Vida e Morte
Anagrama
Tremo de temor da morte,
Mas és a diva da vida.
Prensa tua perna e pensa:
Teu motor está morto?
Dana aquele que anda do nada,
Mas lotas aos talos os altos
E teimas que miaste aos metais.
Entras em transe?
Torce para um certo corte
E terá ao tear uma reta.
Medita pela temida medida,
Terminas tuas mirantes mentiras.
Não é a morte, nem a vida, nem os anjos, nem a espada, nem as aflições poderá separar-nos do amor de Cristo; só apenas o pecado nos afasta desse amor.
A vida, é claro, jamais captura toda a atenção de alguém. A morte é sempre interessante e nos atrai. Assim como o sono é necessário à nossa fisiologia, a depressão parece ser necessária à nossa economia psíquica. De alguma forma secreta, Tânatos, além de se opor a Eros, também o nutre. Os dois princípios atuam em oculta harmonia; embora Eros predomine na maioria de nós, em ninguém Tânatos está totalmente subjugado.
O fogo, elemento da natureza,
Que em suas chamas tão intensas,
Pode trazer a vida ou a morte,
Dependendo do seu uso e da sorte.
É um poder que nos foi dado,
Mas também um grande desafio,
De saber controlar sua chama,
Para preservar o meio ambiente, nosso lar.
Pois quando o fogo não é domado,
E se espalha descontroladamente,
Devasta florestas, animais e pessoas,
E deixa a natureza ferida e carente.
A preservação é a nossa responsabilidade,
De cuidar da fauna e da flora,
De proteger os ecossistemas e as reservas,
E garantir que tudo continue em harmonia e concordância.
Pois a beleza da natureza é frágil,
E pode ser facilmente destruída,
Se não tomarmos as medidas necessárias,
E agirmos com responsabilidade e consciência.
Que possamos aprender a preservar o fogo,
E usá-lo com sabedoria e parcimônia,
Para que a natureza continue a brilhar,
E a vida siga em sua plenitude e harmonia.
O que nos motiva mais a viver do que a própria morte?
Precisamos da morte para nos dar vida.
Por mais contraditório que isso pareça, é a pura verdade.
A vida é a busca constante pelo significado, enquanto a morte nos lembra que o tempo é limitado. Aceitar a mortalidade é a chave para viver uma vida plena e significativa
Se a morte viesse hoje reclamar a minha vida , saiba que o meu último pensamentos foi você e seu lindo sorriso ,então iria partir com a ânsia de querer novamente os seus beijos e levaria a loucura de nossa relação e nossos atos profanos , e sem remorso ou vergonha eu iria partir pois não a nada mais puro e lindo do que nosso doce pecados , e como a morte sorriu para mim então para a morte também vou sorrir pois estou em paz e agradecido, pois você me concedeu a honra a oportunidade de nessa vida a você ter amado
A vida é uma oportunidade única e limitada, por isso não deixe para viver depois da morte o que pode ser vivido agora.
"A morte começa quando
você nasce. Não existe
morte sem vida,
nem vida sem morte."
Livro: Aceite ou Mude...
Não é preciso ter medo de se aproximar da morte para aí encontrar a vida; as forças que conduzem à morte são também aquelas que reconduzem à vida. É preciso amar e temer a doença, para poder cuidar dela.
"A vida é enigmática,
tem várias mistérios e o
maior deles é a morte."
Livro: Pare, Reflita & Inspire-se...
O poeta
Seus versos carregam as dores do mundo,
a vida, a morte, a paixão, a saudade.
Sua alma é feita de sonhos profundos,
da poesia é a mais fiel amante.
Do amor e da dor, ele tira inspiração,
das flores, das estrelas, da natureza bruta.
Cria mundos imaginários, sem noção,
formando rimas, poesias, em sua conduta.
Ao encantar seus leitores, ele se renova,
renasce em cada verso, em cada estrofe.
Seus olhos brilham com o sol ou com a chuva, sua alma inspirada pela arte nunca sofre.
E assim, o poeta segue sua jornada,
no labirinto da vida sempre em busca
de palavras que possam ser combinadas,
em versos perfeitos, de beleza e luta.
Que seu legado seja eterno, imortal,
pois sua alma viva habita em cada verso.
O poeta é a voz do povo, o som vital,
que ecoa pelos séculos em universo.
A vida está para morte da mesma forma que o parto está para vida. Assim como não sabemos o que nos esperaria após o útero, não sabemos o que nos espera no além vida;
Somos nutridos no útero, paridos no tempo que devemos abandonar nossa velha estada... não seria isso a vida? não estamos sendo nutridos para outra realidade maior com maiores desafios?
