Vida Espiritual
Os homens semeiam na terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza.
A vida espiritual dos homens, os seus impulsos profundos, o seu estímulo à ação são as coisas mais difíceis de prever, mas é justamente delas que depende a morte ou a salvação da humanidade.
Nossa crise não é mais natural; é existencial, espiritual. Temos tanta tralha e tantas oportunidades que nem sabemos mais o que realmente importa.
Nunca, jamais, se esqueça de uma coisa: a lei do retorno espiritual no universo é infalível. Tudo aquilo que você faz ou deseja às outras pessoas, aquilo que condena, que maldiz, que preconceituosamente negligencia e vira o rosto, aquilo que despreza, assim como o que faz de bem e o que ajuda também retorna para você, mais cedo ou mais tarde, mas retorna. Esteja sempre certo disso. Por isso, não perca tempo na vida. Sorria, ajude, compartilhe, ame.
A essência de toda a vida espiritual é a emoção que existe dentro de você, é a sua atitude para com os outros.
Comece a sua vida espiritual por compreender que todos os conflitos devem ser apaziguados dentro da sua consciência.
"A vida espiritual é a vida normal do Espírito: é eterna. A vida corporal é transitória e passageira: não passa de um instante na eternidade."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
O Processo Espiritual é para pessoas que estão entediadas com a boa vida, e querem experimentar a fantástica Fonte de Vida.
Se as lentes dos óculos ajudam a enxergar muito bem, imagine a visão espiritual da vida eterna por meio da palavra de Deus.
A oração é fôlego da nossa vida espiritual.
Sermão Causas da Ineficiência do Cristianismo, de 1789.
Com um tempo de vida material muito maior que o espiritual, não é justo que os animais sofram tanto em consequência da maldade humana. Nós sabemos que, por mais dolorosas sejam nossas dores, nossa vida mundana é breve se comparada à existência espiritual, à qual está ligado nosso destino. Os animais, no entanto, precisam mais do que nós de uma existência física digna e desprovida de sofrimentos injustos, pois o destino deles é viverem aqui, dando-nos lições de amor e lealdade e auxiliando-nos em nosso progresso espiritual.
A nossa vida espiritual é como andar de bicicleta. Se pararmos de pedalar, cairemos. A palavra profética para sua vida é: "volte a fazer as coisas de Deus, mas a maneira de Deus e não a sua".
Deus é fiel e cumpre suas promessas em nossa vida. Porém, nossa cegueira espiritual às vezes nos impede de ver e tomar posse das bênçãos que ele coloca ao nosso alcance. E aí, ficamos esperando, esperando, esperando...
Oração para a ansiedade e ânimo, pelo alívio da angústia e pela confiança na jornada da vida:
Fonte da Vida, energia que sustenta o universo, hoje venho diante de ti, ciente de tanta ansiedade e angústia que afligem a tantas pessoas. Peço que a tua força, que é a força da vida, acalme estas mentes e traga paz ao espírito delas.
Que a tua paz, que brota da essência de tudo o que existe, acalme os pensamentos e sentimentos de milhões de irmãs e irmãos. Que a tua presença seja sentida em cada respiração, como um lembrete de que somos parte desta grande energia que move o mundo.
Que tenhamos forças para seguir, mesmo quando a estrada parecer difícil e incerta. Dê-nos a coragem de enfrentar os desafios do dia a dia, sabendo que a vida, com toda a sua sabedoria, está sempre ao nosso favor.
Que a luz da existência nos guie, renovando a nossa fé e confiança. Nos ensine a olhar para cada situação com clareza, encontrando sempre um motivo para seguir em frente, e que o ânimo nunca se perca, pois somos capazes de superar a tudo isso, e que tenhamos a certeza de que a força da vida em nós é maior que qualquer obstáculo.
Obrigado, Vida, por nos lembrar que estamos em constante movimento. Que a paz que buscamos se faça presente em cada momento do nosso caminho, e que a certeza de que a vida sempre nos conduz para algo maior, nos fortaleça a cada dia.
Amém.
o INFINITO que a Vida quer te entregar
A Vida, em sua infinita bondade e amor, deseja te conceder tudo, de forma ilimitada. Essa é a essência do que nos cerca: abundância sem fim, generosidade que transborda, e bênçãos que ultrapassam qualquer expectativa humana. Você merece essa plenitude, não porque precisa provar algo, mas apenas porque, desde o momento em que nasceu, você merece tudo isso.
A Vida deseja que você viva em abundância, em paz e em alegria. E o melhor? Há garantia de que você terá tudo isso. Mas há um detalhe importante: o tempo para que isso aconteça está diretamente ligado ao seu livre-arbítrio.
