Existência da Vida
E você é capaz de provar a sua própria existência? Como é que você consegue explicar o que é a vida, se nem mesmo a filosofia ou a ciência o conseguem fazer.
(Puppet Master)
No vasto teatro da existência, onde o ser se desvela em múltiplas dimensões, a árvore da vida ergue-se como símbolo da jornada espiritual. Suas raízes, profundas e misteriosas, conectam-se ao âmago da terra, absorvendo os nutrientes da experiência e da sabedoria ancestral. Cada raiz é um fio invisível que nos liga ao passado, às nossas origens, aos arquétipos que moldaram nossa essência.
O tronco, robusto e resiliente, é a coluna vertebral da consciência, sustentando o peso das escolhas e das transformações. Ele se adapta às intempéries, mas mantém sua integridade, refletindo a flexibilidade necessária para navegar pelas adversidades da vida.
As copas, que se estendem em direção ao infinito, são os pensamentos e as aspirações que buscam a luz da compreensão. Elas dançam ao vento das ideias, absorvendo a energia do sol da sabedoria, mas permanecem conscientes de que sem as raízes, sem o solo que as sustenta, não poderiam existir.
Os frutos, que amadurecem no tempo, são as ações e as manifestações do ser no mundo. Eles carregam as sementes do futuro, mas também o peso do passado, lembrando-nos de que cada escolha gera uma consequência, e que a verdadeira colheita é aquela que nutre a alma.
Assim, a árvore da alma nos ensina que somos simultaneamente profundidade e altura, sombra e luz, finitude e infinito. Reconhecer essa dualidade é o primeiro passo para o despertar espiritual, pois é na integração do que é oculto e do que é visível que encontramos a verdadeira harmonia
Oh, efêmera existência humana!
Tão breve é a vida tão plena de dor
Ela é frágil como uma rosa que murcha
Que fenece antes do seu esplendor
Nós somos como a areia da praia
Que vai e vem com as ondas do mar
Pois a nossa existência é passageira
E o tempo é o nosso algoz a ceifar
Mas, ainda assim, seguimos adiante
Construímos nossos sonhos com afinco
Regamos com suor cada planta, cada cante
E vamos em frente, sem desanimar
Porque sabemos que somos uma centelha
Na Vida maior, que nunca vai cessar.
Na brevidade da vida, a morte leve,
Um sopro suave em nossa existência,
Como uma bola de neve que se move,
Num vai e vem que escapa à nossa ciência.
Passamos pelos dias, como o vento,
Numa dança fugaz de alegrias e dores,
E assim seguimos, num eterno movimento,
Em busca de sonhos, em busca de amores.
Mas eis que a vida foge em seu trajeto,
E a morte, silente, nos abraça enfim,
Como uma roda nos esmaga com efeito.
A cada instante, somos lembrados assim,
Que a vida é breve, o tempo é suspeito,
E devemos viver cada momento, até o fim.
Sombras da existência
Trabalha sem amor, na vida escassa,
Caminha sem um norte, em sombras frias.
O tempo se desfaz em agonia,
E o olhar se perde, onde nada passa.
O sangue, já sem cor, sem fé, sem brasa,
Flui lento, em gestos vãos, sem fantasia.
Nos corpos que se movem, a apatia,
Na rotina apagada, nada abraça.
Sonhos desfeitos, vida sem encanto,
O grito preso, a voz que já não clama,
Na noite que se alonga, só o pranto.
E o fim se aproxima, fria trama,
A escuridão avança com seu manto,
E o que restará? Só a voz que chama.
A verdade sobre a vida e a existência não precisa ser decorada com promessas de transcendência ou adornada por conceitos de pecado, redenção e salvação. É um alívio quase indescritível, um regozijo íntimo, perceber que podemos viver fora dessa discussão — desse embate interminável sobre inferno e paraíso, sobre continuação ou fim.
Se o homem morre e tudo se acaba, não há culpa a carregar, nem redenção a esperar. A vida, como já afirmou Pessoa, é apenas a vida. As coisas são o que são, e não precisam se estender para além de si mesmas para serem válidas ou reais. É doloroso, confesso, ver tanta gente boa presa nesse engano, acreditando que a existência só se completa se for continuada noutro plano. Não percebem que a busca pela eternidade os arranca do agora, do que realmente existe.
E, no entanto, essa necessidade de crer no eterno, de imaginar que a vida continua depois da morte, é profundamente humana. Talvez seja mesmo inevitável. A ideia de finitude parece insuportável para muitos. Mas, paradoxalmente, o reconhecimento dessa finitude pode ser uma forma de eternidade em si. Se tudo se encerra aqui, o agora se torna absoluto — e, nesse sentido, infinito. Não há mais o peso de uma vida além desta; só resta o fluxo contínuo do que somos.
