Vida Inteira

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Passamos a vida inteira esperando por recompensas por fazermos o que é nosso dever, e hoje percebemos que o grande prêmio da vida, é a própria vida.
Não existe uma plateia eufórica com o nosso nome estampado em uma camiseta, torcendo freneticamente pelas nossas idealizações, nem aplaudindo aquilo que é a nossa responsabilidade fazer por nós mesmos. O lance é agora, é tudo ou nada, pois já é tempo de salvar a pele, custe o que custar...

Minha vida inteira procurei o amor e foi o amor que me encontrou primeiro

Já dizia Caio Fernando de Abreu: “A gente passa a vida inteira achando que é imortal”.
E nessa de achar imortal, a gente acaba se privando de sentir, fazer e falar certas coisas por medo do que as pessoas irão dizer.
Deixamos de fazer o que mais queremos por medo de julgamentos.
Deixamos de falar o que sentimos por medo da resposta da pessoa ou do ceticismo dela.
E, às vezes, nos privamos até de sentir. Como se isso fosse possível...
Sendo certo ou errado, bom ou ruim, o fato é que sempre seremos julgados. E se passarmos a nossa vida dando ouvidos a esses comentários, esqueceremos de viver.
Porque viver é isso: Cair e levantar, acertar e errar... E, às vezes, viver significa errar mais e acertar menos, até porque não recebemos manual de instrução da vida quando nascemos.
Precisamos errar, seguir alguns caminhos tortos, fazer escolhas não muito boas, mas, algumas vezes, precisamos fazer isso por nós mesmos. Precisamos cair, errar, chorar, ver o erro assim: cara a cara. Necessitamos ver se é realmente ruim para então dizer que não vale à pena. Isso é que é viver: fazer escolhas erradas e certas. Precisamos acreditar na mentira para sabermos que ela ser trata de mera ilusão. Precisamos desperdiçar uma oportunidade para sabermos dar valor àquelas que irão aparecer. Precisamos buscar nossa felicidade da maneira que quisermos sem passar por cima dos outros.
Nós não somos gatos, que na teoria, têm sete vidas. Não dá pra dizer "vou deixar isso pra amanhã" porque o amanhã não nos pertence e hoje pode ser o nosso último dia aqui na terra.
Precisamos viver para saber o que é a vida.

POIS É

A verdade pode durar uma vida inteira, perseguir uma mulher madura, assaltada de lembranças provocadas por uma amiga que mexe com uma varinha "o fundo lodoso da memória". E, de repente, a avó percebe uma convulsão na sua realidade, porque de repente outra verdade se sobrepõe. Explica. Reduz. E ao mesmo tempo amplia. Pois é. A verdade, em Lygia Fagundes Telles, é tão crua quanto esclarecedora. O que está em seus contos é a vida, sua própria e de outros, tão real e tátil como o chão áspero de cimento.
Reli, com assombro renovado, seu Papoulas em feltro negro, que ela incluiu no livro "Meus contos preferidos". Em onze páginas, Lygia roteiriza, organiza, sumariza, romantiza, anarquiza e enfim suaviza e cicatriza uma vida inteira.
Ojeriza.
Fuga.
Medo.
Ansiedade.
Mentira.
Não foi sem intenção que a narrativa das memórias suscitadas por um telefonema se concentre na latrina do colégio. Era o ponto da tangência. O ponto da fuga. A casinha fedorenta era melhor do que a sala de aula, com aquela presença esmagadora, opressora da professora castradora. Mentira! Tão bem dissimulada que pareceu verdade, por cinqüenta anos. E a verdade, um dia, lhe atinge a face como a aba de um chapéu de feltro, ornado de papoulas desmaiadas.
A memória é sinestésica. E os elementos formais estão ali, polvilhados no conto de Lygia, a declarar a ação dos sentidos. O tato da memória traz a aspereza do giz, o suor das mãos, o pé que esfrega a mancha queimada de cigarro no tapete. A audição da memória pede que se repita a Valsa dos Patinadores, como se repetiu a lembrança pela voz da companheira sessenta e oito, da escola primária. Mas o cheiro da memória remete, primeiro, a urina. A latrina escura. E eis a visão da memória a denunciar a obliteração. Negro quadro-negro. Trança negra. Saia negra. Feltro negro.
No meio do negrume, o sol reflete o seu fulgor majestoso na vidraça. É o esplendor do flagrante descobrimento. "O sol incendiava os vidros e ainda assim adivinhei em meio do fogaréu da vidraça a sombra cravada em mim." Dissimulação - mesmo em meio a tanta luz, há uma sombra. É uma sombra que persegue a personagem até o reencontro com a professora. Sombra, por definição, é uma imagem sem contornos nítidos, sem clareza. Como a professora, morta-viva, "invadindo os outros, todos transparentes, meu Deus!" E Deus, que sombra é esta a que chamamos Deus?
Pois é. Neste conto de Lygia, o gosto da memória, ou a memória do gosto, está ausente. Não se manifesta o sabor. Por que não se manifestou o saber, é por isso?
O conto é partícula de vida. É meio primo da História. Mais do que eventos, registra caráter, caracteres, costumes, clima, ambiente, formas, cores, preferências, gostos. O conto é uma das modalidades da história feita arquivo. Por isso conto, contas, contamos. O conto oral é o livro em potência, a história em potência. Ambos pertencem a quem os usa, e a quem de seus exemplos faz uso.
A escola deve ensinar a ler. Mas também deve ensinar a ouvir. Por isso, também na escola, que é um complemento da família, é preciso haver quem conte histórias. Como Lygia, que nos faz lembrar que é preciso haver a lembrança de uma infância vivida, o acalanto de uma voz querida, contando histórias, ilustrando a vida.
Lygia é de uma franqueza pontiaguda.
Este conto, em especial, é uma escancarada confissão de humanidade. A personagem é Lygia, ou qualquer um de nós. A personagem é frágil. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era forte. Imaginava-se executora. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era executada. Humana, enfim. Eis a verdade. Eis Lygia. Pois é.



