Vida e Morte
Para o romântico só existe um meio de vida e um de morte, respectivamente: sufocar alguém com um romance e sufocar-se pela falta dele
Juras de morte
O amor bebe em minha taça.
Senta à minha mesa.
Não antes de adocicar minha bebida
Predileta
E temperar minha comida
Com pimenta malagueta.
Que arrebenta em ardor
De fogo que acalora tudo em volta
De mim.
Meu corpo e minha alma
E brinda à minha medida
De alegria. Enorme.
Esquenta a minha voz
Quando canto solto fagulhas e
Brasas incandescentes.
E fico nesse êxtase por que
Não me dá trégua.
Refugia-se em meu leito
Refestela-se em minha cesta
Tem nome e sobrenome
Impressos na página da minha vida
Em letras garrafais.
Fiz pacto de sangue
E juras de morte com o amor
Assim:
Ir embora daqui quando ele se for
De mim.
O teatro é semelhante um cassino onde o jogador aposta na sorte da vida para ganhar, mas é a morte quem vence a partida.
A MORTE DO VENTO
Com a morte do vento
Tudo parou...
As folhas das árvores
perdeu os movimentos,
e as aves emudeceram.
A poeira abaixou...
E com o aumento do calor,
toda gente ficou no sufoco
correndo de um canto a outro
se abanando feito louco.
De nada adianta a janela do carro aberta
ao transitar pelas estradas.
Aquele vento a roçar no rosto
sumiu de forma inesperada.
O mundo todo está em alerta
com a falta do vento.
Vento que sopra...
Vento que vem e vai!
Vê-se volta,
à bater em minha porta!
Não espere por uma vida após a morte, não espere uma segunda chance, essa pode ser a sua única oportunidade de ser feliz.
Se a vida fosse do tamanho da eternidade e a morte um sopro, muita coisa mudaria... Mas os amores que se fundem no viver e morrer seguem perenes e intensos em qualquer espaço tempo.
O chão e a morte não são espaços tempos a se buscar, evitar ou temer. A lembrança das suas existências deve apenas ser uma firme aliada no maturar da sinceridade que lhes intermedeia.
"Um dia todos irão cair no leito da morte. Mas não irão saber que não existe Deus.
Pois depois da morte o pensamento é inexistente, a vida eterna é impossível e o paraíso é uma utopia!"
VIDA E MORTE...
(Bartolomeu Assis Souza)
Vida e morte...
São as mesmas coisas...
Passado, presente e futuro...
Um não existe sem o outro...
Na hora certa a vida vai cobrar...
Renova o espírito...
Não admitas rebeldia...
Segue em frente...
É necessário que a morte seja maior do que a vida, pois somente assim aquela se ilude pelo (f)ato de não ter existido além de si mesma.
Vida e Morte
Muito se escreve e pensa sobre a vida, é um conceito muito complexo e nunca ninguém conseguiu explicar com um alto grau de convencimento. Algumas coisas não se descreve com palavras, pois as mesmas não são suficientes para descrever tais sentimentos, vida e amor jamais serão explicadas como são sentidos, talvez seja porque os dois são sinônimos, afinal, vida é amor e amor é vida.
Todos vem ao mundo muito frágeis, somos dependentes dos outros, evoluímos e aprendemos ao decorrer da vida e vivemos nosso auge de poder físico e mental na vida adulta, mas a vida é um ciclo, aquele mesmo momento frágil que ocorreu na infância se repete em nossa velhice, nossos corpos ficam lentos, frágeis, aos poucos voltamos a ser aquela criança indefesa, uma noite após a outra, cada acordar reinicia um novo dia, um novo desafio.
Até que em algum momento, assim como no início, fechamos os olhos, como em um breve cochilo na infância, só que dessa vez não mais os abrimos, encontramos a paz, voltamos aos braços de Deus.
Nunca morre aquele que vive no coração dos seus entes queridos, o corpo é apenas um invólucro onde reside o espírito, esse sim é o que importa.