Vida e Morte

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As crises psicológicas muitas vezes fazem parte do indivíduo que vive onde não pensa e pensa onde acredita não viver mais. Acredita que a morte seria o melhor remédio, porém não conseguindo morrer, se refugiam em quartos escuros formados por imagens de suas depressões. Depressão que entendemos, ou formamos uma ideia de que seja como que diminuição de um espaço, a vida vai se definhando.

Inserida por juscelino53

A pressa

As pessoas têm tanta pressa nessa vida...
Pressa para conseguirem fazer as coisas antes da morte!
E não são capazes de notar que nada fazem e só correm.
Que nada vivem e só morrem!

Inserida por LaianaVieira

É fácil entender por que procuramos
A vida toda por um amor;

Nós viajamos muito no intervalo
Da vida e da morte;

Aprendemos, choramos
Somos felizes e somos tristes;

Nascemos sozinhos, morremos sozinhos
Não é um enigma, mas tentamos mudar o início e o final
Enquanto vivemos.

Inserida por ricardoteixeira

A vida é um jogo, nada mais. Uns ganham, outros perdem, cada um por si, etc. Vocês sentem-se livres mas há regras, leis. Trata-se de dominância. Quanto mais poder e controlo tiverem, maior será o poder e controlo que terão. Quando morrem, ficam fora do jogo, ou seja, vocês perdem. Foram eliminados. Isto significa: Todos acabam por perder, no final. As pessoas costumam criar imaginações, sonhos, coisas desnecessárias em vão.

Inserida por GlobusFinitium

Estou perambulando até o fim da existência.

Inserida por emillihaskel

Após um choque, abri os olhos e me vi acorrentado.
Acorrentado ao passado, com belas lembranças, momentos únicos...dias lindos e agradáveis.

Olhei para o outro lado e vi o tempo passando, gritei para ele esperar, mas indiferente continuou seguindo
sem responder, de forma estranhamente elegante e devagar.

O ambiente ficava mais cinza a cada passo que o tempo dava... e eu ali, acorrentado, preso ao passado.

As correntes me ligavam em um foco de luz, mas era uma luz isolada, o contorno todo negro e o interior formado por imagens estáticas, não se moviam.

Olhei novamente para o tempo e ele com um sorriso no canto da boca disse: "Graças a mim, teve aqueles momentos,
mas foi graças a ti que eles se tornaram eternos."

Eu retruquei: "Porque você não pára? Eu QUERO viver aquilo mais uma vez!!"

Ele finalizando disse: "Eu sou constante, mas você não, não podes viver o passado e o presente ao mesmo tempo, quem dirá o presente e o futuro, venha comigo ou morrerá no passado."

Imediatamente as correntes sumiram, fraco me levantei, pernas trêmulas vi o tempo, já de costas, indo em frente e deixando um caminho para eu seguir...

Inserida por MarcosH

“Quando estamos distorcendo as coisas demasiadamente, morremos para que a vida possa agir em nós”.

Inserida por IrleiWiesel

Tudo é uma questão de termos nossas dúvidas respondidas e os caminhos traçados, não existe nada na vida que não seja passível de transformação, aquele que se bloqueia em uma nuvem de poeira, sufoca até a morte.

Inserida por eduardothomas

(...)
Enquanto poeta Alvaro Giesta, a liberdade da palavra, no uso poético que lhe é dada, permite-lhe, em O Retorno ao Princípio, filosofar acerca da morte. A morte, que é a garantia da ordem no mundo dos homens, que é o que concede o diálogo, pois, no mundo humano adquire-se a vida através da morte. Só, assim, a vida tem sentido.

A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.

A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.

(...)"

do posfácio ao livro O Retorno ao Princípio, de Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

inclina-se o decadente tempo
para o ir das frias águas
onde misteriosa
e incógnita
é a sorte.

nessas fontes enigmáticas
a luz, antes intensa, deixa de o ser
e cai no esvaziamento.

é o tempo do inverno!
ali, nesse tempo, a matéria se nomeia
MORTE.

nessa permanência intemporal
permanecemos esquecidos
mas, em essência, somos.