É nesse entendimento que encontro paz. A vida é suficiente em sua simplicidade. Não precisa transcender para se justificar. A eternidade que tanto buscamos pode ser encontrada no momento presente, nesse "agora" que se alonga indefinidamente enquanto vivemos. Tudo está aqui, neste instante, e isso basta.
Assim como Pessoa escreve, com sua visão desarmante e lúcida: não precisamos de outros mundos para validar este. A existência não requer continuação ou transcendência para ser plena. O desafio é aceitar essa simplicidade — e, talvez, essa aceitação seja a liberdade suprema.
A Origem da vida é a soma de um processo natural tão complexo como a lógica de uma existência infinita.
Projeto a longo prazo pode ser bom para a vida, porque a existência em si, pode esmorecer com o aqui e agora. Projete-se para o além, mesmo que tenha uma carga razoável de ilusão
O que você prefere? Ser um protagonista na vida, ou um simples súdito da existência?
A decisão está nas suas mãos. Viver ao acaso é existir como escravo de si mesmo, que é o pior cárcere, porque a fechadura está no interior da alma, mas, a chave está com você. Você pode!…
Pensei em lhe dar algo bem especial.
Que marcasse minha existência na sua vida.
Feito tatuagem.
E sempre que você olhasse, lembrasse de mim.
Então lhe trouxe o tenho de mais precioso.
O meu amor nas mãos.
O Assinar Flautista
Aquele
Ponto
Da
Existência
Em que
Se apercebe
Da
Beleza
Da vida
Apolo
Nem tão
Apolíneo
Dionísio
Mas
Nem tanto
Mênades
Sátiros
Cantos
E
Danças
Flautas
E
Pandeiros...
Deuses
Do
Olímpo
Tão
Paradoxais
Quanto
Improváveis
Você já é o maior e melhor presente de Deus na minha vida
A sua existência me faz ter a certeza que ainda existem sentimentos verdadeiros, e que podemos sim, sentir algo tão forte por alguém sem ao menos tocar.
Quando o homem tem por missão uma causa que compensa sua existência, cumpri-la está acima da vida ou morte.
O sentido e o conteúdo da existência se explicam pela possibilidade da vida, tênue, graciosa e divinamente escondida entre a naturalidade do nascimento e a certeza da morte.
Tempestades na vida sempre e bom e faz parte da nossa existencia nesse mundo. Temos que nos molhar para nos se convencer que nao somos feito de papel ou azúcar. Nessas tempestades e temporais que pasamos sabemos que terminamos sempre inteiros e mais fortes, sendo que o temor sempre nos abrange, mas porque as mesma sao para nos recuperar as energias nessa chuva que de agua que cai do ceu porque porque quem nos envia a mesma eres de Deus. Então aproveite, e entre nessas tempestades porque você estará sempre saindo mais forte, fortalecido e renovado delas
Talvez, sempre apaixonado pela vida serei; pois em sua singela existência, me transfere inspiração para escrever, seja canções de amor ou versos de dor
O efeito impactante do Amor.
É isso que a sua existência causa na minha vida.
Você aprimora e faz florecer o que há de melhor em mim.
Seu olhar amoroso me abraça, e torna meus dias mais ricos em meio a beleza das coisas simples.
Você cruzou o meu caminho e não foi por mero acaso.
E desde então vivo em estado de GRAÇA , e sempre busco o melhor, para poder ficar perto, dentro, pois essa foi a escolha do meu coração.
Agora minha mão se entrelaça a sua, nos dias ruins, nos perrengues, ou na dor.
Distante só dos olhos, pois do seu coração acompanho cada batida, e quando ele descompassa, não é taquicardia, é a linguagem bonita que ele encontrou pra sussurrar "Eu te Amo", hoje, amanhã e sempre.
Sim esse é o processo da vida: viver e pensar, refletir na existência e agir.
Ninguém é o que parece ser, mas aquilo que se é se demonstra atravéz do fazer ou do poder.
Hoje pode-se estar no auge da vida, amanhã na decadência da existência.
Quem poderá dizer com a força dos seus pensamentos: sou plenamente virtude?
Ou com a força da sua ação sou perfeitamente hábil?
Não, ninguém o pode, o que podemos então senão passar pelo processo do aprendizado?
Errando e aprendendo, fazendo e refazendo.
Aperfeiçoando sem ser perfeito, não se desvirtuando sem ser virtude.
Viver e refletir, pensar e agir
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