, sejamos plenos, sejamos o máximo que pudermos ser. Não vivam pela metade, não deixem a vida passar diante dos olhos de vocês, façam o tempo parar nos momentos mais mágicos que a vida lhe apresentar e então, sua pele e seus olhos irão brilhar, as pessoas a sua volta sentirão e verão uma aura de poder tão absoluto que vai expandir para todos. Espero mesmo que todos possam se entregar a essa plenitude! Sou louca no melhor da concepção e vivo essa loucura! Viva também!
No amor não há férias nem nada parecido. O amor deve viver-se plenamente, com o seu aborrecimento e tudo.
Não perca a oportunidade
de beijar, de abraçar, de amar,
de viver plenamente cada momento,
de sentir com todos os sentidos.
Quem já não pode mais fazer isso
sabe que muitas vezes não dá
pra voltar atrás e a saudade
é que vai falar...
..."Sinto tua falta."
É preciso viver o amor inteiramente como ele é para que possamos viver plenamente confiante em sí e no proximo. É preciso ter o coração e a mente convicta uns para com os outros e ter a unicidade da esperança pois a esperança é que move toda a extenção do amor. Estando pleno disto comece a pratica.
Cristo morreu completamente em uma cruz, e é nosso chamado viver plenamente para ele. Ele não é uma adição – Ele é a solução.