*

desse tempo etéreo
pulsando
um halo se evola,

quando
a lucidez em indizível ciência
estremecida
traz da essência o ímpeto
que ressumbra desse húmus,

até aí ignorado.

ilumina-se a uma luz
intensa
essa penumbra crepuscular;

como na árvore,
que do cálamo em sono mergulhado
se acendem em flor os gomos
essenciais à VIDA.

in "O Retorno ao Princípio", Editora Calçada das Letras, 2014

Inserida por alvarogiesta

Os grandes não morrem, apenas descansam nas entrelinhas de suas histórias, ressurgindo a cada amanhecer!

Inserida por adylcarlos

Dizem que a curiosidade mata, mas as vezes na verdade é ela que mantem aqueles que esperam nas surpresas da vida.

Inserida por AndersonBarreto

Passageiro do nada

Picotou-me o coração a vida.
E para sempre me quer assim.
Faz-me sentir não credora de mim.
Culpa-me por respirar,
E por não valorizar este ato de amar.

Rapinou-me a mente a morte,
Sem traumas me parou.
Debruçou-se sobre mim
E as chamas da vida,
Uma a uma de mim arrebatou.

Desfez-se de mim o tempo,
Que nem para a morte
Nem para a vida me entregou.
E sobre meu corpo, vivo morto.
O tempo se largou.

Enide Santos 30/10/14

Inserida por EnideSantos

Nada muda se você não estiver disposto a mudar.

Inserida por vivendooamor

Ouço ruídos estranhos durante a vaga e silenciosa noite. Quando o tic-tac do maldito relógio que soa em eco pelo corredor deserto faz minha mente oscilar. Realmente posso estar vulnerável à morte. De fato pessoa nenhuma poderá me salvar enquanto meu corpo estiver queimando, quando o sangue borbulhante escorre sobre meus braços e em pingos tocam o cálido solo das trevas.

Inserida por theulli

Algumas vezes arriscamos a vida quando não é preciso e a protegemos quando não faz sentido.

Inserida por RodrigoQuito

Ao que trabalha,
Um dia não basta.
O dia passa, sem que veja,
pois, quando acorda os braços,
já estão dormindo, os olhos.
Eles não se cansam de morrer
todo dia.
Não importa se está quente,
ou frio,
Não importa se está doente,
febril.
Faça chuva ou faça sol,
você tem que estar lá,
às 4, 5, 6, 7...
da manhã, que seja !
A gente morre a cada dia,
do mesmo jeito.
Contudo, os preguiçosos
ah... os preguiçosos,
Não tem pressa...
Nada a declarar,
quanto aos preguiçosos,
afinal, a vida é um Fred !

Inserida por mateusmeireles

A matemática me entediava justamente pela exatidão, porque na vida nada é exato, com exceção da morte.

Inserida por farahbucater

Amanha, 2 de novembro.
Muitas famílias homenageiam seus familiares que partiram com flores e orações.

Visitam seus túmulos,
numa tentativa de uma ultima conversa,
um ato de carinho a alguém que tanto amaram...

Amaram?
Nunca deixamos de amar.
A ferida da partida sangra a cada lembrança.

Sinto falta de minha mãe e de minha avó todo santo dia.
Não há despertar que não me venha à memória
as ausências de suas presenças.

Não sei se irei ao cemitério amanha.
Talvez fique em casa, com minha família,
homenageando essas mulheres que forjaram quem sou, cuidando dos que amo.

Dói cada vez que tiramos a casca dessa ferida.
Rezarei pelos amigos que partiram e, principalmente,
por suas famílias que aqui ficaram.

Estamos de passagem,
mas como nos apegamos a essa estação terrena...
Somos carnais demais.
Particularmente, sou.

A percepção desse meu apego a matéria
me faz pensar o quanto tenho que evoluir em minha Fé.

Quem tem Fé, Confia.
Confio no Soberano Árbitro dos Mundos.
Acredito em sua ação nossas vidas.
Mas como temo estar longe de seus planos.
Senhor, meu Deus, perdoe minha pouca Fé.
Que seja sempre feita a Tua Vontade.
Amém.

Inserida por AugustoBranco1

Não existe motivo para viver, mas só por estar vivo já se tem um bom motivo para viver.

Inserida por Drakon