A morte é o parto, não um aborto. A morte nos entrega a eternidade da mesma forma que o parto nos entregou para o viver. Não se iluda de uma vida gestacional, e não entenda a morte como um fim, ela é a passagem para o tipo de vida que você viveu!
Quer ter a certeza de que sua eternidade será boa? viva Cristo hoje! Se vivermos uma vida regrada do eu, centradas em nós mesmos, como esperamos ter Ele como nossa companhia na verdadeira realidade?
Estamos de passagem na Terra, e o que nos espera é tão diferente daqui, quanto isso que agora vivemos é diferente do útero que nos abrigou.
E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
(I João 2:17)
Deus, pai da vida e da morte, pai de amor intensamente puro. Por vezes ficamos devido a preocupações, sem a concentração para orar. Simplesmente as nossas cabeças não nos permitem atingir a calma. Quantas noites mal dormidas já passamos por falta da paz interior? Sem perceber, algumas vezes não nos sentimos merecedores da paz, aflitos, não conseguimos nem rezar direito. Pai a sua bondade é infinito, perdoe os nossos erros, apazigue as nossas almas. Que as suas bênçãos cheguem como bálsamo e os nossos espíritos absorva a calma e a luz! Abençoe as nossas famílias, amigos e a todos. Amém!
MORTE E VIDA MIRINDIBA - "Relenda"
Demétrio Sena - Magé
No alto do Mirante do Bonfim em Magé, na baixada fluminense, existiu uma tribo na qual uma índia deslumbrante, chamada Mirindiba, era muito amada por todos. Mirindiba era filha do Pajé. Já eram tempos de colonização, Portugal (país descobridor do Brasil) já estava em pleno desbravamento da ilha de dimensão continental descoberta, e muitos portugueses logo descobriram Magé. Nessa descoberta, um jovem português avistou Mirindiba, foi avistado por ela, e ambos se apaixonaram perdidamente. Vencidos o estranhamento de natureza étnica e a timidez, ambos não demoraram a estabelecer contato mais próximo e a namorar. Tentaram manter segredo, pois Mirindiba era prometida a um jovem índio de outra tribo, mas as árvores, assim como as paredes, têm ouvidos. O pai de Mirindiba soube do romance, chamou a filha para uma conversa e explicou que seria obrigado, por tradição local, a lançar uma maldição sobre a filha, se ela insistisse no amor proibido. Mirindiba não respondeu sim nem não. Manteve silêncio e arranjou uma forma de marcar um encontro com o jovem português, no ponto mais alto do mirante, para um plano de fuga. Talvez Mirindiba tenha duvidado que seu pai lançasse a maldição. O que ela não sabia é que a maldição era prévia e já estava lançada, para o caso de haver desobediência. Mal chegou ao local do encontro, naquela tardinha chuvosa, a jovem índia sentiu seus pés criarem raízes e começarem a afundar. O solo cobriu até suas canelas, o corpo da jovem foi se tornando um tronco grande de árvore e seus cabelos logo se tornaram uma bela fronde, com folhas desconhecidas na época. A árvore ali reinante se fez tão bela e diferente, que era impossível não identificar Mirindiba, mesmo ela tendo sido completamente descaracterizada em seus pormenores de humanidade visível. Ao chegar ao local do encontro, o jovem português a reconheceu imediatamente. Sentou em uma de suas raízes sobressalentes e chorou; chorou muito; a noite inteira. Tanto, que seu corpo se derreteu junto ao choro, se misturou ás águas da chuva e ajudou a irrigar a árvore com uma essência tão especial, que Mirindiba se tornaria extremamente longeva, centenária, quiçá imortal. O pajé, pai da índia, também morreu logo depois, de puro desgosto, longe dali. Ele amava sua filha, mas a maldição era inevitável e tinha que sair dele, mesmo que a sua boca se fechasse. Até hoje, Mirindiba pode ser vista como uma bela árvore que se destaca no ponto mais alto daquele mirante. Mirindiba é de Magé. Do Mirante do Bonfim.
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Nota: Lendas não têm autor/autora. Brotam no imaginário popular e se tornam imortais por tradição oral. Mas também ganham versões diferentes, especialmente na literatura. As redações (ou releituras), estas sim, têm autores ou autoras. Anos atrás dei uma redação em versos a esta lenda, publiquei no livro MALDIÇÕES AMORES E CRENÇAS, que lancei com Benedita Azevedo, e agora fiz redação em prosa, mais uma vez para enriquecer a narrativa da lenda mais popular do Município de Magé.
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#respeiteautorias Isso é lei.