Jornal das Letras, edição de agosto de 2007

"As pessoas gastam uma vida inteira buscando pela felicidade; procurando pela paz. Elas perseguem sonhos, vícios, religiões, e até mesmo outras pessoas, na esperança de preencherem o vazio que as atormenta. A ironia é que o único lugar onde elas precisavam procurar era sempre dentro de si mesmas."

Hoje sei que amor que é amor, é pra vida inteira, é eterno, é amor de corpo e alma.
Aquele amor dito da boca pra fora é apenas um mero amor amado, que entra e que sai sem nenhum significado.

Passaria uma vida inteira ao seu lado, mas não esta.

Muito mais importante que viver, é saber viver. Entre por inteiro na vida, ou passará a vida inteira sem entender o significado das coisas que lhe acontecem, e também sem promover mudanças significativas.

O karma eventualmente pega todo o mundo. Você não vai escapar se passar a vida inteira prejudicando os outros, não importa quem você é. O que vai volta. É assim que funciona.

Passamos a vida inteira buscando um sentido para viver, pensando apenas em nós mesmos. Trabalhamos, viajamos, estudamos, conhecemos novas pessoas. Mas afinal o que todos querem? Dinheiro? fama? reconhecimento? amor? carinho? ser feliz? No final de tudo, descobrimos que o mais importante, não era o que iríamos fazer com a nossa vida ou como viveríamos. Mas sim, como ajudaríamos os outros a serem melhores do que realmente são. Do que vale a vida se não for para sermos melhores amigos, melhores filhos, ou melhores irmãos, porque não fazer a diferença na vida de alguém hoje? Quem sabe você seja o milagre que mudará a vida dessa pessoa que está perto de você, seja com a sua atitude em ajudá-la, seu exemplo ou quem sabe apenas seu sorriso. Seja um milagre para alguém hoje.

PRA VIDA INTEIRA

Meu pai... Nunca escreveu,
uma carta para minha mãe
analfabeto, não sabia escrever
também não era intérprete,
mas cantava linda canções de amor
todas direcionada p'ra mamãe.

Cantava meio fora de tom é claro
o forte dele não era cantar
mas cantava pelo amor cantava
pelo amar...
para minha mãe, ele sabia cantar.

Ele amava-a com fervor no coração
amava com amor e paixão,
eu me lembro, eu me lembro...
Meu pai interpretava, vários cantor,
entre eles, ele interpretava:
Vicente Celestino
Nelson Gonçalves,
Orlando Silva e outros.

Meu pai tinha pela minha mãe
aquele amor, bobo, abestalhado
aquele amor de uma vida inteira
aquele amor que, morrendo
morre... Amando, amando.

Antonio Montes

Você ama pela vida inteira pessoas que nunca sabe realmente quem são.

Tem gente que passa a vida inteira travando a inútil luta com os galhos, sem saber que é lá no tronco que está o coringa do baralho.

Um dos riscos ocupacionais de passar a vida inteira aprendendo a mentir é acabar se tornando péssimo em dizer a verdade.

