Vida e Morte
O oposto da VIDA não é a morte, é o sono. As pessoas passam a maior parte do dia dormindo. Muito mais do que as oito horas.
... E tudo isso parece tão PEQUENO diante do “Não!” que a Senhora Morte sussurra, quando minha Alma grita “Sim!”.
É ela que há de me ensinar a diferença entre a acolhida e a despedida, entre aquilo que “possuo” e aquilo que sou - desse aprendizado, depende a felicidade ou a dor que hão de conduzir minha mão, enquanto escrevo minha história.
A Senhora Morte tudo pode sobre aquilo que “possuo”, e nada pode sobre aquilo que sou. Talvez porque só na minha imaginação, as coisas e pessoas são minhas; talvez porque minha real natureza pertença à dimensão da Vida que sussurra “Não!”, quando a Senhora Morte grita “Sim!”
O maior troféu do herói é ser lembrado depois da morte, é isso que eles chamam de viver pela eternidade.
Sou tudo que posso e quero ser, mas quando, o assunto é vida ou morte eu eu apenas sou sopro..... Natalirdes Botelho.
A vida é um sorriso no sopro da morte. A morte é um estágio de convalescença onde a alma adormece por um determinado período de tempo e logo lança voo para que um novo ciclo de vida se inicie...Seja no seio familiar ou afins. A alma está sempre em transição. É imortal. E sua essência é o aprendizado que nos deixou para que tenhamos força para prosseguir e deixar fluir essa energia que fica e começar um novo clico que ressurgi. Assim como o camaleão que simboliza mudança, flexibilidade, capacidade de adaptação e evolução e também como a águia que se restaura de sua própria cinza e se reinicia. Somos seres mutáveis em constante renovação seja na morte ou seja na vida.
Todos os dias, somos confrontados com o cheiro da vida e o cheiro da morte. O cheiro da vida transborda renovação e vitalidade, enquanto o cheiro da morte nos leva à reflexão e nos lembra da finitude das ações. Diante deste dilema, qual escolha você faz hoje?
FLORES NA ALMA
Quando a morte chegar
As flores serão imortais
Os lameiros verdes e frescos
As fragas estarão escaldantes
Pois quando a morte chegar
O meu coração sentirá paz
Murmurarei uma canção
E as aves levarão a minha solidão
Para longe sem eu saber
E na mão de Deus descansarei
A minha alma
Quando a morte chegar
Sentarei-me num palácio encantado
Como numa escada estreita de ilusão
Entre um suspiro tímido de idos adormecidos
Quando a morte chegar
Espero estar pronto para recebê-la
Com a paz das flores na alma
E sem tempestades no coração desta minha partida
A morte não deve ser tratada como um tabu. Trata-se de um recomeço a caminho da evolução e vida eterna perante a Jesus Cristo, nosso Senhor.
Se eu soubesse o dia da minha morte eu faria uma festa e convidaria a todos que amo, com certeza todos os meus amigos. Se eu soubesse o dia brigaria mais, amaria mais, abraçaria mais, conversaria mais, escutaria mais, pedoaria e pediria mais perdão. Se eu soubesse o dia, faria tudo que faço hoje no entanto com mais intensidade. Se eu soubesse o dia.
Existe apenas um momento em que não vale a pena se arrepender:
É quando se está no leito de morte e, ao olhar para trás, arrepende-se do que não foi feito para não desagradar aos outros e dos instantes de felicidade que não foram aproveitados.