Vida e Morte
Ela sabia que não encontraria seu príncipe encantado, nem mesmo um rapaz que soubesse o que fazer com ela.
A vida perguntou para a morte:
"Por que todo mundo me ama e te odeia?"
A morte respondeu:
"Porque você é uma linda mentira e eu sou uma dolorosa verdade."
Quem morre por amor à vida e quem morre por amor à morte? [...] Obviamente um suicida é o oposto de um mártir. Um mártir é um homem que se preocupa tanto com alguma coisa fora dele que se esquece de sua vida pessoal. Um suicida é um homem que se preocupa tão pouco com tudo o que está fora dele que ele quer ver o fim de tudo. Um quer que alguma coisa comece; o outro, que tudo acabe.
Se amor vive além da morte.
Constância eterna hei-de ter;
Se amor dura só na vida,
Hei-de amar-te até morrer.
De repente tinha-se tornado questão de vida ou morte conseguir aquilo. De vida ou morte era exagero, mas de sanidade ou loucura, não.
-Morte em vida
Desperto doa meus sonhos
Se foram os momentos risonhos
Afasta-se a felicidade,
Vem à revolta e a realidade
A depressão a cada dia me invade...
Fazendo-me mergulhar,
Em um mundo de maldade entre choro, desesperos angustiam...
Arrependo-me de ter nascido.
O bom hoje, pra mim não faz sentido,
Não existe sanidade
Não existe alguém por mim.
Só eu sigo,
Adiantando o meu fim.
O amor não existe,
Existe uma dor,
Alguém feliz por te ver chorar!
Por isso, sorrio,
Mesmo nos caminhos mais sombrios,
Às vezes a droga,
Ou como tu chamas “O tempo”
Assalta-me lágrimas,
Lágrimas transparentes,
São como serpentes.
Do meu futuro não espero nada,
Simplesmente encurto minha sentença.
Desvio da estrada
Talvez um dia perto do meu fim,
Mesmo que fim signifique tarde demais,
Eu descubra que as pessoas
Sabem viver bem mais
Do que um bastardo ou incapaz!
Provem e lutem por um momento de esperança...
Que realmente possam acreditar
Que o futuro é cada criança...
Desculpe-me, más não me cobre demais,
Toda calma e amor não me pertencem mais...
Se foram com minha alma!
Provem-me que Deus existe,
Dêem-me alguma pista,
Antes que eu desista...
Não grite comigo,
Sou confusa e não surda...
Finjo-me muito bem de muda,
Más quem cala vê e sabe,
Muito mais que quem se ilude com a malandragem...
Que os governadores e políticos de amanhã...
Honrem honestidade,
E não a grana da cidade...
Parece tão medíocre, que eles caluniem...
Sem na eleição, por nós dizem.
Promessas e com a mentira oculta se reúnem!
Há muito mais crianças no hospital,
No que verdades em fulano de tal...
Daquela boca sai tanta sujeira...
Antes arrancassem à língua.
Acabaria a revolta justa
Da sociedade sofredora e sem culpa!
Aqui grafo e relato
A sujeira dos verdadeiros ratos...
Ladrões disfarçados de chefões...
Morreria feliz se fosse agora,
Não sentiria falta...
Existem outros mundos afora!
Aonde talvez, com os que se foram.
Realmente haja amor, verdade, lealdade.
Tudo o que nos falta na humanidade...
— O que fazemos em vida, ecoa na eternidade.
— Conheci um homem que disse uma vez que a morte sorri a todos nós. Tudo que podemos fazer é sorrir de volta...
— Senhor proteja minha família, para que um dia eu possa abraçá-los novamente...
A morte, ninguém pode experimentá-la em si mesma (pois experimentar é da alçada da vida), só é possível percebê-la nos outros.
Não há vida sem morte, como não há morte sem vida, mas há também uma “morte em vida”. E a “morte em vida” é exatamente a vida proibida de ser vida.