Quando você encontra a pessoa pelo qual buscou a vida inteira, e descobre que esta pessoa sempre esteve bem próxima de você e você não a enxergava como deveria, quando uma amizade vira amor, quando este amor vira amizade companheirismo, namoro, cumplicidade e união, isso e o sonho de qualquer pessoa que procura a felicidade, mas para que isso aconteça, depende do querer e da reciprocidade de ambos, não procuro uma mulher perfeita, não procuro uma mulher com padrões de beleza imposto pela sociedade, procuro apenas uma mulher que me ame e seja verdadeira, que queira estar ao meu lado, que se sinta bem e que seja feliz comigo.
Procuro um amor que seja bom para mim, procuro um amor maior que eu, procuro um amor para toda vida para todos os momentos e todas as situações, procuro um amor que me faça sentir me importante.
Cada um sabe o que é melhor para si, e o melhor para mim e você, mas é eu será que sou o melhor para você?
Você e linda Só quero teu amor e mais nada...

7102/60/60

Já vivi uma vida inteira num olhar, já morri num suspiro de alma
Já me (re)inventei em cada sonho, mas também já caminhei de joelhos.
Já fui assolada por ventos e tempestades, mas também já fui beijada pelo sol.
A verdade, é que mesmo com a alma enrugada, não deixo NUNCA ... que a Vida se me escape por entre os dedos!

Aprenda à amar...
Mesmo que custe uma vida inteira!
Porque sem amor no coração seremos uma alma desfalecida
Para o mundo.

Título: Aprenda a ser feliz sozinho

"A maioria das pessoas passa a vida inteira buscando incansavelmente o amor. Buscando alguém para dividir seus sonhos e compartilhar tanto seus momentos de alegrias, quanto os inevitáveis momentos de tristezas. É realmente muito bom saber que temos alguém especial ao nosso lado, porém a vida nos ensina muitas lições. Talvez a mais difícil de todas, seja você aprender que antes de amar uma outra pessoa, você deve amar a si mesmo. É o famoso amor próprio. Muitas pessoas sofrem diversas desilusões na vida, por colocarem o amor que cultivam pelo outro, acima de si mesmo. Quando você faz isso, sua felicidade passa a depender do outro, e se o relacionamento não dá certo é como se todos os seus sonhos e planos não fizessem mais sentido algum. Esse é o maior erro que você pode cometer, porém, a vida infelizmente não vem com um manual de instruções. Por mais que outras pessoas mais experientes que você te avisem, é preciso cair por diversas vezes e se levantar sozinho, com as próprias pernas, para que seja possível aprender essa importante lição. Você não depende de ninguém para ser feliz! E quando digo isso, não estou dizendo que é totalmente dispensável ter alguém ao seu lado, porque não é. Lógico que todos nós sonhamos em conhecer a pessoa certa, se apaixonar, namorar, casar, ter filhos e construir uma linda família. Isso só é possível quando se encontra alguém que te completa, te faz feliz, e divide os mesmos sonhos e projetos de vida com você. O que estou dizendo é que antes de depositar tanto valor e tanta importância assim em alguém, você tem que se olhar no espelho e amar a si mesmo antes de tudo. Acredite em mim, se nem você se valorizar, ninguém fará isso. Não se humilhe por ninguém. Se sofreu uma desilusão, busque forças dentro de si para se levantar, erga essa cabeça e siga seu caminho, pois é para frente que se anda! Valorize-se em primeiro lugar! Se uma pessoa te fez sofrer, mostre ao mundo e principalmente a você mesmo, que quem perdeu foi ela. Você é muito mais forte do que imagina, e essa força não vem de ninguém além de si mesmo. Dê amor, carinho e atenção para quem você ama, mas nunca permita que o amor atribuído a esse alguém seja maior do que o seu amor próprio. E quanto à busca incansável pelo amor da sua vida, não se preocupe. Você saberá quando ele chegar, afinal, essa é uma outra importante lição que a vida vai te ensinar mais cedo ou mais tarde. O amor verdadeiro não se procura, se encontra quando menos se espera. Não se preocupe se nada deu certo ainda, nossa vida é uma caixa de surpresas. As coisas só acontecem no momento em que devem acontecer e não quando queremos. Enquanto isso, vá ser feliz consigo mesmo! Faça o que te dá prazer, se orgulhe de quem você é, sorria mais e chore menos, porque a vida não para... E o tempo está passando!"

Tantos lugares para conhecer
Tantas estradas para percorrer
Uma vida inteira para viver

Sabores para descobrir
Dias Iluminados a se abrir
Pessoas a sorrir

Momentos para guardar
Histórias para contar
É a única bagagem que devemos carregar

Tem gente que leva a vida inteira tentando ser lindo, e tem gente que é lindo toda vida.