A Vida não força, não exige, não impõe. Ela espera pacientemente que você abra o coração e permita que as bênçãos cheguem até você. O livre-arbítrio é o maior presente que ela te deu, mas também é o que define o quão rápido ou devagar você viverá essa plenitude.
Quanto tempo demora? Depende de você. Depende de como você decide encarar a vida, de como aceita e confia nas promessas e planos divinos. Cada escolha que você faz, cada pensamento, palavra e ação que alimenta, te aproxima ou te distancia dessa realidade ilimitada.
Quando você se alinha com a vontade divina, reconhecendo que merece o melhor e que tudo já está preparado para você, os céus se abrem. As limitações desaparecem, as portas e janelas se escancaram, e você passa a experimentar a Vida com toda a abundância que ela quer te dar.
Portanto, confie. Permita-se. Reconheça o poder de escolha que está em suas mãos e, com ele, aceite o que já é seu por direito. A Vida quer, pode e vai te dar tudo — sem limites.
Basta que você diga SIM.
O Mal não sabe que ele é mal, pois, se soubesse, não seria mal.
Toda a emanação veio do Bem. O Mal veio depois. E, curioso é pensar, o Mal não sabe que é mal, pois, se soubesse, não seria mal. Essa ideia nos convida a refletir profundamente sobre a natureza do Bem e do Mal, e, principalmente, sobre como lidamos com as adversidades e as falhas — tanto as nossas quanto as dos outros.
No princípio, tudo o que existia era harmonia, uma manifestação pura do Bem. Entretanto, com o surgimento do Mal, a dualidade entrou em cena. Mas o Mal, por si só, não é consciente. Ele é, muitas vezes, fruto de ignorância, de uma desconexão com a verdadeira essência daquilo que é bom, justo e amoroso. Quando reconhecemos isso, podemos perceber que tanto a paciência quanto o perdão são virtudes essenciais para restaurar a harmonia que o Bem representa.
A paciência - o fio que tece a compreensão:
Paciência não é apenas suportar; é acolher o momento presente sem resistência. É reconhecer que nem todas as coisas acontecem na velocidade que desejamos, mas sim no tempo necessário para que o aprendizado se complete. Quando enfrentamos o Mal — seja na forma de dificuldades, injustiças ou atitudes alheias que nos ferem —, nossa reação imediata é, muitas vezes, de indignação ou revolta.
Mas e se, em vez disso, cultivarmos a paciência? Paciência para observar, para compreender que muitas ações consideradas "más" vêm de corações machucados ou de mentes que desconhecem o Bem. Assim como o Mal não sabe que é mal, quem o pratica muitas vezes não tem consciência plena do impacto de suas ações.
Com paciência, deixamos de agir impulsivamente, abrimos espaço para o diálogo e nos permitimos ver além das aparências. É nesse estado de serenidade que somos capazes de compreender que o Mal é transitório, e que, como uma nuvem escura, pode se dissipar diante da luz da sabedoria e do amor.
O perdão - a ponte de retorno ao Bem:
Se a paciência é o caminho para a compreensão, o perdão é o ato que nos liberta. Muitas vezes, carregamos mágoas porque acreditamos que perdoar é concordar com o erro. Mas o perdão não é uma absolvição do que é injusto; é um gesto de libertação, tanto para quem perdoa quanto para quem é perdoado.
Quando entendemos que o Mal não sabe que é mal, começamos a enxergar além da superfície. Vemos que aqueles que nos ferem estão, muitas vezes, desconectados de sua própria essência, agindo sob o peso de traumas, medos ou ignorância. O perdão não justifica o erro, mas reconhece que todos estamos em um caminho de aprendizado.
Perdoar não significa esquecer, mas lembrar com compaixão. Significa escolher não permitir que o mal, cometido por outrem ou por nós mesmos, continue a nos aprisionar. É uma decisão de retomar o contato com o Bem, de deixar que ele guie nossas ações e nossos sentimentos.
O Bem como origem e destino:
Se toda a emanação veio do Bem, então o Bem é o estado natural de todas as coisas. O Mal, por sua própria ignorância, desvia, mas não tem o poder de extinguir o que é essencialmente bom. É como uma sombra que não existe sem a luz.
Portanto, ao enfrentarmos momentos difíceis, é importante lembrar que a paciência e o perdão nos reconduzem ao Bem. Quando somos pacientes, não permitimos que o Mal nos transforme em agentes de sua continuidade. E, ao perdoar, quebramos o ciclo de dor e permitimos que o Bem floresça, tanto em nosso coração quanto no mundo ao nosso redor.
Assim, que possamos cultivar essas virtudes diariamente. Que, ao reconhecer a ignorância do Mal, sejamos ainda mais comprometidos com a sabedoria do Bem. Pois, no fim, tudo retorna à sua origem — e a origem é, e sempre será, o Bem.
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