Vida é para os que Sabem Viver
As tempestades da vida são inúmeras, bem sabemos, principalmente no momento em que o mundo se apresenta atualmente.
Mas, meu desejo sincero é que elas não nos tirem a fé por dias melhores.
Às vezes, pensamos que os nossos dias giram em torno de tornados, tormentas infinitas aos quais nos cobrem de desespero e dor, onde a saída não encontra a porta libertadora para nos livrar da escuridão.
E tudo fica cinza, tudo vira cinza em nossas mentes como se cor mais nenhuma existisse no universo. Perdemos a capacidade de colorir até mesmo os sonhos.
O fato é que eles não mais existem quando deixamos de acreditar na fé por dias melhores. Quando isso acontece, mina-se a vontade de viver e ficamos à deriva dos maremotos. Naufragamos.
Portanto, saiba que, se existe algo que seja tão valioso em nossas vidas, é a fé que depositamos em dias melhores. É ela que nos tira pra dançar quando a chuva torrencial cai sobre as nossas cabeças, porque é ela que nos faz seguir o ritmo da esperança.
É a fé que não limita as nossas forças, a nossa luz e a nossa vontade de viver.
Não importa o quão difícil seja a situação que nos encontramos no momento atual, em que o mundo se apresenta, contanto que nada nos tire a fé por dias melhores. Este é o meu sincero desejo.
Não sei se eu saberia caçar as palavras da minha vida sem uma lista, mas também não saberia ignorar as expressões e vivências aleatórias que me aparecessem pelo caminho. Pois, quero a liberdade de navegar, criar, descobrir, encontrar, agregar… Mas não, não quero agregar tudo… Quero a liberdade de deixar passar, também. Gosto de listas, mas gosto de ir além delas. E quero assim… Quero navegar por entre os portos, mergulhar em águas profundas, agregar – mas não tudo, porque nem tudo me serve ou, pelo menos, pode não servir para sempre – e, então, desagregar.
Até onde se sabe a vida é uma só, uma só chance, uma só certeza.Vai mesmo desperdiçá-la vivendo de aparências?
A gente sabe que a vida não vem com bula e nem com manual de instruções. A gente sabe que tudo funciona na base do improviso, de um jeito meio bagunçado, meio torto, mas cheio de surpresas e emoções.
A gente sabe que tem que ser meio malabarista nesse espetáculo do improviso e que a chance de cair dessa corda bamba é grande, mas segue com um sorriso no rosto se equilibrando entre sonho e realidade. Cair e se ralar inteiro, faz parte.
A gente sabe que respirar é diferente de viver e que viver é essa coisa meio mágica e tão cheia de encantos que faz a gente querer parar o tempo, às vezes. A gente sabe que viver além de um privilégio é o maior de todos os riscos que alguém pode experimentar, mas corre o risco com prazer, dá a cara a tapa, cai, levanta, se descabela, se suja, dança fora do ritmo, mas é feliz e não se permite desistir porque viver ainda é a maior de todas as emoções de quem, ao invés de sentar na arquibancada da vida, escolheu fazer parte desse espetáculo fabuloso.
Você nunca sabe quando virou a ampulheta da sua vida.
Já pensou como aproveitará o grãos que ainda estão por cair?
Viver é como uma partida de futebol: não sabemos se vamos conseguir alcançar a bola, muito menos se vamos fazer um gol... Mas estamos correndo e tentando driblar a zaga.
Todos têm teorias sobre a vida, muitos sabem coisas sobre a vida, mas poucos são os que vivem a Vida.
Sei da vida
Sei da vida o que a vida sabe de mim
Sei andar perdido por onde me perdi
O mundo inteiro é do tamanho que sei
A verdade inteira é do jeito que acreditei
Sei tentar e persistir
Sei errar e evoluir
Mas do mundo perfeito que existe, ouvi dizer
Nunca estive ali
Tudo o que sei da vida
É o que a vida sabe de mim
O viajante, pela manhã, diante do cultivar & guardar, reforçou um aforismo:
"A sabedoria, muitas vezes, não é o ganhar na vida e sim, saber vivê-la".
Quem nessa vida, não se entristece ou se aborrece, está se enganando ou enganando alguém. Saber viver bem, nessa condição, é a questão.